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29.11.05

O fim 


Quando tudo acabou, ele se perguntou o que fazer em seguida.

Mas ele já sabia o que fazer.

Fato é que ele nunca quis tanto que algo chegasse ao fim.

Talvez tivesse um pouco de pânico de não saber o que fazer quando o fim chegasse.

Chegou.

E ele sabe exatamente o que fazer.

Sempre soube.

Só estava aguardando o fim de tudo.

Foi bom enquanto durou,

mas foi melhor quando acabou.

Livro instantâneo 


Instant book.

Basta adicionar água.

Rende até três tiragens.

Completamente sem sal.

28.11.05

Piada da semana 


Agora há pouco, meu pai, um velho marxista ortodoxo barbudo, entrou no quarto:

"Acho que minha barba pendia pra direita já prevendo o que ocorreria na minha carreira."

25.11.05

FeBre2005 


FeBre cura

QUEM VIVEU, VIU!
DUCARALHO!!!

The game is never over.


FeBre cura.

Prepare-se.

25 de novembro.

Festa Brega 2005

arrancando o mal pela raiz

em off: post fixo com a data da festa. Desse jeito você não esquece de jeito nenhum. O que seria difícil, de qualquer maneira. Aguarde, este post será editado outras vezes. Como agora, por exemplo. Deixe seu mouse sobre a imagem por um instante e veja o verso do flyer da FeBre_2005. fraldas GERIÁTRICAS, patrocinador oficial da FEBRE_2005. The game is never over.

24.11.05

Veloz 


A frenética narrativa começa num gás, força total, perde o fôlego no meio, tenta um último sprint na reta final.

Mas abandona com cãimbras a poucos metros da linha de chegada.

Oração ao Senhor 


"Senhor Deus, por favor, faça seus seguidores pararem de me catequisar.

Amém."


em off: repetir trinta vezes ao dia. A fé salva. A FéBre cura.

Nomenclatura 


Não, o nome dele não é Anselmo.

22.11.05

Preferência 


No ônibus quase cheio, apenas um lugar vago. O rapaz parado em frente a ele. A loira gostosa se aproxima.

-Você não vai sentar?

-Não, não vou sentar, não...

Ela se senta e ele conclui, quase inaudível:

-Prefiro ficar em pé e olhar o seu decote.

20.11.05

Rodízio 


A tormenta intestinal pós-churrascaria dura, normalmente, algumas horas.

Até o fim da tarde devo estar curado.

17.11.05

O dia seguinte 


Hoje é o dia seguinte de ontem.

Embora hoje também seja o ontem de amanhã e amanhã o hoje de si mesmo.

Enfim, nada existe, apenas o hoje.

E o ontem, que já ficou para trás.

O amanhã, quando vai chegar, vira hoje.

E perde todo o seu encanto e mistério...

Até amanhã.

16.11.05

Hum mil 


Era pra ser especial, mas vai passar como um post qualquer.

Sabe por quê?

Porque essa tal comemoração de mil posts era só um desbaratino.

A grande festa é essa aqui!

Nove ao cubo 


Sim, eu sei que nove ao cubo não é igual a nove-nove-nove,

mas é uma piada.

Porra, novecentos e noventa e nove posts depois você ainda não entendeu que NADA nessa porra desse blogue pode ser levado a sério?

Cazzo...

Arrepios 


Ai, que emoção...

Tá chegando.

Internê 


Justo hoje, que é o dia D (ezesseis) a néti aqui de casa resolveu que não ia abrir.

Abriu...

Só faltam poucos.

Tempo 


E eu, achando que não ia conseguir chegar aos mil posts hoje.

9.11.05

Gêneros e estilos jornalísiticos 


É o nome de uma disciplina Católica.

A minha proposta era contar minha vida em terceira pessoa.

Ignorei solenemente a regra, fiz qualquer merda em primeira pessoa.

A professora gostou, pediu outros textos.

E isso tudo se transformou num vício.

E em auto-análise.

Fato que estou me divertindo.

Como um garoto que descobre um brinquedo novo, descobri os meandros da minha mente que só mente.

E estou gostando de destrinchá-la. Só espero que faça algum bem.

Feliz ou infelizmente, fã, você não terá acesso a esses texto.

Ao menos, não por aqui.

Sinto muito, mas não sou -ainda- tão ingênuo a ponto de me expor dessa maneira aqui.

Continuem com minhas piadas ruins e minha ficção fajuta.

8.11.05

Constatações fisiológicas 


Assim como o milho, as ervilhas saem como entram.

