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31.10.05

Desespero 


Agora, a pouco mais de quinze dias para o fim dos tempos, me surgiu a dúvida:

e se não der tempo de publicar os mil posts?

Será que eu vou ter de apelar, colocando gambiarras que já habitam minha mente preguiçõsa e trapaceira?

29.10.05

Omnibus 


Magra, sem sutiã. Os bicos pequenos e duros de seus seios despontando sob a blusinha justa de alças. Verde-água. Os cabelos cacheados cobrindo levemente seu pescoço, deixando entrever resquícios de sua nuca suada.

Seu suor se misturava com seu perfume. Uma mulher de aroma agri-doce. Assim como seus cheiros, os gosto de sua nuca seria diferente do gosto de seus peitos. Regiões diferentes suam diferentemente.

As costas desciam macias, ligeiramente curvadas, até onde a blusa permitia ver. Mas era curta o suficiente para deixar à mostra o final de suas costas. A calça de cintura baixa também colaborava.

Mas sabia que, ao abrir o farol, nunca mais a veria.

Consumismo desenfreado 


Fiz uma bela compra agora há pouco: dois livros do Doutor.

Rum e ScrewJack.

Devem chegar em breve.

O mais breve possível, espero.

Agora é só juntar dinheiro pra adquirir esse aqui, que ficou por diversos anos esgotado. No mundo todo.

Ah, e as ilustrações são do próprio Ralph Steadman. C'est chic, chérie!

28.10.05

Essa noite 


Se tudo correr bem, essa noite eu vou conseguir.

Como assim, o quê?

Dormir, ora...

27.10.05

Linque 


Gostei. Fiquei com sede.

Vem aqui pra eu te beber no gargalo

Sociedade anônima, 



| ::: |uma previsão midiática paranóica| ::: |


|...|pseudo-ficcional|...|


ander_laine

Era o primeiro dia de Michel no novo emprego. A expectativa não era pelo novo, mas pelo emprego. Finalmente atingira o objetivo de sua carreira. Emocionava-se ao pensar que a possibilidade desse emprego –que agora era seu!- foi o fator decisivo para se dedicar ao jornalismo.

Seria diretor de redação da revista Olhe!, simplesmente a referência em informação. Não podia ser verdade. Um cargo de tanta responsabilidade.

A revista Olhe! é o principal veículo de comunicação do país, responsável principal pela delineação da opinião pública, da definição de tendências, da ratificação de hipóteses. Se resume a defensora do interesse público. Leva isso às últimas conseqüências: nenhum cargo da revista Olhe! é divulgado. Nenhum profissional da revista Olhe! é identificado. As matérias não são assinadas. Mas a hierarquia e o status da redação permanecem como nas sociedades capitalistas primitivas.

Sua linha editorial cobre os mais diversos assuntos, dos mais pertinentes aos explicitamente gratuitos. Versa com a mesma naturalidade sobre comportamento de ambos os sexos, de todas as idades, política, economia, artes, moda, crime, punição e julgamento, jurisdição&legislação, medicina, guerra+paz etc. Traduz, fundamentalmente, a opinião pública. E apenas a opinião pública. O olho da sociedade.

Seu slogan, “A consciência de todos”, é emblemático de toda uma geração que cresceram numa monarquia autoritária e soberana, daquelas ditas exemplares. Mas não por seus valores ou méritos, mas por suas punições exemplares. A geração de Michel não derrubou o soberano simplesmente, la foi a responsável pela criação da democracia igualitária e justa que se tem hoje. Que só é perpetuada por instituições sólidas e confiáveis como a revista Olhe!, o Centro Decisor e o Exército.

A revista Olhe! já foi diversas vezes acusada de ser porta-voz do Centro Decisor, o que é completamente falso. São órgãos completamente desvinculados e isentos. A revista Olhe! em diversas oportunidades divergiu das resoluções do Centro e sempre expôs claramente sua opinião.

Ela foi criada juntamente com o Novo Governo e o Centro Decisor para, além de bem informar toda a sociedade, ser como que um marco normalizador da nova democracia instaurada. Mas, ao contrário dos outros dois órgãos, em que os representantes são indiciados por processo meritocrata, a revista Olhe! é uma empresa pública gerenciada por capital privado. Não tem fins lucrativos. Por razões de Estado, no entanto, todos seus funcionários são registrados com outras funções. Nem sempre como jornalistas. Às vezes são registrados e credenciados em alguma função que facilite seu acesso a locais e a pessoas que sejam convenientes para seu cargo na revista Olhe!.

