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30.7.04

Que se foda, vai... 


Bom, segunda TENTATIVA.

Eu quero COMPOR coisas assimétricas. Ao MENOS na harmonia. Ao menos na RÍTMICA. Ao menos na melodia. Não quero coisas SIMÉTRICAS. Siméricas NEM na melodia? Harmonias similares também estão VETADAS. Ritmos QUADRADOS e pares.

Mas ANTES tenho que tocar coisas assim, SIMÉTRICAS. Ei, CONVENHAMOS que tenho de começar pelo mais fácil, mais ÓBVIO. Não dá pra tocar em SETE ou mesmo em três se não CONSEGUIR tocar dois e quatro.

Esse TEXTO tava bem mais legal antes de EU fazer merda e atualizar a PÁGINA na hora errada... burrão.

Calma, já vai passar... 


*%#$@!!!


Eu odeio essa sensação...

27.7.04

Partidos políticos 


Eu agora ENTREI no ritmo de eleição... e vou aFUNDAR meu partido. Será o P-NIS, Partido Nacional da Inclusão Social.

E, em NOVEMBRO, não se esqueçam, P-NIS pra prefeito e vereador...

Nosso SLOGAN será: "P-NIS, o único que te põe pra DENTRO!"

Onde? 


Porra, hoje eu perdi maior tempo nessa merda de internet e não fiz porra nenhuma. Nada, mas aí a culpa é minha, mesmo...

23.7.04

Rolê 


Higienópolis deveria ser o BAIRRO mais limpo de São Paulo. Ou o mais SUJO. Uma das ruas mais mal ASFALTADAS é a Turiaçu, com a praça Marrey, na esquina oposta do GLORIOSO Palestra. Outra rua bem ruim é uma AQUI atrás de casa, que eu não me lembro o nome... e EMBAIXO do minhocão tava rolando um mega ENQUADRO. Gigantesco, vários GAMBÉS com escopeta na mão...

Vagabundagem 


Então, na verdade não era pra eu ainda tá aqui. Eu tenho coisas a fazer. Obrigações profissionais...

Tudo bem, mas sabe como é, né? Com esse friozinho, dá até preguiça de sair...

Então, tá, tou indo. Tchau...

Simpatia 


Ahn? Você tá falando comigo? Ah, é? Foda-se!

22.7.04

Sabedoria popular 


Que fotinho mais meiga, em?Uma PARÓDIA legal que eu lembrei. Vem daquele PROVÉRBIO (?) gringo a friend in NEED is a FRIEND in deed (algo como um amigo com necessidades é um amigo de verdade): a friend with WEED is a friend in DEED (amigos com banza são os verdadeiros amigos)!

E agora eu vou ter que encher uma LINGÜICINHA aqui porque SENÃO a imagem que eu PUS fica maior que o TEXTO e atrapalha o post de BAIXO. Sabe como são essas MERDAS, né? Enfim, ACHO que agora rolou. Então, continuem com a saga de fraldas GERIÁTRICAS, mais IMPROVISADO que reality show. TALVEZ não...

Terapia ocupacional 


Sabe como é, né? Cabeça vazia...ESTUDAR música e programação. Lição NÚMERO um: oficina VAZIA é cabeça do diabo. Procurar EMPREGO. LIÇÃO número dois: tempo de SOBRA é TEMPO perdido. Lição número TRÊS: carpe diem, BABY.


Vai rindo, vai, cabação...

Enganar-se a si MESMO não é uma boa IDÉIA, amigo. Quer DIZER, acho que você já está bem CRESCIDO pra ter amigos IMAGINÁRIOS, né? Quer dizer, pára de ser BURRÃO e toma uma atitude...

Enfim, tenta ser mais SÓBRIO.

E aí? Será que a solução é ser MAIS SÉRIO?

Orkut 


Sei lá... tem que pôr alguma coisa, acho que seria importante falar do orkut aqui. Acho que vou abrir uma comunidade lá sobre o fraldas. E aí? O que você acha? Você participaria?

O dia em que o bamba mofou 


Puta, foi chato pra caralho, mas tudo bem, deu pra fumar e ser feliz...

21.7.04

É meio-tom acima, burrão! 


Aí você aperta aqui, depois ali em baixo. É, mas na outra corda. Não, na outra...Olha só que legal. É o site de um baiXISta estadunidense, ele parece ser um PUTA fera, e tem uma VISÃO interessante do instrumento, o que quer que isso QUEIRA dizer. De qualquer forma, preciso estudar MAIS mesmo. Mas ele fala SOBRE visualização das NOTAS no braço. Ou QUALQUER coisa do tipo, ou algo como imaginar-se TOCANDO e imaginar onde as notas ESTÃO no braço e tal e sei lá...

