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31.8.04

Efemeridade da vida 


That's the way it goes, talvez já tenha acontecido isso com você. Segue meu raciocínio. Mas cuidado: eu ainda não absorvi completamente os fatos. Talvez diga inverdades ou coisas sem sentido.

Um puta amigão meu e uma puta amigona minha namoravam. Quer dizer, eles já eram meus amigos antes de começarem a namorar. Eram também amigos um do outro. Aí, nesse finde, terminaram. E eu ainda não entendi isso muito bem...

Enfim, acontece, né?

Huh-huh-huh... Yeah-yeah... Fire!... Fire! 


Uh, hey dude, check this out!

Yeah, yeah, check it out!

Qualé o pente que te penteia? 


Ligue já para zero onze catorze zero meia e receba em sua casa fraldas GERIÁTRICAS. E quanto você paga por isso? NÃO responda ainda...Eu NUNCA entrei nessa onda de PENTEAR o cabelo. Ah, NÃO, JACRÉ, comigo, NÃO... Pentear o cabelo é pra VOCÊS. O meu NÃO dá... ele se REBELA. Mas espere aí e PERMITA-ME organizar os pensamentos.

PRAXE familiar: -Filho, você NÃO vai pentear o seu cabelo?

Resposta: -NÃO!

PRAXE familiar: -Como NÃO?

Enfim, vamos encurtar os DIÁLOGOS e partir pras cabeças. NÃO compensa me estender em PROLEGÔMENOS, vamos adotar uma postura científica mais RIGOROSA e partir aos FATOS objetivos e PRECISOS.

O PADRÃO de crscimento do meu cabelo é ALEATÓRIO e multidirecional, FATO primeiro. (Em que DIFERE de minha barba, que -talvez por CONVENIÊNCIA ideológica- tende à esquerda.) Meu cabelo é ondulado, o QUE faz com que esteja sempre embaraçado. Ele NÃO é GROSSO e pesado o suficente pra ter um CAIMENTO natural e DIMINUIR, portanto, o tamanho de minha sinagoga, nem FINO pra ficar ESPETADO e contribuir para meu visual SUPLA, tá ligado?

NÃO sou o que se pode chamar de higiênico CONVICTO. Confesso que, no quesito assepsia, tenho um certo DISTÚRBIO de caráter. Esse FATO é relevante se formos considerar as CONDIÇÕES DE MANUTENDÇÃO mais persistentes no cabelo. Como está -na maior parte do tempo- sujo ou SEMI-sujo, seus fios TENDEM a ser mais, por assim DIZER, perseverantes. O que faz com que NÃO aceitem a DISCIPLINA imposta pela escova, pente, ou afins. Mas veja SÓ que beleza:

Puxa, depois que eu comecei a usar os produtos da Rua Cadiriri, minha vida mudou! Olha só os meus cabelos: caíram todos!


Retomando, conforme JÁ foi dito, meu cabelo assume um padrão de crescimento ASSIMÉTRICO e, no mais das vezes, verticalizado. RETIFICO: verticalizado no CUME e horizontalizado nos VALES e depressões (periféricas, PERFEITAMENTE). Por assumir, JUSTAMENTE, este padrão, aliado à questão higiene e aos fatos -inéditos- que irei INTRODUZIR a seguir, meu cabelo se MOSTRA impossível de se pentear. Mas este aspecto será ainda ABORDADO.

Com certo ESFORÇO é possível fazer com que meu cabelo enquadre-se nos MOLDES. Mas a verdade é que fica muito FEIO. Por um mero valor ESTÉTICO e, NÃO nego, uma tímida VAIDADE, recuso-me a pentear o cabelo pra NÃO ficar JECA.

28.8.04

Grande mãe 


Era uma velha chata, dessas solteironas, matronas e gordonas (só pra rimar). Mas aí a história dela se perdeu no tempo e na memória. E só o que restou foi essa sensação de coisa inacabada...

Prólogo 


É uma coisa meia confusa na minha cabeça.. A gente estávamos meio que

Ah, que se foda, cansei!

26.8.04

Aquém da lenda 


Essa história é uma VELHA lenda que se contava onde NASCI.

Fala de uma garota MUITO bonita, mas muito TÍMIDA. Embora fosse extremamente inteligente, era BASTANTE ingênua.

Um dia, um RICO homem apareceu na cidade e DISSE a seu pai -que também não era NENHUM exemplo de esperteza- que se CASARIA com ela.

O pai, vendo sua OPULÊNCIA, imediatamente aceitou.

Na VÉSPERA do casamento ele desvirginou a garota e FUGIU em seu Cadillac dourado.

Ela NUNCA mais arranjou outro AMANTE, namorado, marido, HOMEM, ou coisa QUE o VALHA.

Blogueiros 


Talvez eu seja o único dono de blogue que não lê outros blogues -ei, Hermínia, você é exceção!- e nem, realmente, gosta deles.

Quer entrar em minha vida? Azar o seu, eu não quero entrar na sua.

Fato rápido: eu leio mais sobre blogues que os próprios.

Schedule 


Tudo é uma questão de como você ocupa seu tempo. Por exemplo, eu ocupo o meu tentando ser genial. é um bom exercício, um desafio infinito.

Mas me contento em ser, meramente, mediano. Ao menos escapo da mediocridade... por pouco, pouco, muito pouco mesmo.

Diálogo 


-Nossa, que espelunca!

-Desculpa, gatinha, mas é o que eu posso pagar...

-Você tá maluco? Nunca que eu fico num lugar desses! Olha só pra isso... olha essa renda na colcha... e esse plissé na cortina? Desculpa, bem, mas papel de parede imitando árvore não dá...

-Mas... a gente veio aqui pra quê? Quando a gente apagar as luzes, você nem vai ver...

-O quê? Apagar as luzes? Pirou de vez? Tá louco, é isso? Apagar a luz e deixar esse monte de insetos, baratas e ratos livres e imperceptíveis??? Nem morta!

-Mas...

-"Mas" nada! Me leva daqui! Agora!

-Mas eu já paguei...

-Foda-se, japa gay é um oriental viado... vamo embora!

-Mas eu economizei o mês inteiro pra te trazer aqui...

-Pois, da próxima vez -se houver, é claro-, economiza por dois meses e me leva num lugar decente.

-Mas eu não tenho muitas condições... meu salário é mínimo, você sabe que a grana é curta...

-Bom, se você não tem grana, dá licença que há quem tenha. Eu não posso ficar perdendo meu tempo assim, com um zé-ruela como você.

Ela se vira, abre a porta e recebe o primeiro talho. Na nuca. Nem bem se vira e a navalha abre uma fenda em seu abdôme. Ela tenta falar, mas o corte feito em sua jugular a faz engasgar com seu próprio sangue. Antes de abandonar o cadáver e entregar-se a polícia, ele ainda copula com o corpo. Goza ardentemente. Não ia ser uma virgem fresca que o faria desperdiçar um mês de salário.

Direção 


Eu acordei DENTRO do carro. Tinha sido uma noite ESTRANHA, mas as recordações eram BOAS, embora escassas. Acordei com o sol ARDENDO meus olhos. Por sorte o pára-brisa do carro é FILMADO, ameniza um pouco.

Lembrava-me de POUCAS coisas da noite anterior. Da noite FATÍDICA, pra ficar com um CHAVÃO. À noite esfriou um pouco, apenas o SUFICIENTE para embaçar os vidros. Quando eu vi aquela mancha de PÉ no pára-brisa tudo se ESCLARECEU.

Happy Birthday 


Porcô-ô-ô... porcô-ô-ô... porcô-ô-ô-ôôôô...Hoje é aniversário de 90 anos do glorioso Verdão. Na página oficial do time, nenhuma menção. No clube, nada além das obras. Nenhuma faixa nem avisos.

Ah, e ainda não começaram a vender os ingressos pro jogo contra o Corinthians no domingo.


E quase que eu esqueço. Parabéns, Palmeiras! 90 anos de glórias!

E fora, Mustafá!

Medalha de ouro 


Esta e esta são as provas de que esporte faz bem ao corpo.

Quase lá 


Agora tá quase como eu quero... logo, logo essas fraldas vão começar a feder...