O processo de contratação também é interessante. Profissionais respeitados e reconhecidamente aptos são escolhidos sigilosamente por uma comissão nomeada pelos acionistas do pool de empresas que gerencia a revista Olhe!. A comissão sempre é difere e formada à medida em que se fizer necessária. Os jornalistas indicados por essa comissão são triados, avaliados e eleitos por votação pelo Centro Decisor. O sigilo sempre é obrigatório e no caso do profissional perder o direito de trabalhar na revista Olhe!, o sigilo será obrigatório. Passível da punição mais grave possível: o descrédito. Nesse caso, ainda, o descrédito pessoal e profissional. É, na gíria atual, a ‘morte viva’.

A geração de Michel ainda preservava os traços combativos de quando derrubou o soberano. Não permitia que o Novo Governo interferisse na verdade dos fatos e nas relações de poder entre ele e o povo. E muito dessa força, acreditava Michel, era decorrência direta da atuação da revista Olhe!, sempre atenta, observando tudo, com olhos infinitos, sempre pronta a denunciar.

Michel era especialmente revolucionário. Na época da Grande Revolução ele já era jornalista e foi um dos líderes do movimento que fomentou a revolta popular contra o soberano. Ajudou a formalizar a estrutura do Novo Governo, foi quem mais contribuiu para a funcionalidade do Centro Decisor. E, principalmente, quem mais lutou pela autonomia da revista Olhe!.

Ele tinha a certeza de que era esse seu espírito decidido e impetuoso, sempre pronto a discordar que lhe custara tanto tempo de espera. Teve de esperar por dez anos para ter o cargo que agora ocupava. Tinha certeza de que os eleitores do Centro o vetaram com medo de que ele pudesse pôr tudo a perder, enquanto o sistema ainda não estava consolidado.

O primeiro mês na revista Olhe! foi a coisa mais inacreditável da vida de Michel. Ele nunca teve a seu alcance tanta informação. Apesar da vasta cobertura da revista Olhe!, muita coisa era deixada de fora da edição final do dia.

E Michel estava adorando a responsabilidade. Seu cargo era de dar o rumo da revista Olhe!, em palavras banais. Era ele quem tinha o encargo de dizer o que funciona como verdadeiro. E, no fundo, sabia que ele era o homem certo para o cargo.

A situação político-econômica do país nunca tinha sido tão boa. O crescimento da economia e do valor de movimentação financeira especulativa batia recordes mundiais históricos. Níveis jamais vistos de geração de renda.

O Novo Governo era transparente como a ideologia revolucionária que estava por trás de sua ascensão. A política era a esfera pública mais compartilhada pelas pessoas.

A alegria de Michel durou poucos meses.

Michel trabalhava todos os dias da semana, de dez a 14 horas por dia. Decidia sobre tudo e todos. Tinha toda a informação que existia. Foi quando percebeu a lógica daquele jogo. O anonimato da revista Olhe! garante que ninguém jamais saberá se e quando está sendo investigado por algum repórter. Ou seja, virtualmente todos podem ser. Isso fazia com que a sociedade estivesse sempre sob vigilância. Isso permitiria a quem quer que dispusesse dessa informação individualizar o foco e, ao mesmo tempo, olhando com distanciamento social, prever comportamentos maciços desses indivíduos.

Michel teve, nesse momento, a certeza de que os membros do Centro Decisor tinham, evidentemente, acesso à mesma informação que ele. E, pior que eles, os acionistas do pool também. Achou improvável que, num sistema tão transparente, houvesse qualquer promiscuidade nas relações de poder. E muito menos na relação entre poder e a verdade que ele produzia.

Ele passou alguns meses sondando os figurões das empresas. Sobre o que falavam, que tipo de informação tinham e que uso faziam dela. Fez amizade com alguns, descobriu truques da profissão, ganhou intimidade. Acabou por descobrir de que maneira essa informação era usada. Apenas como instrumento de manipulação do interesse comercial e consumista do povo. As verdades que ele fabricava eram responsáveis pelo aprisionamento da sociedade que ajudou a construir.

Quando descobriu isso, tentou publicar, de próprio punho, uma matéria a respeito. O Centro Decisor o vetou e o advertiu. Ele ignorou, continuou sua investigação e descobriu que tudo que ele avaliava vinha do Centro Decisor e do Novo Governo, em versões já aprovadas por ambos.

Michel demorou um certo tempo para atinar com a idéia de que a informação com que ele lidava era um bem quantitativo, já previamente contabilizado por aqueles que, efetivamente, ao contrário dele, exercem o poder.

Ele nada mais era que um títere nas mãos cruéis de soberanos perversos. O mal havia retornado. Michel sentia que algo devia ser feito, mas não sabia como voltar ao lado do bem.

Não sabia como lidar com o fato de que tudo aquilo que produziu era, na verdade, um produto da relação dele com o soberano, digo, o Centro Decisor e o Novo Governo. Percebia agora o quanto o poder estava além dele, Michel. Descobriu que ele também estava disciplinado.