PARECE ser legal... mas tudo ainda é muito NEBULOSO e incerto. Tudo ainda demora pra acontecer e quando acontece, DÓI. Mas tudo bem, aos poucos meus dedos irão se LACEANDO e acostumando com a nova POSTURA imposta pelo RÍGIDO braço do instrumento.

Ui!

Mudanças, é? 


Olha só... eu fiquei alguns dias sem postar e já aconteceram coisas. Por EXEMPLO... a fonte mudou. Que LOUCURA!

14.7.04

Ahn... sei lá, entende? 


Então, eu tinha pensado um negócio bem legal pra postar aqui, mas esqueci. Que lesado...

Marketing pessoal 


Se eu tivesse que me VENDER em uma frase?

Já sei...

"Se eu FOSSE um intestino, faria as maiores merdas do MUNDO. Com orgulho!"

13.7.04

Meu primeiro desfile de moda 


Ai, que tuuuuudo! Arrasou!!!Abertura da Semana de Moda. Será que é com letra maiúscula mesmo? Enfim, primeiro dia. Desfiles de três marcas, A, B e C. Não sei mesmo, percebi que sou um outsider do mundinho fashion. Mas o que me atraíra até ali foi o desfile da oficina de moda que Karla Girotto havia dado a crianças de baixa renda da capital. Não que soubesse muito bem do que se tratava. Aliás, ainda não sei. Mas uma amiga trabalhou na oficina e me convidou. Leleô.

Primeira constatação: era o cara mais mal-vesitdo do lugar. Segundo: ainda bem que meu visual é normal. Enfim, vampiros, palhaços, e bizarrices à parte, as roupas eram mesmo o que interessava. Quer dizer, aos outros, eu preferia os cabides. Digo recheio. Quer dizer, as modelos.

Elas eram bem bonitas, mas muito magras e sem peito. E muito novinhas. E quase todas faziam uma cara de enjoada. Mas umas eram bem bonitas mesmo.

Mas tava muito cheio e muvucado. Mas foi divertido. Faltou mostrar mais uns peitinhos, foi só a primeira modelo. Depois rolaram umas transparências, mas bem de leve. Até porque as minas eram bem novinhas.

Conclusão final: não sei porra nenhuma de moda. E tudo bem.

10.7.04

Guichê de reclamações 


Sabe de uma coisa? Eu quero que você se exploda!A PROPOSTA é simples: o puro EXERCÍCIO da crítica. Apenas isso. CRÍTICA. Mas não aquela dita CONSTRUTIVA. Crítica DESTRUTIVA, mesmo. Mordaz. Ácida e SARCÁSTICA. Sarcáustica. CRICRI. Apenas para RECLAMAR. Só pra ficar com picuinhas. Sem propor NADA no lugar, só pôr DEFEITO e só criticar mesmo.

Obrigado e boa-noite.

8.7.04

Suspeito 


(Arrigo Barnabé e Hermelino Neder)

Você tem medo de fazer amor comigo
Você tem medo de acordar com um bandido
E ver no espelho escrito com batom:
- Tchau trouxa, foi bom!
Você não sabe de onde eu tiro o meu dinheiro
Você não sabe o que eu faço o dia inteiro
E esse mistério destrói a nossa paz
Ah, não posso mais
Não me pergunte nada, me deixe apenas vendo
Seu corpo lindo vindo para mim
E não se esconda tanto pois o seu corpo chama
Um outro corpo solto sobre o seu que eu bem sei
É o meu
Você suspeita que eu não seja um bom sujeito
E não entrega seu amor a um suspeito
Mas mesmo tentando jamais conseguirá
Não me desejar

Hehehehe, não resisti... na verdade, não resisti mesmo... tem no Kazaa, eu acho. No Overnet tem...

7.7.04

Carrefour é o caralho, seus filhasdaputa!!!!! 


Eu ODEIO esses carros com falantes que ficam fazendo porpaganda. Tipo, carro da pamonha, sabe?

São aqueles cones e não falantes de verdade, o que faz com que o som fique uma merda. O texto é horrível, mas isso não é o pior. Eles ficam fazendo porpaganda na minha rua!!! Caralho!!! Como se já não bastasse a invasão da publicidade na tevê, nos outdoors, no rádio, no cinema, na música, agora até na minha casa -na minha hora de almoço- eu sou obrigado a ouvir esses caras!!! Ah, vai otmar no cu!!!! Bem grande!!!! Devia ser cirme isso! Devia ser proibido alguém perturbar o meu almoço -ou qualquer outra atividade que eu esteja fazendo em minha casa- para fazer propaganda!!! Ah, eu também odeio telemarketing. Desculpa, se você trabalha com qualquer um desses empregos. Eu não odeio você. Eu odeio o seu chefe e a companhia para a qual você trabalha.