Diarréia crônica 


E não é que eu tou recheando essas fraldas cada vez mais?

25.8.04

Mudança 


É... às vezes as coisas têm de mudar, não é mesmo?

Cena do crime 


Quando entrou em casa só pôde ver o que a fraca penumbra permitia. Restos. Pedaços e sobras. Via-se só o que se deixa. Deixa-se aquilo que não se quer e que não se usa. Deixa-se o que se pode deixar. E se leva o resto. Ou se deixa o resto. Se o resto é o que fica, o que se leva é o que não se deixa, como é óbvio. E o que fica também é óbvio.

Quando entrou em casa só pôde ver o que a fraca penumbra permitia. O óbvio. Óbvio que não da forma como se pensa no óbvio. Nem na foema como o óbvio pode parecer óbvio. Mas na forma pouco usual do óbvio. O óbvio que não se mostra, um óbvio que não é, por assim dizer, óbvio.

Quando entrou em casa só pôde ver o que a fraca penumbra permitia. Nada, poto que a penumbra era fraca. Talvez mais fraca fosse sua visão. Talvez mais fraca ainda fosse sua vontade de ver o óbvio. Talvez fosse óbvio demais para aceitar o que vira -ou não vira, ou não quisera ver.

Quando entrou em casa só pôde ver o que a fraca penumbra permitia. Morte. Tudo o que sobrara era a morte. Só isso era o resto, pouco óbvio, pouco aberto, mas pronto. Óbvio.

Acendeu a luz e a morte se tornou surpresa. O resto era o que havia ficado e o que se fora deixara traços.

O bolo, apesar de quente, havia muito fora desvirginado.

Competência 


Tudo que eu podia fazer, eu fiz.

Adiantou alguma coisa?

Claro que não!

Profecia bíblica 


Retirado da Agência Estado, quarta-feira, 25 de agosto de 2004:


Dave Matthews Band é processada nos EUA


Chicago - O estado americano de Illinois processou a Dave Matthews Band por jogar cerca de 360 quilos de excrementos humanos de seu ônibus no Rio Chicago, atingindo um barco cheio de turistas. O processo, anunciado ontem, acusa a banda e um dos motoristas de violar as leis estaduais de prevenção da poluição da água e pode acarretar em uma multa de US$ 70 mil.

"Nosso motorista declarou que não estava envolvido no incidente," disse o porta-voz da banda, John Vlautin em uma declaração. Ele disse que a banda "vai continuar a cooperar na investigação". De acordo com a ação, em 8 de agosto, um ônibus da banda estava se dirigindo para um hotel no centro da cidade, onde os músicos estavam hospedados. No meio do caminho, quando o ônibus cruzou a ponte da Rua Kinzie, o motorista esvaziou a caixa séptica do veículo, despejando todo o material no rio.

Mais de 100 pessoas que participavam de um tour de arquitetura foram banhadas com os líquidos mal cheirosos. O promotor disse que ninguém ficou ferido. "O acidente pode ser raro, mas não diminui os perigos ambientais e públicos ligados ao despejo de 360 quilos de excrementos humanos em um rio movimentado e em um barco cheio de pessoas," disse a promotora Lisa Madigan em declaração. Depois do incidente, o capitão do barco fez a volta e levou os passageiros de volta para as docas. Todos foram reembolsados e o barco foi lavado e desinfetado.

AP

Continuação 


E sabe o que mais? Mais nada.

ASPAS 


datena transmite apenas atenas? hoje, arena de atenas, antes de ouro. datena - 'na areia da arena de atenas é onde está a mina.
a mina é aí'.
datena? apenas datado.
atenas? apenas atenas.

24.8.04

requiem aeternaum dona eis 


Peter Hawk, ONDE quer que você esteja, que seja em PAZ.

23.8.04

Vernacular 


Serendipitoso: diz-se de pessoa que nasceu cagada, com o cu virado pra lua. Cf: rabuda.

Platitudes e ilações 


Uma vez ME disseram que eu NUNCA ia dar certo na vida.

E não é que ELES estavam CERTOS? Por que eu fui duvidar... que IMBECIL!

Lentidão 


Odeio lentidão... confira no sacal...

O espetáculo do crescimento 


Olha como as coisas crescem...

Passo-a-passo 


Mesmo que eu não POSSA te ver -rever- eu ainda assim SEI onde você está. E o que está FAZENDO. Sei, perfeitamente que... E-XA-TA-MEN-TE a...gora, você está girando a torneira da água QUENTE, mas só pela METADE, você não gosta da água muito QUENTE.

É o seu SEGUNDO banho hoje, você ainda não ENTENDEU a minha piada: "banho GASTA sua beleza", e segue fazendo suas coisas EXATAMENTE iguais. Sem nenhuma ALTERAÇÃO nos horários ou na rotina.

É incrível como você CONSEGUE ser rotineira. É quase BANAL, tudo que você faz é METICULOSAMENTE calculado, cronometrado, medido & pensado. RACIONALIZADO. Seus filtros morais, sociais e até FÍSICOS são racionais demais.

No começo, foi EXATAMENTE disso que eu gostei em VOCÊ: essa sua previsibilidade. Sabia, SEMPRE - e ainda sei, como você pode deduzir-, o que fazer pra te AGRADAR. Algumas coisas nos RELACIONAMENTOS são engraçadas, não é mesmo? Por exemplo -olha, eu nunca marquei, tou ESPECULANDO, portanto, não me acuse- eu acho que você DEMORA sempre o mesmo tempo pra GOZAR. É uma impressão que eu TENHO. Não que trepar com você fosse RUIM, mas era um esquema: primeiro um MALHO, depois essa... é... isso aí, depois a gente SEMPRE fazia assim mesmo... pois é... é... então, aí você JÁ gozava. Era bom, mas eu sabia SEMPRE o que fazer, NUNCA corria riscos. E um pouco do SEXO é isso, eu acho... correr riscos, dar a cara a TAPA. Sei lá, OUSAR, arriscar mesmo... fazer uma coisa que, a PRINCÍPIO -ou, por PRINCÍPIO- pareça uma perversão mas que, depois de um -CURTO- tempo, se torna QUASE um vício.

Mas não era nada assim, era ÓBVIO demais. Mas ERA bom.

Aí, do nada, você começou a me EVITAR. Não respondia mais às minhas ligações, não me ligava TAMPOUCO, diversos canos -seguidos- que LEVEI. Eu realmente não esperava por AQUILO. Nunca consegui PREVER que você iria me trocar por sua meia-irmã mais NOVA.

Mas não nego que ela É bem GOSTOSA.

Fora Bush!... né? 


Veja só isso, um grupo de artistas norte-americanos querem tirar o Bushinho de lá (da Casa Branca, a casinha branca): sem mais contextualização porque sou superficial demais....

Planejamento de aula 


Bom, classe, como vocês podem ver, isso aqui é um ho...? ...mem!Tema da aula: Técnicas de conquista e abate de fêmeas.

Objetivos: Após a aula o aluno estará apto a identificar, discernir e abordar espécimes de fêmeas para posterior acasalamento sexual.


Atividades:
Mostrar fotos de espécimes reais de fêmeas, fazer com que os alunos, por intuição própria, identifiquem os mais adequados a suas atitudes & compleição física. Expor teoricamente elementos característicos das fêmeas. Apresentar ténicas para distinção & evasão de espécimes masculinos camuflados (travestis).

Procedimentos/Materiais: Adendo- devido às precárias condições de ensino, torna-se impraticável trazer espécimes reais capturados para estudo pelo instrutor. A aula será, por motivo de força maior, absolutamente teórica. Fotografias de fêmeas em diversas situações reais: no bar, na rua, no cinema, numa festa, etc. Cópias (número variável de acordo com a turma) de diálogos ilustrativos hipotéticos com fêmeas. Referências filmográficas: filmes com o ator Ron Jeremy, cf: IMDb. Simulação de encontros casuais e intencionais. Detalhar traços masculinos em espécimes suspeitos, como por exemplo presença de saliências na altura da traquéia, excesso de pêlos, ombros mais largos que o busto, traços rústicos, etc. Situações e locais a se evitar. Prática de abate sob efeito de entorpecentes.