Mil posts 


Ocorreu-me agora uma coisa:

Não vai dar tempo...

os mil posts vão chegar antes.

Então, lanço aqui a enquete:

Você acha que eu devo abstrair dessa bobagem de mil posts e seguir no ritmo normal ou não, devo continuar com essa comemoração boçal pelos mil posts e ficar com a semiótica da coisa?

Comentem, ou não.

Acho que, como sempre, ninguém vai comentar e, como sempre, vou fazer o que quiser aqui. Não que vocês se importem com isso. E eu muito menos.

À noite 


Depois de alguns momentos ela quis se levantar dizendo que ia "fazer xixi". Ele soltou um longo suspiro e, com um pouco de esforço, tirou o braço esquerdo de cima do corpo da moça. Ele estava quase pegando no sono. A declaração dela o fez acordar presto. Enquanto ela procurava sua calcinha no chão, ele olhava instigado sua bunda, que só saía um pouco da cama. O movimento da garota fazia com que sua bunda ficasse ainda mais empinada. Sem achar a calcinha, ela acabou vestindo a cueca dele, mesmo. Pôs uma camiseta qualquer, que estava jogada no chão. O rapaz virou-se para o outro lado, agora que o show da nudez estava acabado, e tentou recuperar o sono que perdera. A trepada tinha sido boa, mas ele estava cansado demais, não se sentia com vontade de agradar a parceira. Embora fossem coisas pequenas e banais, sabia que era o tipo de coisa que ela valorizava muito. Não era nada de mais, apenas beijinhos na nuca, carícias na cintura e nas coxas, o roçar de seu pênis semi-ereto em suas costas. Sabia que ela gostava disso. Era isso que a fazia gozar. Ou antes, era isso que a faria gozar da próxima vez; esse tipo de lembrança. Esse tipo de "intimidade", como ela gostava de chamar. Tudo isso era banal e clichê demais, ele sabia. Mas era exatamente isso tudo que o fazia querer mais. Não que o relacionamento deles fosse banal ou clichê ou fácil. Mas mesmo que fosse, gostava da garota, tinha um tesão imenso por ela -muito embora não fosse uma besta, via nela todos os seus defeitos: a pouca celulite, as estrias e a pequena pança que surgira com o tempo. Ele gostava mesmo dela e o tesão não era fingido. Ele adorava seus seios arrebitados, com os bicos -sempre- duros. Adorava sua boceta depilada, sempre molhada. Quanto a isso, não sabia se era ela ou ele quem fazia. Mas adorava. Demais. Quando a garota retornou do banheiro, ele já estava dormindo e não pôde vê-la se despir. A moça aproveitou-se do fato de ele estar vulnerável e em posição convidativa -ele estava dormindo de costas para ela, com as pernas abertas e a bunda ligeiramente levantada- para, sem que ele de nada desconfiasse, lamber-lhe o cu. Demorou alguns segundos para ele acordar e perceber o que estava acontecendo. Quando finalmente percebeu, quis se revoltar e xingá-la de todos os nomes feios que sabia. Mas, no íntimo do relacionamento, gostou daquilo e não conseguiu esconder a ereção que lhe surgira. Aquilo nunca tinha lhe acontecido e ele tinha gostado. Transaram de novo e, depois dessa, dormiram profundamente a noite toda. Felizes e completamente realizados. Os dois.

Ai, ai 


Puta, encarar essa tela em branco -ou quase- é uma deprê.

Não agüento mais ficar vendo essas abas de postagens, configurações, template e afins. Essas abinhas menores: editar html e... sei lá como chama essa outra aba em português. Aqui no meu monitor tá escrito compose. Acho que é qualquer coisa como... sei lá, não me lembro.

Tenho, sempre, de vencer o branco. É o que chamei, há muitos anos, de síndrome da primeira frase (na verdade, o nome original era síndrome do primeiro verso, mas acho que, hoje em dia, não faz nenhum sentido isso. Fica frase, mesmo).

Pausa na narrativa. Vou buscar uma cerveja.

Voltei com a cerva e uma vódica. Dupla. Aliás, gostou dessa pausa? Aprendi com o Hunter, o finado.