Odeio muito tudo isso!!!!

MOGRO, o menino-javali 


Mogro tá cum fôme!
Mogro, embora tenha crescido em SOCIEDADE, jamais se adaptou às normas ESTRANHAS daquelas pessoas que não se pareciam muito com ele. Mogro era filho de JAVALIS. Criado como humano, é apenas na PUBERDADE que Mogro descobre sua verdadeira origem.

2.7.04

Ver ou não ver? 


Ei, olha pra mim...A visão é o sentido privilegiado do homem. Ela é a principal responsável pela construção do real. E também a principal responsável pela desconstrução e destruição do real. E de outros níveis de realidade. As imagens criam verdades e mitos. Determinam o consumo. Elegem e derrubam governantes. Governam.

Os fatos também sofrem sua influência. Por que se supõe que a televisão tem mais credibilidade que um jornal escrito ou de rádio? É, por acaso, a imagem que lhe garante -ou antes, outorga- isenção? Culturalmente, a visão e as imagens ocupam um lugar de destaque na hierarquia sensorial. Aquilo que vemos parece sempre importar mais do que aquilo que ouvimos. A verdade visual das coisas.

Por mais rica em detalhes e descrições que uma história ou uma cena possa ser, ela nunca será tão simbólica quanto sua imagem. Ainda que falsa, uma representação pictórica. Apenas uma representação. Mas como e por que uma representação visual nos determina o real? Por que as imagens sempre surtem mais efeito? Por que elas nos seduzem tanto?

A evolução do homem, a criação da máquina. A criação-modernização-industrialização-informatização-globalização das cidades alterou e levou às últimas conseqüências a percepção do real. Ela acelerou o mundo. Ela acelerou as relações. O mundo acelerado se tornou um mundo iluminado. Cada vez mais claro, o mundo da luz não poderia ser mais bem percebido do que pela visão. A produção em escala dos bens de consumo levou à produção em escala dos produtos culturais que levou à produção em escala de imagens que levou o real à produção em escala. A massificação, a padronização do real. A uniformização do real. É tudo produzido em escala industrial. O que se vê -e, conseqüentemente, o que se é- continua se repetindo infinitamente, ininterruptamente, inconseqüentemente.

A História se repete como farsa? Sim, e em versão do diretor, com cenas extras, making of, som estéreo 5.1 e ainda um vídeo-clipe da música tema -vencedora do Grammy e do Oscar-, interpretada por Caetano Veloso e Marília Gabriela. A História se repete como farsa visual. As imagens se reificam. Reificam o homem, a realidade. O senso de verdade. A percepção.

Todas elas se repetem, tudo já foi visto. Você viu aquilo? Pois é, já foi visto muitas vezes. Aquilo que você viu é um clichê. Mas não se preocupe, tudo que vejo também é clichê. Se tudo que vemos é repetição, todo nosso imaginário, ou boa parte dele, também deve ser. A nossa representação de realidade também é. A nossa realidade... também? Será que não existe uma dimensão real além da imagem? Será que tudo se encerra na imagem?

As imagens são aceitas. Elas têm crédito, são gente-fina; pode confiar. Elas falam a verdade e não te deixam na mão. É mesmo. As imagens são manipuladas e manipuláveis. A construção e a aceitação dessas imagens reitera o seu poder. O ataque às torres gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001 causou tamanho impacto justamente por ter sido transmitido ao vivo por redes de tevê. Por que imagens da guerra -clínica- feita contra o Iraque não são feitas? E as que são, apenas nos mostram pontinhos verdes -que nos dizem ser mísseis- ao melhor estilo Atari. Ver as torres caindo reforçou a tragédia do fato.

Quando fotos como as da prisão de Abu Ghraib vêm à tona não se questiona o poder das imagens sobre a (de)formação do real e da verdade. Elas apenas a reiteram. Apenas quando essas fotos surgem as autoridades estadunidenses se preocupam em investigar o abuso contra a humanidade que é praticado em território pelo qual é responsável. A menção a essas atrocidades, como se diz mesmo?, se perdem no vento. São apenas palavras, são esquecidas.

Se vemos o que vemos, acreditamos. E normalmente paramos por aí. É raro pararmos para questionar a verdade daquilo que nos impregna as retinas. É difícil confrontar a verdade da imagem com a verdade, por exemplo, do som. A imagem leva, sempre, uma vantagem atroz sobre as outras dimensões dos fatos. Ver é saber. Poderia ser o mote de uma igreja messiânica pós-moderna. Uma igreja on-line.