21.8.04

Coisas da vida 


Postar é assim mesmo. Às vezes dá; às vezes, não...

Patrulha espacial 


Eles me disseram que nunca mais ia dar certo. Mas eu não acreditei. Claro que não... era evidente que eu iria desrepeitar suas regras. A patrulha galáctica não pode ser feita por nenhuma outra pessoa. Eu devo aniquilar esse novo patrulheiro cósmico.

20.8.04

STATshot 


Publicado em The Onion:



Por que nós cometemos assassinato?

26% Nunca tínhamos cometido assassinato antes

15% O cachorro não nos disse para não fazê-lo

18% Achamos que levaríamos a cabo assassinato-suicídio

22% Era necessário para alavancar o enredo

19% Tivemos que lançar mão da afirmação de que mataríamos por um hambúrguer decente

Derradeiro 


Ai, tou sentindo uma dorzinha de cabeça...
Foi a ÚLTIMA coisa que senti ANTES de meu cérebro explodir: NADA.

19.8.04

Iluminação 


Não! Não! Afaste-se da luz!E tudo em que eu acreditava tinha ido pelos ARES... mais ou menos, de forma não muito LINEAR ou cronológica ou mesmo COMPREENSÍVEL. O que estava acontecendo era um puro CHOQUE de ideologias, um choque de valores e um choque FÍSICO. Mas não vou falar disso ainda, sua HORA chegará.

Quando eu era mais JOVEM -na verdade, até eu completar uns vinte e poucos anos- tudo era muito CLARO e evidente. Tudo se esclarecia diante de meus olhos e tudo se EVIDENCIAVA à minha frente. Mas é claro que nada era -e agora, muito menos- tão ÓBVIO.

Talvez somente a minha INGENUIDADE. Mas eu comecei a melhorar, a me esforçar mais, a me EMPENHAR nas coisas. A primeira coisa que fiz foi parar com TODAS as drogas, entorpecentes e ESTIMULANTES que consumia. E não eram poucos; tanto os lícitos quanto os ilícitos... mas se ficar ENUNCIANDO aqui tudo de podre que entrava no meu corpo, é capaz que te ASSUSTE. Mas, de qualquer maneira, CORTEI tudo, até com aquele churrasquinho acompanhado por uma CAIPORA e uma cervejinha com os amigos. Quer dizer, os AMIGOS eu mantive...

Bem, eu TENTEI manter, mas, pouco a pouco, eles se foram AFASTANDO de mim. Não sei bem por quê. Depois, eu DECIDI que era hora de cortar mais coisas que me fizessem MAL. Como o sexo, por exemplo. Não que não GOSTASSE de fazer, mas a verdade nua -hehe- e CRUA era que, quando eu não fazia, não CONSEGUIA me concentrar em nada. Imaginei que, se parasse de TREPAR por completo, com o tempo, isso iria passar.

Aí eu decidi que estava, finalmente, pronto para minha NOVA vida. Achando que seria feliz e, evidentemente mais ILUMINADO (lembre-se, foi por isso que comecei com as mudanças) prossegui FIELMENTE a meus desígnios. E foi assim que eu fui parar numa IGREJA.

"Ora essa," foi a PRIMEIRA coisa que pensei, "com que um cara como eu, agnóstico, com pretensões DEICÍDICAS, posso me converter a uma religião, qualquer que seja?" Mas resolvi entrar, MESMO assim. E o que vi me ABRIU os olhos.

Um padre -evidentemente, entrei na "casa do senhor" sem ser notado- mostrava a um COROINHA o apito para falar com deus. Quando o apito finalmente CUSPIU no garoto, o padre sarcasticamente -gargalhando, suando, tremendo nas bases e com um leve SUSPIRO- disse ao GAROTO que jésus não queria falar com ele por ser um pecador; e o recomendou que fosse se CONFESSAR.

Mas essa parte da história não tem NADA a ver, eu só queria dizer que ainda não fui convertido.

Depois dessa bobagem toda, acho que posso começar a falar SÉRIO. Eu só queria ser feliz. Não consegui e ainda estou TENTANDO. Aí depois teve aquela parte do CONFLITO físico que eu tinha mencionado antes, mas eu descobri que não IMPORTA. Aquele POLICIAL pobre coitado pediu pra morrer, MESMO.

E depois, tudo que eu ainda sei é que vou CONSEGUIR sair dessa porra dessa prisão estadual. Mas só depois que me derem minha dose DIÁRIA de morfina.

Status: 


Edição final - INCLUÍDO

18.8.04

Roteiro de leituras 


A sangue frio - Truman Capote

Vigiar e punir - Michel Foucault

Fama e anonimato - Gay Talese

Conversações - Gilles Deleuze

A sociedade do espetáculo - Guy Debord

O som e o sentido - Zé Miguel Wisnik

O balanço da bossa e outras bossas - Augusto de Campos

Isso sem falar em vários outro títulos que me aguardam, isso é só o mais imediato...

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17.8.04

O declínio do império americano 


Vendo os RESULTADOS dos jogos de basquete masculino estadunidense, chega-se à CONCLUSÃO de que não se faz mais um Dream Team como ANTIGAMENTE.

Borboletas e mariposas 


Aí ela me DISSE isso e saiu voando pela janela. E eu fiquei PENSANDO se tava doidão ou se já não se FAZEM mais mariposas como ANTIGAMENTE.

Ossos do ofício 


Putaquepariu! O que a gente não faz pra garantir nosso uisquinho, né?Em off: ANTES de começar a ler esse post, coloque no seu aparelho de SOM a música Keep it Coming Love, do KC & The Sunshine Band

Hahaha... meu EMPREGO é incrível mesmo. Hoje precisei ir ao bar Passatempo, onde é gravado o programa do Amaury Jr. Bem, eu fui acompanhar o Daniel Gonzaga, a quem eu REPRESENTO (falando assim até pareço MAFIOSO, ou um advogado).

Mas a história é BOA. Quer dizer, se fosse só isso, seria boa o BASTANTE. Mas tem mais. Como o progama é gravado, eles -a PRODUÇÃO- aproveitam pra fazer vários dias. Então, teve, além do Daniel, algumas PÉROLAS do cancioneiro popular: Jorge VACILO, ops, Vercilo. Mas o melhor vem AGORA, vou até começar outro PARÁGRAFO.

Christian & Ralf! E agora eu JUSTIFICO o parágrafo novo. Tudo ERRADO! Pra começar, o figurino: Christian veste BLUSA semi-transparente de diversas cores, CALÇA justa e BOTA bico-fino. Unhas PINTADAS de preto, "com esmalte IMPORTADO porque eu sou enjoado". CHAPÉU de caubói de fibra. Uma GUITARRA tosca -que ele não sabia tocar, mas essa é outra discussão- e uma CORREIA brilhante e colorida. Ralf, o GÊNIO que inventou o disco single, que vai custar poucos reais e "ANIQUILAR a pirataria" -fato que este GÊNIO patenteou sua invenção para o MUNDO, espero que não vingue! Aê galera, todo mundo PIRATEANDO a invenção deste SENHOR-, estava inteiro de PRETO, também de BOTA bico-fino, SEM esmalte, mas com um MEGA brinco dourado na orelha ESQUERDA.

No meio da apresentação da DUPLA DINÂMICA, um CASAL de irmãos (talvez Luis Henrique e Fernando) fez uma palhinha: PIOR ainda, versão chocha de uma canção IGUALMENTE chocha dos próprios C&R, cheios de vibratos na voz; um HORROR!

Nos haviam dito para que chegássemos às VINTE horas. A mega equipe da CORPORAÇÃO para a qual eu trabalho -é uma MAJOR, ok?- era composta por mim, minha CHEFE e uma amiga, produtora de diversos artistas. Chegamos, de fato às vinte -oquei, eu ATRASEI 15 minutos, mas foi culpa do trânsito INFERNAL de Sampa- conforme nos foi indicado pela produção. Mas não SABÍAMOS que a gravação do Daniel só começaria às vinte e três e trinta -isso é 11:30 da noite, BURRÃO- depois do Vercilo e dos caubóis-fashion-cafonas, todos eles, e só ACABARIA lá pela meia-noite.