Digressão
Se você acompanha o blogue, o que acho pouco provável, saberá que comprei, há alguns dias, dois livros do Doutor. Pois bem, um deles, o Rum, tem um equívoco que -acho- é imperdoável: sabe esse cabeçalho que há nos livros, com o nome do autor e da obra? Então, nesse Rum a anta do diagramador colocou, nas páginas mestras -que gera o tal cabeçalho-, a seguinte HERESIA: Hunther S. Thompson. Imperdoável. Que ele queime no inferno, maldito!!!
Fim da digressão

Lembrei-me agora, que ontem, na casa do meu tio, pude apreciar um delicioso istanhéga Schlichte. Divino, no mínimo. Uma das coisas de que mais gosto quando vou à casa desse tio é que ele se satisfaz em me embebedar. Talvez por ser de uma família de bêbados e ex-bêbados. Ou quase: a geração do meu pai é quase toda assim. A minha, que fiasco. Apenas eu e mais dois primos somos bons de copo. De resto, no máximo, bebem socialmente. Se é que há expressão mais hipócrita que essa.

Pra mim, socialmente é fumar um base. Acompanhe: você faz um beque, cada um dá uma intera, você aperta, acende, fuma e passa. E volta. Apesar de que, muitas vezes, acabo sendo anti-social e fumando sozinho, mas aí já entramos na seara do vício e não pretendo me aprofundar por esses meandros. Não pretendo destrinchar minhas fraquezas, necessidades e um dos meus maiores prazes. Aliado a essa loira, que ora me acompanha.

Quanto ao meu tio, acho que ele me embriaga porque sabe que raramente negarei fogo. Fogo, aliás, é a palavra. A segunda coisa que sempre me fala -depois que me cumprimenta- é relativa a um goró. Normalmente me oferece uma cerveja. Sabe até a marca de que gosto, o que, de fato, não é segredo. Por volta da metade da primeira cerva, vejo-o aparecer com uma garrafa de barro na mão. É o marvado. O Schlichte. Às vezes, em algumas festas de família, caio no uísque. Mas não resisto ao bom e velho istanha.

A vódica dupla não durou este textículo. Mas ainda não é hora de buscar outra. Espero acabar a cerva.

Me deu uma vontade louca de publicar essa imagem (é repetida, mas a reiteração leva ao aprendizado. Dizem os neurolingüistas que, se repetida três vezes a mesma informação, ela será assimilada completamente. Vou publicar a imagem três vezes):

HST - When the going gets weird, the weird turn pro.

HST - When the going gets weird, the weird turn pro.

HST - When the going gets weird, the weird turn pro.

Acho que tou ficando ébrio. Hora de buscar a outra vódica.

Coisas que não sou 


(em ordem cronológica de frustrações)

  • poeta
  • professor
  • químico
  • jornalista
  • webdesigner
  • programador
  • instrumentista
  • compositor
  • ficcionista

E algumas dessas coisas, demorei a descobrir.

Exigiu um certo esforço mental e muita insistência vã.

7.11.05

Apocalipse 


Tsunami

Katrina

Rita

Wilma

Manifestações na França

Terremoto no Paquistão

Cara, e se o mundo acabar antes de eu completar os mil posts???

5.11.05

Onze 


Dias.

Mais

De onze posts.

Mais

De um post por dia.

Menos

De dois posts por dia.

Qual a média?

A média é essa vida mediana e morna que todos levamos.

Claro que, quando digo todos, quero dizer apenas eu mesmo.

4.11.05

Video 


Puxa... cada coisa que aparece por aqui.

Parece uma ejaculação, mas é só uma espinha.

Parece que tem jeito no fim da espinha...

Piadinhas à parte, cuidado, é bastante nojento.

1.11.05

Calma 


Agora é a hora de segurar o passo.

A partir de agora é na velocidade de um post por dia. Até o dia D (de dezesseis), um post por dia, na saga infinita de fraldas GERIÁTRICAS.

Otimizando 


Não requer habilidade & a prática não é difícil.

A primeira coisa a se fazer é cultivar um cemitério, mas não dentro do seu carro, lógico. Esconda-o. O ideal de um cemitério é que o acúmulo seja grande o suficiente para suprir os períodos de seca, como julho ou dezembro. Às vezes acontece de você ter apenas o suficiente para um ou dois beques. Às vezes, para um fino.

Nesses casos de emergência, use o mínimo de seda necessário, lembre-se de que papel queima mais rápido. Dê-se ao luxo de preparar uma piteira, ela lhe será muito útil, além de econômica. Enrole o mais esticado que puder. Aperte bem.

Se ficar bem fino, não precisa dar o pega para acender: aproxime o beque da chama do isqueiro e espere alguns segundos; ele começa a queimar sozinho, e mais devagar. Ah, não se esqueça de dar aquela engomada antes.

A cada pega, uma nova engomada. Faça de cada pega como se fosse, ao mesmo tempo, o primeiro e o último. Segure a fumaça até seus pulmões quase pedirem arrego. Solte a fumaça, toda ela. Respire, limpe os pulmões, prepare-os para o próximo pega. Enquanto acalma os pulmões, passe mais uma goma. Repita o processo enquanto possível. Não tenha pressa.