Nas cidades contemporâneas, cada vez mais invisíveis -por irônico que pareça-, a imagem se alia também à publicidade. E, também lá, se repete à banalização, se recicla. Sem se recriar. E com isso molda o nosso desejo. A nossa libido. A imagem do comércio que nos faz semelhantes. Nos identificamos por consumirmos o mesmo. Somos, afinal, o público alvo. Alvo das imagens e de seus significados e suas enésimas intenções.

Venha para onde está o sabor! Claro! Afinal, ao ver aqueles caubóis naquele lugar, você não consegue realmente sentir o sabor do marlboro? Mas ninguém viu quando o homem de marlboro morreu. Ah, não sabia que ele morreu? É porque foi apenas dito. Escrito ou falado. Não houve imagens.

É possível que se veja algo além da imagem? Será que é possível escapar da farsa -burlesca, até- que as imagens nos impõem? Não sei, mas existe, sim, uma dimensão outra do real. Talvez até uma dimensão mais real -ou realista- deste tal de real.


ander_laine é cego e quase bateu a cabeça na porta

Busca-vida 


[De buscar + vida] S. m. Marinh. Fateixa sem patas, cujos braços terminam em ponta, usada para rocegar objetos que se perdem no fundo do mar. [Pl.: busca-vidas]

Fonte: Dicionário Aurélio

Ahhhhhhh, tá, agora ficou CLARO.

O que você está vendo? 


É preciso escrever sobre as imagens. Mas o que eu questiono mesmo é a discussão de imagens por meio de palavras. E o que acontece com as imagnes? Perdem-se. Quer dizer, assumem sua interface virtual. Talvez o problema de se discutir imagens por meio de texto seja esse. Como fazer para atualiar as imagens? Contar apenas com nossa imaginação, apenas reforçando sua virtualidade? Ou adicionar imagens às palavras, figuras. E, se alinhadas imagens e palavras, como relacioná-las? E como fazer para que fiquem sempre em consonância? E se quisermos a dissonância, é possível? Tudo é possível. Até onde vai a vista? Espada Justiceira, dê-me a visão além do alcance. E eu não sei nem por onde começar...

Em off: bem, senhoras e senhores, este é um post sem imagens. Boa noite e continuem acompanhando a saga de fraldas GERIÁTRICAS.

Fica aí, mesmo 


Dispensado! Novamente, hehehe...

1.7.04

Parafusos espanados 


Deixe eu dar um apertãozinho, deixa...


LIVRO DE HENRY JAMES EXPÕE LOUCURA DO LEITOR


Prepare-se: feche as cortinas, deixe apenas uma fraca luz no local em que estiver, ajeite-se confortavelmente e tire as crianças do quarto. Ou melhor, traga as crianças para o quarto. E mantenha-as sob vigília intensa, não se sabe que mal rege suas atitudes.

Fica claro desde o início de A outra volta do parafuso (Ed. Abril Cultural), de Henry James, que as crianças estão diretamente envolvidas com o ter-ror. Mas não de que maneira esse envolvimento se dá. E esse é seu maior trunfo. E sua maior fonte de pânico.

um susto por dia mantém a alegria

Publicado em capítulos na revista estadunidense Collier’s Weekly entre janeiro e abril de 1898, a novela é fruto da incursão do autor no terreno do realismo fantástico. A aterrorizante história da tutora que luta contra a influência sobrenatural sobre seus dois encantadores pupilos também foi publicada em livro no mesmo ano, simultaneamente em Londres e Nova York.

Fantasmas. O livro trata de fantasmas. Conhecidos dos personagens. Mas não como aqueles de desenhos animados ou de filmes B de terror: assombrações que nos perseguem e nos assustam. Aqui, perseguem os outros. Nos assustam, mas não os conseguimos evitar. A anônima tutora também não consegue.

Escrita no auge do realismo, a história nos coloca frente a seu oposto: o irreal e inverossímil. Ou, como se convencionou chamar, o realismo fan-tástico. E talvez o próprio autor queira reiterar este rótulo, ao declarar, no prefácio à edição de 1908, que esses fantasmas vêm de relatos “da vida re-al” que ele havia ouvido.

parafusos a menos?

A história é narrada pela tutora. Portanto, em nenhum momento se pode saber se o que ela fala é de fato o que ocorreu. Embora tenha na figura da Sra. Grose, a governanta da casa, sua confidente, ela apenas concorda com tudo o que a primeira propõe, não evidenciando jamais suas próprias im-pressões e nem mesmo contestando a amiga.