Agora é o melhor: eu vou APARECER no programa!!! Hahahaha, como ele é gravado num bar, precisam de PESSOAS nas mesas. Eu e a CHEFE fomos. Hahaha, na hora do C&R, nós ficamos bem ao LADO deles -na hora do Daniel, por IRÔNICO que possa ser, ficamos no FUNDÃO- e, quando o câmera foi nos FILMAR, eu tentei fazer a maior cara de "o que EU tou fazendo aqui?" que eu CONSEGUI.

Então, se você quiser me ver na TEVÊ, aproveita a chance...

Terça-feira, 17 de agosto de 2004, meia-noite, RedeTV, programa do Amaury Jr: Daniel Gonzaga (mas esse nem vai ter tanta graça... afinal, era pra isso que eu tava lá).

Quarta-feira, 18 de agosto de 2004, meia-noite, RedeTV, programa do Amaury Jr: Chritian & Ralf, irmãos bizarros e Jorge Vacilo. E TENTEM reparar na minha cara de espanto!

Fato que as produtoras do programa eram bem BOAS, mas o que se pode ESPERAR de uma garota que produz o programa do Amaury Jr?

Ah, é CLARO que eu posso ficar de fora da edição FINAL, e aí isso aqui vira uma MENTIRA.

16.8.04

Sopros 


Apenas o fim de um capítulo para que outro possa começar.

Sem texto 


MC Escher, Eye, 1946

Com texto 




Contexto


Texto


Contesto


Atesto


Deixe seu recado após o bipe 


Como SEMPRE, você tinha razão: eu não cheguei CEDO em casa, muito menos SÓBRIO ou careta. Mas, mesmo assim, VOCÊ perdeu uma mega balada. Maior DIVERSÃO. E só queria dizer que você fez MUITA falta.

14.8.04

Neura 


Eu preciso escrever rápido, meu editor tá no meu pé e ele não pode saber que eu fico aqui, atualizando essa merda, cabulando o trampo, fingindo que tou trabalhando. Na verdade, ele sabe de tudo, ele sabe como tudo começou, ele sabe o que eu faço e o que deixo de fazer.

Ele sabe. Todos eles sabem, sabem de tudo, tudo que faço...

Bobagem, paranóia minha.

Cadê minhas pílulas anti-ansiolíticas?

Ahhhh... finalmente 


Achei uma mina pelada no orkut... saca só!

Assepsia 


Oh, bring back my bunny to me...
Se tem uma coisa que, cada vez mais, eu ODEIO e, cada vez mais, vem ganhando FORÇA e novos ADEPTOS (?) é essa mania, que eu ACREDITO ser estadunidense, de ASSEPSIA.

É, mas vamos com CALMA: embora tenha TENDÊNCIAS hippies, não estou aqui lançando um LIBELO contra a higiene pessoal, mas declarando minha INDIGNAÇÃO com o novo status quo da belza que, a partir dos anos 1990 vem se impondo.

Basta que se folheie algumas páginas, por exemplo, da edição ianque da playboy, ou da hustler, ou da penthouse (ou qualquer outra revista MASCULINA estadunidense) e confirmar o que estou dizendo.

Cada vez mais, as DONZELAS lá expostas são limpas. LIMPAS de tudo: são todas loiras ( o que apenas CONFIRMA as previsões de Marilyn Monroe -que foi CAPA da playboy nos anos 1950- de que os homens preferem as loiras, ao MENOS os ianques), siliconadas, brancas, photoshopadas e -agora vem o pior- todas completamente DEPILADAS!

Não que esteja defendendo a PROFUSÃO capilar-pubiana dos anos 70/80 (quem não se lembra da Claúdia Ohana?), nem que tenha algo contra as que curtem uma CAREQUINHA -de vez em quando, não faz MAL a ninguém- mas, sinceramente, tem que ter PÊLO! Quer dizer, eu gosto mais com pêlos, mas tudo bem. Na verdade, o que me IRRITA, é que elas são cada vez mais limpas! Cada vez mais ASSÉPTICAS, mesmo. E isso está chegando até nos modelos masculinos...

Outro dia, eu vi, na avenida Paulista, perto do Trianon, um out-door GIGANTE da L'Oréal em que um cara abraçava uma MINA por trás. Os dois sem CAMISA e sem pêlos. O cara não tinha pêlos no BRAÇO!

Essa MANIA de limpeza me incomoda. Não bastasse a guerra CIRÚRGICA (risos) do Bushinho (quer coisa mais limpa que hospital?), ainda tenho que agüentar mulheres SILICONADAS à la Pam Anderson, com a pele lisa, sem POROS, sem pêlos e sem VESTÍGIOS de realidade...nem a bronha escapa dessa mania.

Ao menos isso AINDA não chegou ao Brasil -muito embora a playboy esteja, ESPECIFICAMENTE, exagerando no photoshop-, nossas garotas ainda têm poros e pêlos e ainda parecem com pessoas, não com ILUSTRAÇÕES digitais de NERDS punheteiros de mau-gosto.

Então, senhoras e senhores RESPONSÁVEIS pela pornografia COMERCIAL, cuidado, vamos manter a punheta a um NÍVEL humano. Infelizmente, ainda não tenho fetiches zoofílicos ou digitais...

13.8.04

Infâmia 


Nossa, você viu a capa do disco novo do Stevie Wonder?

Não?

Nem ele...

Anonimato 


É incrível como podemos ESTABELECER relações pessoais com pessoas que nem SABEMOS o nome. E também é INCRÍVEL como a VIDA dos outros pode não nos dizer RESPEITO.

Na rua de casa, por algum motivo BIZARRO que desconheço, há DOIS vigias no período do DIA. Um deles, o seu Aloísio, trabalha AQUI há anos -mais de 30- e o outro chegou há MENOS de três, quando eu cheguei. Enfim, o SEGUNDO vigia, é bem gente fina, troca maior idéia COMIGO e tal... mas eu não sei o NOME dele!

Repetição 


Fato que eu fiquei MUITO frustrado com o falecimento da Fraude. Tou ainda DIGERINDO a idéia. Ainda NÃO aceitei muito bem. Preciso falar com minha TERAPEUTA. Ela é freudiana, e TALVEZ me diga que eu tenho um desejo reprimido por sexo BIZARRO com objetos LASCIVOS impróprios para menores e tal, ou que eu talvez seja um PERVERTIDO, reprimido sexualmente e que vejo no gonzo-jornalismo um ESCAPE para minhas frustrações reprodutivas. É por que eu sou VIRGEM...

Indagações antecipadas 


Só pra problematizar sobre o próximo post (que na verade é o anterior, mas essa já é outra questão. Talvez eu a comente no próximo post): será que uma bronha com essa mão gonzo (notem que ela possui dois polegares) é muito diferente?

Frustração 


Quando as coisas ficam estranhas, o estranho fica profissional... mas não no Brasil, onde tudo ainda é muito estranho e amador...Primeiro foi o Gonzo, agora a Fraude... quer dizer, antes disso, foi a General (alguém se lembra dela?), depois (uns bons anos, na verdade) a Crocodilo (acho que durou só umas duas edições), a própria Radar feneceu após 4 edições... quer dizer, só falta agora, lá na gringa, tirarem o Dr. Gonzo do ar.

Mas eu sei bem como é isso -e sei mesmo-, as tentativas gonzo nacionais tendem a morrer logo no início. Talvez não haja espaço comercial para elas, talvez não haja espaço intelectual para elas, talvez não haja espaço humorístico para elas... talvez não haja quem as faça, talvez não haja quem se interesse por isso... e algumas idéias acabam nem saindo do papel... ou tentam, tentam, mas não motivam ninguém.

Por outro lado, olha só isso que saiu na gringa... e no Brasil, a tradução do Hell's Angels, o lançamento em breve do Great Shark Hunt (A grande caçada ao tubarão) ameaçaram dar um up-grade nos gonzólogos tupiniquins, mas acho que vai dar em nada.

Bem, então só nos resta a nós, gonzo-jornalistas do futuro, voltar à punheta retórica...

Flogs e clics 


Legal, é o flog de uma amiga. Post sem foto, não sei se ela se rendeu aos direitos de autor...