As pontas são, d3 alguma man3ira, mais fortes que o resto do base. O THC está dissolvido na fumaça e, conforme ela esfria ao longo do caminho até sua boca, volta ao seu estado original, acumulando-se na ponta.

Você perceberá que vai bater. Se fizer direito e for paciente, ainda vai guardar uma ponta, pra fumar depois de um tempinho...

Obviedade 


Quando eu tinha barba, meu cemitério era mais generoso...

Conversa 


- ?

- ...

- .

- !!!

- !?

- .

- .

- ...

- ...

Tenho... 


...certeza de que não dará certo minha comemoração geriátrica.

Bom, só vai ter o coquetel, mesmo.

Espero você.

Acho... 


...que não vai dar certo a principal -na verdade, única- comemoração de 1000 posts de fraldas GERIÁTRICAS. Por quê? Pane no sistema. No sistema de publicação do blogger, claro...

Que bosta, minha festa foi por água abaixo.

De qualquer maneira, o convite pro coquetel de 1000 posts ainda tá de pé, conto com a sua presença.

Fim dos tempos 


O que fazer com esse blogue quando os mil posts chegarem?

Arquivá-lo?

Começar outro?

Fingir que nada aconteceu?

Ai, não sei o que fazer.

Acho que vou tomar outra cerveja enquanto penso melhor.

Mas talvez tenha de partir pros destilados...

Anal gésico 


Ontem eu tava meio chapado e meio bêbado. Com dores nas pernas por causa do ensaio quebradeira de sábado e resolvi tomar um tylenol 750 antes de dormir. Que na verdade era um paracetamol, o que realmente não importa.

Fato que gostei, eu comecei a ter umas pirações meio doidas. Não sabia muito bem se por efeito das drogas combinadas com o remédio ou não. Mas estava me sentindo, literalmente, entorpecido.

Fato que hoje tomarei outro.

Meu medo é viciar nessa loucura.

sACal
---
LegAL
ooooo
000
OOOOO
bmw placa bmw
001
piada
ouro
002
sarcasmo
frenar
003
irreverência
dourado
004
cerveja
swarowsky
005
gonzo
light
006
sexo
hipocrisia
007
ruído
silicone
008
magrelas
assepsia
009
objetos promocionais
publicidade
010
ironia
celebridade
011
coleções
indecisão
012
bong
cagüetagem
013
silêncio
caga-regrice
014
bolachas de chope
maniqueísmo
015
contradição
lentidão
016
fogo
conteúdo pago
017
imdb
marketing
018
gibi
beterraba
019
coxinha
autoritarismo
020
subversão
burrice
021
objetos etílicos
a polícia
022
the police
reality show
023
ímãs de geladeira
veadinhos
024
porquinhos
03 pês
025
03 bês
enlatado
026
música
rotina
027
férias
comedimento
028
palavrão
analfabetismo
029
trema e circunflexo
sem texto
030
contexto
responsável
031
vagabundo
sol
032
sombra
comida congelada
033
larica
ética
034
estética
estética
035
ética
hierarquia
036
insubordinação
direita
037
esquerda
absoluto
038
relativo
verdade
039
mentira
súbito
040
subtil
certo
041
erado
imitação
042
verossimilhança
insetos
043
lagartixas
canibais
044
canabis
tucanos
045
qualquer coisa
especulação
046
ocupação
rigor
047
vigor
barbaridades
048
barbarismos
royalties
049
domínio público
banho
050
banheira
boa idéia
051
cachaça de verdade
micro$oft
052
software livre
evangelização
053
ejaculação
convencional
054
experimental
quente
055
frio
paróquia
056
paródia
dicotomia
057
pluralidade
cópia
058
plágio
hímen
059
hífen
monarca
060
menarca
camisinha
061
pílula
o normal
062
anormal
esotérico
063
exótico
hesitar
064
exitar
chuvão
065
chavão
hesitação
066
exaltação
puritano
067
putanheiro
remédios
068
depressão
erótico
069
pornô
indies
070
índios
desafio
071
desafino
trauma
072
trema
kurt cobain
073
dave grohl
drogas
074
entorpecentes
o dia todo
075
todo dia
i
111
I
zz
222
ZZ
incenso
420
marofa
sssss
555
SSSSS
dEus
666
diAbo
colírio
743
óculos escuros
zu3b
999
odAib
arde
MAS
cura
ser
NÃO
ser
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PIX
800x600
softcore
XXX
hardcore