Nas primeiras décadas após a publicação de A outra volta do parafuso, a existência e aparição dos fantasmas nunca foi questionada. Era uma histó-ria de terror e a tutora era apenas uma alma benevolente que lutava para livrar as apaixonantes crianças das garras da manifestação do mal. Porém, a partir dos anos 1920, algumas análises da novela começaram a pôr em xeque a sanidade da vigilante heroína.

Em um ensaio de 1934, fortemente influenciado pelas teorias de Freud, Edmund Wilson sugeriu que a tutora, por ser reprimida sexualmente, era neurótica e imaginava os fantasmas. O texto, “The ambiguity of Henry Ja-mes”, foi um marco para o estudo: após sua publicação, todos os ensaios tiveram de tomar partido com relação à loucura da moça ou à existência dos fantasmas.

Depois, grupos feministas consideraram esta hipótese de histeria infunda-da. De acordo com elas, se o narrador fosse um homem, sua sanidade ja-mais seria posta à prova. O próprio James chegou a afirmar, no mesmo prefácio de 1908, que a história nada mais era que “um conto de fadas pu-ro e simples” e que nenhuma outra de suas histórias de fantasmas foram consideradas alucinações.

Atualmente, porém, as duas hipóteses foram, praticamente, descartadas e a ambigüidade do texto foi finalmente encarada e aceita. Afinal, em deter-minados momentos, o texto nos leva a crer nas aparições. Em outros, dei-xa claro que a moça não bate bem mesmo.

Mas é justamente essa a mestria de Henry James. Por não fechar o texto, por fazê-lo passar, necessariamente, pelos seus filtros é que se torna rico, múltiplo. Nas passagens inegavelmente apavorantes -por que, afinal, a menina cruza o lago?- e nos momentos insistentes quando pensamos que ela é completamente doida, nada está certo. Muito menos provado. E o au-ge dessa dualidade se dá no final do texto em que a “realidade” dos fatos se confronta com a “realidade” que nos é narrada. Como associá-las ou dis-tingui-las? Ou antes, como saber em qual acreditar? Bem, opte pelo seu conforto: por qual caminho você se aterrorizará menos? Eu optei pelo ou-tro.

Mas também é fato que a própria narradora mantém muito controle sobre a história. Embora acuada muitas vezes por seus interlocutores mirins, suas análises e deduções sempre acabam por se comprovar. Mesmo que na voz da apática Sra. Grose. Também é a Sra. Grose que, mais uma vez, nos oferece a outra face e escracha a loucura da moçoila; mesmo que no fim acabe por submeter-se a seus planos.

este corpo não te pertence!

Mas James também não nos permite certeza em nenhum momento. A ex-pectativa criada em torno dos motivos do terror de Bly sustenta-se ao lon-go de todo o texto. E não apenas se sustenta como nos escapa das mãos entre um capítulo e outro.

Sabemos que o menino Miles foi expulso da escola por algo intolerável que fez. Mas o que ele fez? Simplesmente se evita dizer, é o incômodo que move o livro. A tutora tenta provar o tempo todo que o garoto agiu por influên-cia de um fantasma. A pequena Flora é controlada por outra aparição; é jovem demais para praticar maldades, apenas corre risco em suas mãos.Quando as coisas estão para se tornar evidentes, não se tornam. Ou ainda, quando a confissão parece certa, sua inocência ou perspicácia de-sarmam a tutora. Suas atitudes são ora angelicais, ora odiosas.

Por meio desse constante inverter de “vantagens”, Henry James cria um ambiente suficientemente tenso para o confronto entre a tutora e os fan-tasmas. Que terá as crianças -angelicais? infernais?- como prêmio. Prorro-gando o embate até o final, James continua nos aterrorizando e surpreen-dendo. Fechem as cortinas, diminuam as luzes e testem a sua sanidade mental.

ander_laine tem um parafuso a menos


vá atrás

-a outra volta do parafuso, de henry james (edição conjunta com lady
barberina)
-tradução: leônidas gontijo de carvalho e brenno silveira
-editora abril cultural
-287 páginas
-são paulo, 1980

Baratas em sua cama? 


Numa manhã, após acorda de sonhos intranqüilos, ander_laine viu seu corpo metamorfoseado num insetao terrível.As primeiras frases de A metamorfose, de Franz Kafka, são talvez as mais marcantes da literatura do século XX. Mas o que se segue não é o que parece, uma história de terror. Ou talvez seja: o terror vivido pelo ser humano no começo daquele século.