12.8.04

Super ego 


Ahhhh, então não era PEGADINHA, não... era sério... por UM momento, achei que ela se tivesse PERDIDO no tempo, no espaço e numa BIBLIOTECA de cerca de oito mil volumes. Mas não, era MÉRITO mesmo.

É por isso que eu tou INFLADO.

11.8.04

Sabedoria milenar 


Como uma amiga me disse uma vez, eu sou magro às custas de diarréia.

Diarréia 


Uma coisa que ela me ensinou foi: "o que é um peido pra quem tá cagado?" É claro que isso foi antes de ela ter aquela diarréia. Foi no meio da rua e, depois de finda, ela me disse que ainda queria dar uma bufa. "Bom," eu disse, "o que é um peido pra quem tá cagado?" E foi quando ela peidou e explodiu.

9.8.04

Tala 


Dá uma dedadinha aqui, dá...
Trrriiimmm, trrriiiimmmm...

-Opa, fala, Queirós, tudo bom?... Onde é que cê tá?... Porra, cê tá maior breaco do mundo, mestre!... Beleza, tamo passando aí pra te pegar.

Foi assim que começou a tormenta. Quer dizer, nem foi tão tormenta assim, exagero um pouco, bem pouco. Mas pago pela minha burrice e dos outros.

Enfim, íamos a uma festa quando, no meio do caminho, recebo uma ligação de Queirós, já bastante embriagado. Fomos buscá-lo no metrô Marechal Deodoro. Ele disse que estaria na frente da estação, mas, dpois de uns quinze minutos procurando por ele, e já imaginando onde ele estaria, apareceu a margarida... com uma breja na mão.

Tudo bem, mas ele já demonstrava leves sinais de agressividade e inconveniência (mais tarde esses sinais se tornarão mais fortes, mas na hora devida falaremos a respeito). Gritava e mostrava-se agitado, mas, até aí, atitudes de qualquer bêbado.

Na festa, quando ele começou a me dar tapas no peito, percebi que ele não tinha mais controle de sua força e pude, também, antever meu futuro: hoje seria uma daquelas noites em que ele daria trabalho. Prognóstico: ele ia gorfar no meu carro (e eu torcendo que fosse do lado de fora), dar um puta vexame e tanto trabalho que minha noite de sexo com minha mina seria vetada. Mas jamais poderia prever o que realmente aconteceu...

Algumas brejas depois, e foram algumas mesmo, ele voltou de um rolê com uma galera. Ah, não falei que ele saiu de rolê? Nem ele, ainda bem que uma amiga viu e deu a dica, senão... enfim, ele voltou do rolê com uma dessas long necks de meio litrão. Quente. Mas não quente de tanto ele segurar, quente porque foi assim que ele a comprou, depois de tentar roubar uma pilha do supermercado e levar enquadro do segurança...

Ele voltou querendo mijar. A casa só tinha um banheiro, com duas pessoas esperando a vez. Mas ele não poderia esperar. Então, encaminhou-se para o fundo da casa. Ele ia mijar na varanda.

-Caralho, velho, o cara mora aqui; mija no banheiro ou vai pra rua, porra!

-Calaboca, seu filhadaputa, eu vou mijar, eu quero mijar, tem muita fila no banheiro...

Bom, ele não mijou lá. Mijou "fora da casa", mas numa outra varanda, na parede (do lado de denteo, claro)... e voltou mais agressivo. Além de vetar o malho que eu tava dando na minha mina, começou a me dar socos no rim. Depois, me abraçou, disse que me amava e me deu mais um soco.

Eu ia dar um na cara dele, mas não tive coragem (é foda ser amigo de bêbado...) e acabei dando dois socos, só: um no rim e outro no peito. Aí ele começou a fazer cara de gorfo e nós (eu e minha mina, que daqui pra frente será sempre a parceira) achamos que era melhor levá-lo pra fora.

Do lado de fora, ele se apoiou num carro e saiu-se com essa:

-Caralho, tá doendo aqui atrás, alguém me deu um soco!

Bom, deixa ele perceber que foram dois socos:

-Porra, Queirós, fui eu que te dei um soco!

-Cê me deu um soco, seu filhadaputa!

-Dei dois, daqui a pouco cê vai sentir o outro.

Dois minutos depois:

-Caralho, alguém me deu dois socos, um no peito e um no rim.

Mas talvez o melhor mesmo fosse que ele comesse alguma coisa. Então, nós o levamos ao mesmo super em que ele tinha levado enquadro. Ele quis comer pão com salame, mas não comeu, nem tomou a coca... mas ele gorfou no chão todo o vinho que tinha tomado, no meio da praça de alimentação do pico...

Então, num acesso de fúria e desejo de destruição, saí dando porrada em vários produtos lá dentro, e dando dedadas nos pacotes de farinha, açúcar, arroz, feijão e afins. Numa dessas dedadas, bati errado e trinquei o osso da falange distal do meu inidacor esquerdo.

Da próxima vez, eu vou dar na cara dele que eu sofro menos.

Ah, sim, ele também gorfou no meu carro e minha noite de sexo também foi vetada...

6.8.04

Apropriação indébita 


Texto de Furio Lonza publicado na Fraude:

Blog
Quem não tem teto de vidro usa óculos escuros, por Furio Lonza


[ 06/08/2004 ] Como o próprio nome diz, o BLOG é uma espécie de vômito, uma elucubração visceral que cava fundo e tira do mais íntimo do ser as mais recônditas idiossincrasias do jovem escritor em potencial, é um corte cirúrgico & embriônico, um mantra caseiro que ressalta no dia a dia a escala de valores intestina que todos nós gostaríamos de aflorar. Nesses portais para iniciados, com um teclado na mão & algumas idéias na cabeça, o autor se desnuda em textos fragmentários e quase sem enredo aparente.

Antes, essas confissões só estavam acessíveis a um pequeno e seleto grupo de membros pertencentes a enrustidas confrarias e principalmente aos vizinhos de mesas de bar; hoje, com o advento da tecnologia de ponta, que socializou essas informações via Web, todos podem se regalar com as tiradas & sacadas geniais dos autores de BLOGS. Enganam-se, porém, os que acham serem essas agendas cibernéticas simples altares do Ego, elas representam a mais pura democracia a serviço do comunismo de idéias e da reflexão.

WALK ON THE WILD SIDE


Nesses redutos individuais, podemos depreender, assim, na mais pura casualidade, que os autores são sempre outsiders: bebem, fumam, vomitam, ouvem música, dormem tarde, trepam muito, compram livros e CDs em sebos, criticam, se expõem, se abrem, citam, extrapolam, reverenciam, são transgressivos, possuem uma falta de apego crônico e ácido em relação a bens materiais. Os homens são durões & amorais; as mulheres são duronas & amorais. Não são sociáveis, fazem tábula rasa dos conceitos pré estabelecidos, adoram botecos e lambanças generalizadas, vivem nas baladas, são referenciais, detestam estereótipos, poderiam ser rotulados de neo-naturalistas pós-modernos. Mas eles detestam rótulos.

Em geral, os BLOGGERS estabeleceram seu quartel general em São Paulo ou Rio de Janeiro, assim, na maior casualidade, não porque pretendam ganhar dinheiro ou serem reconhecidos nas ruas, pois eles não têm o menor ranço de vaidade, mas pelo simples fato de que as metrópoles ainda exercem um certo fascínio, um brilho. Em seus locais de origem, jamais poderiam ousar com tanta desenvoltura: lá, eles sempre foram vistos com certa cautela pelas hostes mais conservadoras justamente pelas idéias libertárias que brandiam nas rodinhas, pois são cidades muito provincianas, cristalizadas em preconceitos milenares.

E eles sabem o que querem: é difícil encontrar um autor de BLOG que não goste de Keith Harring, Tom Waits, Tarantino, Stooges, Will Eisner, Patti Smith, John Fante, Morphine, Allan Sieber. Ficamos sabendo assim, na maior casualidade, de seus gostos particulares, de suas intempéries etílicas, de suas rebordosas, de suas proezas sexuais, dia a dia, homeopaticamente, pois inclusive são feitos em forma de diário. Exemplo: “2 de agosto de 2004. Acordei com dor de cabeça. Botei um bootleg do Maluco Beleza na vitrola, pois ainda gosto de vinil. Procurei o potinho de bicarbonato na despensa, mas não encontrei. Despejei um denso suco de tomate que demorou uma eternidade para sedimentar-se no copo e não dei a menor bola para aquele bando de ovelhas que vinham da cozinha em minha direção. Aquele pôster alucinógeno da parede da sala me proporcionou a primeira ânsia de vômito do dia. Aquilo me deixou bem claro o que eu vinha imaginando: a pizza do dia anterior estava estragada”. Tipo assim.

COME AS YOU ARE


Na maior calma, o autor moderno de BLOG se coloca de corpo inteiro, fala de suas preferências, ficamos sabendo como ele pensa, o que evita, sua filosofia de vida sempre extrapola o bom senso, pois, como se sabe, o exagero é a principal característica de uma vida nômade e ébria. Ele deixa claro que é contra alguma coisa. Ou todas as coisas. Eles são o que são. Para os BLOGGERS, Literatura & Vida são faces da mesma moeda, se imbricam de tal maneira que fica difícil, muito difícil separá-las, como em Rimbaud. Poesia, uísque, cerveja, sexo, sarcasmo, bandas de rock, jazz, maconha, insatisfação, piadas, tequila, vagabundagem, cu, pau, porra, menstruação, boquetes, mundo pop, irreverência, comida trash, sarjetas que fedem a bourbon barato, seriados antigos de TV, minas bêbadas, fodões & bundões, quadrinhos, vizinhas peladas no chuveiro, violência, anarquia, cigarro. Tudo é mote. Tudo é motivo. Tudo é tema. Parecem cavernosos personagens saídos de um roman noir americano da década de 40.

O fascinante nos BLOGS reside justamente nisso: eles revitalizam os valores simples, as pequenas coisas do cotidiano, reestruturam um minimalismo perdido, criam exercícios de imaginação existencial que transcendem as parcas regras de conduta da sociedade imediatista, resgatam uma vida de ascetismo puro, genuíno e transparente. É o regresso à anima arquetípica universal.

THE FIRT CUT IS THE DEEPEST

Mas aí, aconteceu, todos se lembram. Foi por volta de 2000 e pouco: aquele vírus talibã atacou todos os computadores do mundo, embaralhou os sites, os e-mails, os portais & os BLOGS, trechos de um foram parar em outro, os nomes dos BLOGGERS se confundiram, poemas e mini contos ficaram no limbo, textos órfãos sofreram simbioses e corruptelas, opiniões foram retalhadas e se amalgamaram; o que era crítica virou elogio, citações perderam as aspas, quem gostava de Kurt Weill passou a enaltecer Karen Carpenter, tremendas fodas transgressivas eram sublinhadas pela trilha sonora de Supertramp, quem citava John Cassavetes na maior casualidade passou a se referir com o maior respeito a Friends.

A ação dos hackers foi impiedosa. Atacaram na fonte. O tumulto se generalizou nos bunkers niilistas, não houve antispam que resolvesse o fuzuê. Mas ninguém percebeu, os jornais não comentaram; leitores, curiosos, fãs e creenagers aficionados continuaram a ler os BLOGS como se nada tivesse acontecido. Dado o fato como consumado, os autores pararam de espernear e silenciaram sobre o fenômeno. Afinal, o importante eram as idéias e não a autoria, as opiniões nos BLOGS eram semelhantes, as referências, parecidas. E isso foi o mais bonito de tudo: o despojamento total, uma ode ao anonimato. Sem o menor traço de presunção ou soberba, todos passaram a escrever para os BLOGS dos outros e assinando coisas que não eram suas, como num ensandecido revival dadaísta.

ALL ALONG ON THE WATCHTOWER

Duas semanas depois, contudo, deu-se a segunda reviravolta: agastados pela mesmice, os autores se deram conta da ingenuidade desses textos coletivos pois, como se sabe, nada melhor do que encampar BLOGS dos outros para que a luz de alerta se acenda. E passaram a ler Dostoiévski e Camus para adensar a trama; procuraram em Flaubert uma maneira de aprimorar a técnica ficcional; Balzac e Stendhal vieram em auxílio no sentido de verticalizar a psicologia dos personagens. As BLOGGEIRAS começaram a se interessar por Carson McCullers, Elizabeth Browning, Edith Wharton e Sylvia Plath para explorar fundo a alma feminina e sofisticar a dicotomia entre determinação & ousadia. A análise dos prazeres e desventuras da vida cotidiana alcançou um patamar jamais imaginado, alimentando um traumatismo no ambiente físico.

Novas formas romanescas criaram vertentes sólidas, o ceticismo deu lugar a críticas embasadas em conceitos e perspectivas, o prosaico ganhou tons do verdadeiro horror por trás da face atraente das coisas. Os autores dividiram-se em categorias: havia os que se embrenhavam na baixeza moral do coração humano; havia os que exploravam os símbolos da alienação do homem no universo hostil; proliferaram autores de alta sensibilidade e lirismo que derivaram em metáforas de solidariedade e humanismo; os estilos bifurcaram-se: havia desilusão & angústia, mas havia também altos momentos de virtuosismo, sonhos, esperanças e alegria.

A partir daí, a literatura brasileira, buscando inclusive suas raízes, floresceu, inundou as livrarias, novos leitores surgiram e eclodiu um novo boom. Hoje, ela voltou a ser respeitada, foi traduzida no estrangeiro e, como todos sabem, ganhamos enfim o tão sonhado Prêmio Nobel.

GOOD TIMES. BAD TIMES

Só mais recentemente, no intuito de renovar a postura, revitalizar os valores simples, reestruturar o minimalismo perdido, resgatar uma vida de ascetismo puro e regressar à anima arquetípica universal, é que surgiram jovens escritores em potencial que voltaram a fazer BLOGS. Em textos fragmentários e quase sem enredo aparente, eles exploram o prosaico do cotidiano em diários cibernéticos, onde bebem, fumam, comem pizzas estragadas, vomitam, trepam muito. Tem uísque, tem cerveja, tem sarcasmo, bandas de rock, jazz, maconha, insatisfação, piadas, tequila, vagabundagem, cu, pau, porra, menstruação, boquetes, mundo pop, irreverência, comida trash, sarjetas que fedem a bourbon barato, seriados antigos de TV, minas bêbadas, fodões & cuzões, quadrinhos, vizinhas peladas no chuveiro, violência, anarquia, cigarro.

FRASE DA SEMANA

O intelectual brasileiro é uma tênia sólium nas entranhas de uma anoréxica.

MÚSICA DA SEMANA

Vestiu a carapuça listrada e saiu por aí
Em vez de continuar dando porrada,
Ele foi pra Feira do Livro de Paraty.

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Furio Lonza é escritor, autor de As Mil Taturanas Douradas - com ilustrações de Angeli - entre outros livros.

Quanto vale a sua fé? 


Viu por que vale a pena ser agnóstico?Ainda faltavam uns vinte minutos. A sala ainda estava vazia, cerca de 30 pessoas – quase todas mulheres de mais de 35 anos, classe média. À frente do altar, dois técnicos instalavam um novo sistema de som. Alguns fiéis mais apegados conversavam com os obreiros que estavam por ali.

Com cinco minutos de atraso, o culto começou pontualmente às três da tarde. O pianista da igreja começou uma música que todos sabiam de cor. Então o Pastor Marcos subiu ao palco. Quer dizer, altar. Cantaram duas músicas e algumas pessoas levaram papéis para a frente. Ao fim da cantoria, primeira coisa: cobrar o dízimo. Segunda coisa: falar da importância do dízimo. Terceira coisa: cobar o dízimo de novo.

Depois veio o culto, propriamente dito. O tema do estudo do bispo Edir Macedo era o sacrifício de Abraão. Como Abraão, ao proferir as palavra bíblicas: “Eis-me aqui!”, mostrou-se pronto ao chamado do senhor sem se importar com o sacrifíco exigido, o fiel deveria, também, estar pronto. O sacrifíco de Abraão foi dar seu único filho, Isaac, como sacrifício. “Qual o seu sacrifício? Quem é seu Isaac?” pergunta o pastor. “O sacrifíco deve ser determinado no seu coração,” continua, até definir o Isaac dos fiéis: “Dez mil reais? Mil reais? Quinhentos? Tem que ser o sacrifício maior, você tem que estar pronto.”