A transformação de Gregor Samsa num gigantesco e monstruoso inseto foi a metáfora escolhida por Kafka para representar a condição humana de sua época. Samsa, um caixeiro-viajante dedicado e honesto, acorda um dia transformado no tal inseto. Renegado pela família e aprisionado dentro de seu quarto, vai, pouco a pouco, perdendo sua humanidade. Embora lute contra isso até o final. O seu final, não o do livro.

A situação de Samsa é emblemática. A mensagem de Kafka também é clara: uma advertência a seus contemporâneos que a sujeição incondicional, acrítica e demasiada às normas vigentes pode alienar o homem de sua condição. Pode transformar-nos em insetos, em monstros repugnados por toda a sociedade -hipócrita.

Kafka nos mostra o tempo todo a degradação de Samsa como ser humano -descrevendo todos os momentos com sua frieza e sobriedade características. A degradação física já nos é escancarada na abertura do livro. Mas essa não é a mais chocante; muito menos a pior. O ápice é o apodrecimento de sua essência.

Samsa, embora não mais fisicamente humano, conserva traços de sua existência anterior -praticamente todos- enquanto se adapta à nova vida. Vai adaptando seus hábitos alimentares, suas novas habilidades e necessidades. Também vai se adaptando a ser um animal, um monstro. Vai se adaptando à exclusão que lhe é imposta pela família, que cada vez menos o reconhece como filho.

Funcionário impecável e filho dedicado, sempre se submeteu às necessidades alheias, deixando pouco espaço para suas próprias vontades. Sempre aceitou as coisas da maneira que lhe eram impostas. Submisso demais.


E sua submissão acaba sendo determinante para sua vida. Enquanto Samsa ainda se vê como humano, vive. A partir do momento que perde essa noção, perde também sua vida. Curiosamente, essa noção não é perdida por Samsa, mas seqüestrada dele.

Após sua transformação, é sua irmã que assume a responsabilidade de cuidar dele. Era ela quem limpava seu quarto e dava-lhe comida. Com o agravamento da situação insustentável que se havia instaurado, é justamente ela quem confisca de Samsa a humanidade. Ou antes, é ela quem explicita o fato de ele não ser mais humano.

E justamente no momento em que Samsa tentava aproximar-se dela, num ato desesperado e último de recuperação. Foi quando toda essa verdade veio à tona. Sua presença tornara-se insuportável, sua existência -a comprovação física dos males a que estivera exposto- eram demais para sua família. Ele havia se tornado intolerável. Seria melhor ser esquecido. Por exemplo, na primeira oportunidade que teve, o pai agrediu-lhe. Foi poupado pela irmã, responsável por sua expiação.

A tragédia de Gregor Samsa pôde -e pode- ser transportada para a realidade. Realismo fantástico? Não, nada disso, apenas uma crítica seca e mordaz às estruturas sociais a que a humanidade estava -e ainda está- sujeita. A segregação por classes sociais, a exploração dos pobres pelos ricos, o trabalho afastando o homem de seu meio, a opressão de uma sociedade burguesa decadente.

Kafka é contemporâneo, sim

Hoje em dia, embora muito tenha mudado desde que A metamorfose foi publicada, em 1915, a força da descrição de Kafka permanece. Ainda somos passíveis de nos tornarmos insetos, ainda cedemos demais a imposições opressoras e ainda nos dedicamos demais aos desejos alheios. De uma forma negativa. Ainda somos servis.

Se tivesse sido escrito neste século, muito provavelmente Kafka teria escrito a mesma história. Muito provavelmente com os mesmos detalhes, as mesmas idéias, o mesmo final e, infelizmente, a mesma verossimilhança.

Ainda vivemos sob as mesmas condições que Gregor Samsa; ainda sofremos do mesmo mal; ainda corremos o risco de, ao despertar de sonhos intranqüilos, encontrarmos nossos corpos metamorfoseados num gigantesco inseto.

ander_laine é um inseto gigante


vá atrás
-a metamorfose, de franz kafka
-tradução: erlon josé paschoal
-ilustrações: enio squeff
-editora círculo do livro
-87 páginas
-são paulo, 1989

Veja só! 


Depois que eu COMECEI a te ver, parei de ver carros do serviço FUNERÁRIO.

Test-drive 


Só... podicrê...Oquei, TIMING perfeito. O tempo certo de chegar para RELATAR as primeiras sensações. Novas experiências. Test-DRIVE, todo um mundo novo a se explorar. Que MENTIRA, só uma loucura DIFERENTE.