Entre uma explicação e outra do sacrifício necessário, músicas relacionadas, ainda, a Abraão. Fazendo referências ao monte Moriá, onde Abraão levou Isaac para holocausto, a música era bem alegrinha. Então o pastor voltou a falar dos sacrifícios necessários, e falou da “Fogueira Santa” e de que, além do dízimo habitual – o sacrifício maior –, poderia ser feita uma “oferta especial”. As obreiras entregaram os evelopes e o culto continuou. Sobre sacrifício, claro.

Após outra música, momento merchandising. Afinal, o culto estava acabando. O pastor começou vendendo um livro – “A fé de Abraão”, Bispo Macedo. Dessa vez, as ofertas eram segregadas, primeiro o pastor convocou quem fosse doar de mil a 500 reais. Depois as centenas, as dezenas e finalmente, lance mínimo, 5 reais. Em seguida, vendeu a revista Ester da mesma forma, mas a revista poderia ser adquirida por qualquer quantia. Depois o jornal Folha Universal, que, normalmente, os fiéis compram em grandes quantidades para evangelização. Apenas 1 real cada exemplar. Curiosamente, salvadas raríssimas exceções, os fiéis só se sensibilizam quando o pastor passa dos 5 reais: após esse valor, mais da metade da igreja se levanta para ofertar.

“O dízimo não é obrigatório” – Ao final do culto, aproximei-me do pastor. Perguntou-me se era minha primeira vez. Quase confirmei dizendo que era virgem de igreja, mas contive a piada. “E por que veio à igreja?” – Não é óbvio? Porque preciso encontrar deus. Marcos é pastor da Universal há mais de seis anos, entrou na igreja porque também tinha vícios, que podem ser qualquer coisa, porque ele nunca especificou. Também procurava a palavra de deus. E encontrou na Universal.

Uma coisa não ficou muito clara: todas as vezes em que o pastor diz “Tá ligado?” os fiéis batem uma palma e dizem “Tá ligado!” Será que é uma idiossincrasia da fé evangélica? O culto é bastante divertido, os fiéis cantam, dançam, batem palmas e todos são dizimistas.

O pastor pergunta muito sobre mim. E eu sobre ele. Quando eu disse que não poderia ser dizimista, visto que não tinha renda, ele foi bem reconfortante: “O dízimo não é obrigatório, quando deus lhe prouver algo, você separa os dez porcento”. Com o tempo eu perceberia a importância do dízimo.

Incrivelmente ele nunca viu nem falou com deus. Mas sentiu sua manifestação com seu sucesso financeiro e social. E sentiu a real importância de ser dizimista. “Porque deus lhe proverá dobrado.” A fé realmente tem de ser forte. Não tive coragem de perguntar quem era o Isaac dele, temi reações adversas. Mas, na verdade, acredito que pastores não sejam mais dizimistas. Claro que isso é só impressão.

De acordo com o pastor, tudo se basta pela perseverança. Se perseverar, um fiel irá vencer todas as batalhas. Se perseverar, o fiel obterá a felicidade plena. Mas também se fizer o seu sacrifício, “se determinar, em seu coração, quem é o seu Isaac”. O importante é ser dizimista fiel.

Sai Exu! Sai encosto! – Antes de ser atendendido, presenciei uma das chamadas “sessões de descarrego”: o fiel vai até o pastor para ser exorcizado. Pelo que entendi, a senhora sendo exorcizada não era a possuída. Era um sobrinho que estava com o encosto. O pastor pôs as duas mãos sobre a cabeça da mulher (foi-se a escova dela) e começou a arrastá-la pela igreja. Não deve ter funcionado, o pastor pediu a ela que continuasse orando que o encosto sairia. Será que o exu só sai após muitas orações? Na tevê parece mais fácil, o fiel é curado na hora.

O pastor gosta da evangelização. Exerce integralmente sua função, sempre procurando arrebanhar “mais uma alma para sua igreja”. Não quis responder sobre seu salário, ou de seus ganhos mensais obtidos com a igreja. “Isso não é importante, o que importa é a importância da fé na vida de cada um.” Ah, é mesmo. Mas, assim como padres catóicos, os pastores ganham, sim, um salário.

Os fiéis são muito fiéis. Antes de ir embora, e ao longo de todo o culto, muitos deles, quer dizer, muitas delas tentaram me converter. Durante o culto, “essa é uma das sessões vazias” disse o pastor, havia mais de 150 pessoas na igreja. Muitos homens de meia-idade, alguns jovens e uma criança. Muitos idosos. Mas a grande maioria eram mulheres. De todas as idades.

Não saí convertido, nem revoltado. Nem triste nem alegre. Saí com a impressão de que, se os fiéis creêm, deve lhes trazer algum bem. A fé é realmente importante e integrante da vida deles. Talvez só estejam procurando no lugar errado, a Universal custa muito caro.

Música de criança de adulto 


xuxa? Hahahaha...No cenário musical dito “alternativo” de São Paulo, o fim dos anos 1980 foi bem diferente do começo: nos primeiros anos da década (que talvez não tenha sido tão perdida assim) pulularam diversos artistas com novas propostas e visões da música como produto cultural. Esse “boom” local foi chamado de Vanguarda Paulista, e dele fizeram parte, principalmente, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e o grupo Rumo.

Mas em 1988, especificamente, tudo já era diferente: o “movimento” gorara, o principal local em que eles se apresentavam, o teatro Lira Paulistana, já havia sido fechado e o mercado fonográfico brasileiro estava completamente dominado pela nova jovem guarda, o tal do BRock. E foi nesse contexto que o grupo Rumo lançou seu disco infantil “Quero passear”.

Com músicas de autoria dos integrantes do Rumo (Luiz e Paulo Tatit, Hélio Ziskind, Pedro Mourão, principalmente), do compositor country ianque Woody Guthrie e do próprio folclore norte-americano, o álbum, feito explicitamente para os filhos do grupo, é recheado de humor, lições – sem soar piegas ou como “pais” – e até uma pontinha de terror.

Para o bem ou para o mal, o disco foi lançado no mesmo ano em que a Som Livre soltou no mercado o “Xou da Xuxa 3”, que inclui provavelmente o maior sucesso da cantora (?): a faixa “Ilariê”, que até já foi acusada de ser satanista ou coisa do tipo.

As divergências são abissais. No disco do Rumo, as canções bem-humoradas mostram a criança que brinca, joga bola e faz traquinagens, inclusive pagando o preço por isso, Xuxa, seminua, prega, além de uma banalização e imbecilização da infância, moralismo nas canções em que a temática é um pouco mais “didática”.

Completamente inserida na dita indústria cultural, Xuxa é um produto pasteurizado, serial e indiferenciável de outras marcas. Embora fosse a “Rainha dos baixinhos” e, na época, namorasse o Rei Pelé, tecnicamente, esteticamente e ideologicamente não se distinguia de seus mais ou menos clones como, por exemplo, Mara Maravilha. Na outra ponta, e correndo por fora, o Rumo, que nunca foi sucesso de público, seguia a linha de composição de todos seus álbuns anteriores: o canto falado de Luiz Tatit, os experimentalismos com samplers de Hélio Ziskind e todas as influências externas que sofriam. Apenas, dessa vez, compunham para crianças, e não mais universitários.

Mostrando todas – ou quase – as facetas da infância (mulher pelada, vizinho birrento, monstro), o “didatismo” do Rumo é muito mais sincero e plausível do que pérolas como, por exemplo, “Abecedário da Xuxa”. Curiosmante, tanto o disco “Quero passear” quanto a faixa “Noite no castelo” (Hélio Ziskind) ganharam, naquele ano, o prêmio Sharp, nas categorias de melhor disco e música infantis, respectivamente. Mas, onde estavam as crianças, que, assim como eu, que cresci ouvindo Xuxa, não tinham nunca ouvido falar em grupo Rumo?

O tempo passa mesmo, em... traz outra breja! 


Isso aqui é mesmo uma loucura. Hoje apareceu no meu imeio uma mensagem. aí eu fui ver quem era. Quer dizer, de cara eu achei que fosse ela mesmo, só conheço ela com esse nome, muito embora não me lembrasse (na verdade, nunca soube) do sobrenome.

E não é que era ela mesmo??? Caralho, fazia uns dez anos que eu não tinha notícias dela. Achei que ela nem lembrasse quem eu era... que loucura! Eu a conheci, só pra se ter uma idéia, na primeira metade da minha vida. E desde então, nenhuma outra notícia... hoje, ao que pude deduzir, ela mora em JP, na Paraíba...

Porra, que legal.

2.8.04

Mais He-Man 


Agora acho que chega, né? Mas olha isso. Eu já falei que a Courteney Cox fez o filme do He-Man, né? Então... a mina que fez a Zoar (que no filme chama só Feiticeira), Christina Pickles, faz a mãe da Monica no Friends. Legal, né?

Fonte: He-Man.org: "Courteney Cox, who plays Monica on 'Friends', starred in 'Masters of the Universe'? Christina Pickles (the Sorceress) plays Monica´s mother on 'Friends'.

Sem imagens, senão vai parecer página de fã do He-Man... quem diria, em? A propósito, já se ligou que He-Man significa Ele-Homem? Agora, o que será que isso quer dizer de verdade? Envie sua resposta pra .

Ressalva 


É, mas tem umas artes do He-Man feitas pro filme pelo Moebius que são mestres... do universo, claro! Saca só!

Mestre do Universo? Ah, tá... 


Pelos poderes de Greyskull! Eu tenho a força!Alguém se lembra desse filme? A versão filmográfica de He-Man é, no mínimo, sofrível.

Com um enredo que não tem nada a ver com o desenho, uns personagens nunca vistos e uma mudança drástica no Gorpo, que no filme chama Gwildor (no desenho era Orko, lembra que ele tinha um O no peito?), que deixa de ser um fantoche voador pra se tornar um troll dos mais insossos... A Teela até é gostosa (Chelsea Field), mas a roupa é bem aquém da que ela usa no desenho. Nada de coxas à mostra. Aliás, a Maligna (Meg Foster) -Evil-Lyn, em inglês. Puta, que sacanagem...- não teve direito àquele decote mestre que ela ostentava na animação. O Mentor (que se chama Man-at-Arms e foi interpretado por Jon Cypher) ficou legal. O bigode, a roupa, aquele negócio bizarro que ele tinha no peito ficou bem parecido no filme.

E assim chegamos ao He-Man, finalmente. Bom, Dolph Lundgren (o Drago, do Rocky) é foda. Ele é fortão e tal, tava com cabelinho mais ou menos de He-Man. Mas ele usa uma capa vermelha que ficou bem gay... O Esqueleto (Frank Langella) é médio. Ele não tem aquela voz esganiçada. Mas eu não sei como era a voz dele em inglês, então nesse caso fica elas por elas.

A história é fraca: primeiro, não se passa em Eternia mas na Terra. Segundo, tem dois adolescentes (a mina é a Courteney Cox!!!) que ficam só se fudendo e sei lá. A história é tão ruim que não faz sentido ser na Terra e ter esses dois moleques. Que merda. Enfim, nada a ver com o desenho e é tudo muito tecnológico... os efeitos até que se salvam... mas o que fode são os penteados e os figurinos... na última cena, a personagem da Courteney Cox (que ainda não era -Arquette) sai da cama com uma camisola que nema sua avó teria a manha de usar. E o pior: ela sai à rua com ela... Quer dizer, pior mesmo é o namoradinho dela que, vendo-a em trajes tão obscenos, ainda teve coragem de abraçá-la. Em público.

Mas a catástrofe indumentária não pára por aí, não. Além da maquiagem carregadíssima, o cabelinho da Courteney é feio e tem até um dos monstros que usa permanente e laquê. Péssimo!

É tudo muito ruim no filme, fraldas GERIÁTRICAS não recomenda, mas assista se quiser se divertir e ver como um desenho tão legal pode ser esculhambado...

Ah, outra coisa: cadê o Gato Guerreiro?

E a última: se vocês se lembram, o Dolph Lundgren também fez a primeira versão cinematográfica do Justiceiro. Também é um filme péssimo. Pra se ter uma idéia, o Frank Castle nem tem a caveira no peito. Esperamos que a nova versão, com Tom Jane seja melhor. O visu é bom e a Marvel tem acertado a mão nos filmes. Bom, você se lembra daquela série de tevê do Capitão América em que ele andava de moto, com o escudo na frente. Ou aquela do Homem-Aranha, maior sem graça... Mas enfim, será que o Dolph Lundgren é o grande MESTRE DO UNIVERSO em fazer filmes chochos de desenhos e gibis legais?

Se você quiser saber mais sobre He-Man e sobre o filme.

Ah, sim, o He-Man só fala "eu tenho a força" uma vez no filme...

Ai, Maligna, você gostou do meu laquê? Fiz ontem mesmo, lá no Jassa...

Garotos na sala 


Aos domingos, 3:30, multishow, canal 42NETAê, ainda passa The Kids in the Hall. No Multishow, não sei quando, mas aos domingos por volta das 03:30 (sim, meu caro, da manhã). Legal, é um programa de humor de esquetes, meio non-sense, produzido pelo Lorne Michaels, o cara que inventou e produz o SNL. Fazia tempo que não via.

São uns canadenses bem doidos, que fazem piadas politicamente incorretas. Principalmente com a Rainha do Reino Unido (ei, se você não se lembra, o Canadá faz parte da Commonwealth...). É bem legal. Altamente recomendado por fraldas GERIÁTRICAS.

Eles até fizeram um longa, engraçadíssimo, por sinal, que trata sobre a invenção da pílula da felicidade. Chama Brain Candy.

sACal
---
LegAL
ooooo
000
OOOOO
bmw placa bmw
001
piada
ouro
002
sarcasmo
frenar
003
irreverência
dourado
004
cerveja
swarowsky
005
gonzo
light
006
sexo
hipocrisia
007
ruído
silicone
008
magrelas
assepsia
009
objetos promocionais
publicidade
010
ironia
celebridade
011
coleções
indecisão
012
bong
cagüetagem
013
silêncio
caga-regrice
014
bolachas de chope
maniqueísmo
015
contradição
lentidão
016
fogo
conteúdo pago
017
imdb
marketing
018
gibi
beterraba
019
coxinha
autoritarismo
020
subversão
burrice
021
objetos etílicos
a polícia
022
the police
reality show
023
ímãs de geladeira
veadinhos
024
porquinhos
03 pês
025
03 bês
enlatado
026
música
rotina
027
férias
comedimento
028
palavrão
analfabetismo
029
trema e circunflexo
sem texto
030
contexto
responsável
031
vagabundo
sol
032
sombra
comida congelada
033
larica
ética
034
estética
estética
035
ética
hierarquia
036
insubordinação
direita
037
esquerda
absoluto
038
relativo
verdade
039
mentira
súbito
040
subtil
certo
041
erado
imitação
042
verossimilhança
insetos
043
lagartixas
canibais
044
canabis
tucanos
045
qualquer coisa
especulação
046
ocupação
rigor
047
vigor
barbaridades
048
barbarismos
royalties
049
domínio público
banho
050
banheira
boa idéia
051
cachaça de verdade
micro$oft
052
software livre
evangelização
053
ejaculação
convencional
054
experimental
quente
055
frio
paróquia
056
paródia
dicotomia
057
pluralidade
cópia
058
plágio
hímen
059
hífen
monarca
060
menarca
camisinha
061
pílula
o normal
062
anormal
esotérico
063
exótico
hesitar
064
exitar
chuvão
065
chavão
hesitação
066
exaltação
puritano
067
putanheiro
remédios
068
depressão
erótico
069
pornô
indies
070
índios
desafio
071
desafino
trauma
072
trema
kurt cobain
073
dave grohl
drogas
074
entorpecentes
o dia todo
075
todo dia
i
111
I
zz
222
ZZ
incenso
420
marofa
sssss
555
SSSSS
dEus
666
diAbo
colírio
743
óculos escuros
zu3b
999
odAib
arde
MAS
cura
ser
NÃO
ser
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PIX
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softcore
XXX
hardcore