O coração já palpita mais RÁPIDO. Quero deixar bem claro que foi apenas uma DEGUSTAÇÃO, a quantidade ingerida foi pouca só pra SENTIR o gosto. Terei o próximo mês para o uso NORMAL. Trilha sonora: Back in time, Huey Lewis and the News. O sabor é bom, muito embora as CONDIÇÕES não fossem ideais. O SABOR sai, INVARIAVELMENTE, sempe diferente num PAIPE. Ainda mais no meu, que tá mais SUJO. Quer dizer, sujo, não. Ele tá com muita RESINA de banzas antigos. E de banzas não tão BONS quanto este.

Mas o RETRO-GOSTO após alguns minutos é excelente. Um sabor suave e ADOCICADO. Não deixa a boca seca, mas aquela INAPTIDÃO para cuspir. Tontura. Abstração MENTAL e divisão dos planos de RACIOCÍNIO. Como assim? Sim, veja bem... é toda uma QUESTÃO teórica e complexa. Perceba que é SUTIL, é uma REALIDADE sutil. Mas já TOU viajando.

Mudança radical na trilha sonora. Trilha do desenho Jayce and the Wheeled Warriors. Auge dos 1980. New Wave na VEIA. Com direitos a BACK VOCAL AGUDINHO, narração com REVERB e tecladinho à la Olhar 43. Alguém se lembra desse desenho? Era um garoto que procurava o pai e seus inimigos eram PLANTAS.

Bom, o baseado é MUITO bom. A loucura é bem FÍSICA. E vai ajudar no meu trampo. Mas agora eu preciso parar de LESAR e dar linha. Ótimo, 1:30 e agora só me faltam 6000 TOQUES.

Ah, ANTES que eu me esqueça. Os 6000 toques esta NOITE são no teclado. Mas amanhã PODEM ser em VOCÊ. Considere a proposta, PAGO nada...

PS: odeio Vangelis. Chariots of fire é insuportável e irritante.

Ascensão da casa de Poe 


Cadê minha sopa?Cheguei a uma casa sombria, de formas pouco comuns, ainda que deca-dentes. Era uma casa antiga, que já havia sido imponente. Mas hoje não passava de um velho casarão, talvez mal-assombrado. Talvez. Talvez não.

Mas, como já havia horas que andava sem cessar, a noite começava a cair e uma forte chuva prenunciava, resolvi pedir abrigo naquele lugar mesmo, o único que encontrara em longos quilômetros. O portão da en-trada estava caindo aos pedaços, completamente enferrujado, torto, cor-roído. Decrépito. Assim como toda a casa e seu terreno.

No caminho que levava à casa, ervas daninhas tomavam o lugar que outrora fora de gramíneas verdes. As árvores eram secas, retorcidas e completamente desprovidas de folhas. Muito embora fosse primavera e o clima ameno e úmido favorecesse o desabrochar da vida ao longo da es-trada, nesse local, precisamente, a morte parecia imperar.

Corvos negros pousados sobre os galhos das árvores observavam-me e, ao que parece, preparavam-se para atacar a qualquer momento. Hostis, sutilmente hostis. Finalmente atingi a escada que dava acesso à porta principal que, mesmo sendo feita de madeira forte -carvalho?-, estava empenada e visivelmente fora de prumo.

Tentei abri-la. Pelo aspecto da casa, imaginei que estivesse abandonada; mas ao tentar abrir a porta, encontrei-a trancada. Bati algumas vezes, muito embora não aguardasse nenhum tipo de resposta. Quando me preparava para derrubá-la com um chute -ação que não me parecia di-fícil, dado o estado em que se encontrava-, ouvi um leve ruído dentro da casa.

Um homem de seus quarenta anos, bigode espesso e olhos fundos e can-sados abriu a porta e ficou a fitar-me. Intimamente. Tão intimamente que, por breves instantes, esquecera-me do que fazia lá. Quando recobrei a memória, perdida apenas por frações de segundos, que mais me pare-ceram eras, ele ainda me olhava com a mesma serenidade. Sim, era um homem sereno. Perguntou-me calmamente o que um viajante como eu desejava num local como aquele.

Confesso que estava perplexo! Como ele sabia que eu era um viajante? Será que possuía o incrível dom da premonição? Mas ele declarou-me que apenas notara meu excesso de bolsas e bagagens. Excesso era um exagero, mas como aquele homem parecia nunca sair da casa, o que pa-ra ele era, portanto, um exagero de bagagens, nada mais era que minhas três mudas de roupa.

Declarei precisar de abrigo. Por uma noite apenas, é claro. E, também, se não for atrapalhar sua rotina. Não gostaria de ser um fardo para nin-guém. Apenas estava cansado e precisava de um lugar coberto para pas-sar a noite e nada mais. Provisões as tinha em quantidade suficiente. Mantas e cobertas para aplacar o leve frio que faria à noite, também. Precisava, mesmo, apenas de um lugar coberto. E seco.

Ele pediu que me acalmasse. Claro que me daria abrigo: morava sozinho naquele imenso casarão e adoraria ter a companhia de um viajante. Adorava ouvir histórias dos que vagam pelo mundo. Além do mais, con-tinuou, eu havia chegado na hora certa, ele acabara de preparar uma sopa para seu jantar. Convidou-me a entrar e jantar com ele, convite que aceitei prontamente, afinal, fazia já dois dias que não comia e ape-nas inventara a história das provisões para conseguir, ao menos, abrigo.

O jantar foi, realmente, pitoresco. Embora a casa estivesse completamen-te arruinada pelo tempo e por maus-tratos, seu interior era ricamente decorado, claro e asseado. A sopa que meu anfitrião me servira, de car-ne, era realmente deliciosa e surpreenderam-me suas habilidades gas-tronômicas. Durante toda a refeição, meu anfitrião não proferiu pala-vra. Apenas sorveu a sopa calmamente, degustando-lhe todos os aromas e sabores. Eu, por outro lado, embora achasse que estava realmente boa -e tivesse paladar para isso- apenas engolia o caldo que revigorava mi-nhas forças.

“Revigorar minhas forças” é pouco, sentia-me, de fato, sobre-humano. Sentia, embora sem poder ver, que meus músculos recuperavam seu tônus de juventude, que minhas juntas ganhavam flexibilidade nunca antes imaginada e meu raciocínio... bem, meu raciocínio ia às alturas. Sentia-me um gênio.

Ao fim da refeição, Edgar -esse era o nome de meu tão hospitaleiro anfi-trião- disse-me, com um leve sorriso na boca que realmente apreciava muito esse caldo. Perguntei-lhe de que era feito e a resposta apenas in-trigou-me mais: “Quando for a hora, você saberá. Ou melhor, você perce-berá!”

Ele me disse também que gostava muito de dormir cedo -já eram oito horas- mas que eu não era obrigado, de maneira alguma, a ceder a seus caprichos pessoais. Apresentou-me o quarto em que passaria a noite -ricamente decorado, embora um pouco soturno, com imagens de caniba-lismo, decapitações e orgias- e levou-me à biblioteca, onde me apresentou um trabalho que estava desenvolvendo. Um longo poema que tinha por nome “O corvo”. Não resisti à tentação de perguntar se era inspiração vinda dos corvos do jardim (sim, agora até encarava o terreno infértil como jardim). Disse-me vagamente que não sabia, não saí a muito da casa e não dava pela presença de corvos.

Era um homem comum. Li todo seu poema e, apenas alguns minutos depois que Edgar se retirou, recolhi-me também a meu quarto.

Eu acabara de pegar no sono quando ruídos terríveis vindos do andar de cima me despertaram. Era no andar do quarto de Edgar. Coloquei rapidamente a roupa que deixara sobre o toucador e corri para acudi-lo. A verdade é que nem mesmo considerei a hipótese de meu anfitrião apenas ter um pesadelo.

Cheguei a seu quarto e bati na porta. Mas os barulhos tinham cessado. Perguntei se tudo estava bem. Mas o silêncio permanecia. Tentei abrir, temia pela vida de meu amigo. A porta estava trancada e a maçaneta, emperrada.

Forcei-a, em vão. Mas não desisti da empreitada. Tomei uma distância um pouco maior e corri em direção à porta, com o intuito de derrubá-la. Mas, para minha estranha surpresa, não sei bem como, atravessei-a. Acredito que Edgar a tenha aberto no preciso momento em que me a-proximei. Mas, ao entra em seu quarto e vê-lo sorrindo maleficamente para mim, sentado em uma poltrona, com as pernas cruzadas, concluí que ele não a poderia ter aberto. Olhei para trás e confirmei minhas suspeitas: atravessara, realmente, a porta.

Em busca de explicações, caminhei em direção a meu amigo. Qual não foi meu espanto ao passar em frente a um espelho e não ver meu refle-xo! Ante minha perplexidade, meu anfitrião apenas gargalhou. Como olhasse para ele completamente alheio a tudo que acontecia, ele apenas disse-me para voltar a meu quarto.

Quando cheguei pude ver meu corpo. Morto e com seus braços e pernas arrancados. Aliás, parcialmente arrancados. Parcialmente devorados. Logo depois pressenti a aproximação de Edgar. Ele aproximou-se de meu cadáver e sorriu. Alisou seu bigode e disse-me que adorava caldo de via-jantes. Depois, transformou-me num corvo e me pôs no jardim, para que vigiasse sua propriedade.

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