Foi quando se questionou sobre as verdade. O que eram e o que representavam. E percebeu que elas só faziam sentido por dizerem respeito ao poder. E era apenas o poder que lhes fazia verdade. Só agora percebia o quanto tinha sido ingênuo por acreditar que ele era o crivo. Não, ele era uma pequena engrenagem na grande máquina do poder. E sofria os efeitos. Mas não sabia o que fazer para mudar.

A Grande Revolução se provou, pela primeira vez –e de maneira absolutamente particular e individual- um fracasso. Mesmo com a mudança do regime a produção da verdade, a adesão a ela ainda permaneciam no mesmo estágio dos tempos do soberano. Michel soube que uma outra revolução seria, da mesma forma, vã. Precisava mudar seus meios de lutar, mas sem usar métodos comprovadamente ineficazes.

Precisava abdicar das verdades, dos julgamentos que tanto se fazem na sociedade. Precisava fazer com que o sistema de poder e suas relações mudasse, e via na produção das verdades uma possibilidade.

Percebeu que eram essas verdades que padronizavam a vida, e favoreciam, dessa maneira os detentores do poder.

Michel vislumbrou uma possibilidade. Achar maneiras de denunciar as brechas do sistema, manter-se dentro dele, mas alheio a ele. Infelizmente, Michel foi misteriosamente assassinado na saída de sua casa.

Seu corpo teve os olhos retirados. A revista Olhe! não noticiou o fato. Foi enterrado como indigente no cemitério de um manicômio.

ander_laine é paranóico

26.10.05

Romântica 


Ela era dele.

Ele era dela.

Todos os clichês cabiam no relacionamento.

Para bem e para mal.

Um dia, no auge da paixão, ela se sentiu ciumenta.

Medrosa, na verdade, de que pudesse perdê-lo.

Então, no auge da paixão, assassinou-o.

Tentou o suicídio em seguida, mas foi impedida por um transeunte.

Apaixonou-se por ele.

E ele se tornou dela.

E ela se tornou dele.

Todos os clichês cabiam no relacionamento.

Para bem e para mal.

Leseira 


Olha, escrevi isso aqui num papel ontem à noite. Como eu tava muito louco, não sei bem o que quis dizer com isso. Se você descobrir, favor dizer, oquei?

Leia:

O problema do jornalismo: quem não reporta é passivo.

SEJA A MÍDIA!

Tome seu espaço, faça seu veículo de COMUNICAÇÃO.

Lesado 


Normalmente no busão eu tenho idéias boas sobre o que postar aqui, mas, até chegar em casa, já esqueci...

Que bosta. Acho que vou começar a anotar as coisas num papel.

Talvez.

Bancos 


Para celebrar seus 60 ânus de vida, o banco itaú está fazendo uma série de shows pela Paulista. Acho legal isso, mas me fica a dúvida:

O que nós temos a comemorar? Aliás, quem deve comemorar são eles que, enquanto o país fica mais pobre, eles têm lucros recorde. Como podemos ficar felizes por haver instituições como os bancos?

Acho perigosa essa celebração.

Fica aqui, perdido no nada (como tudo nesse blogue), a minha indignação e meu PROFUNDO desprezo por essa instituição chamada banco.

Aliás, acho que essa é a instituição símbolo do capitalismo, né?

Deve ser por isso -também- que odeio tanto.

Será... 


...que eu tomei uma multa?

Para que conste nos anais:

Vinte e seis do dez de dois mil e cinco,

por volta das duas horas e trinta minutos.

Na esquina da rua vergueiro com a rua abílio soares.

Ou próximo dessa esquina.

25.10.05

Mono 


Eu tava aqui surtando.

Mas me recompus e voltei ao normal.

Mono-tonia.

Mono-cordia.

Mono-gamia.

Mono-grafia.

Mono-fonia.

Mono-cromia.

Mono-mania.

Boa, em?

Não mesmo.

Posts longo que não dizem nada. Nada dizem.

Neo-cartesianismo pós-virtual:

"Posto, logo existo"

Devemos encurralar a lógica platônica-cartesiana.

Vá ler um livro, ler meu blogue faz mal à saúde mental.

À sua, que a minha já está definitivamente prejudicada.

Mentira 


Tive de postar outro post (que beleza!!!!) porque o blogger apagou um teco do meu template.

Isso acontecia sempre uma época. Ainda bem que eu, nerd e paranóico, mantenho um backup do template.

Continuo sendo um mentiroso, mas siga lendo, fã, você -espero- vai gostar.

Se não gostar, pense assim: você não pagou nada por isso.

Último post do dia 


Precisa explicar alguma coisa ou você entendeu?

Não, precisa explicar. Sabe por quê?

Porque pra mim, o dia só começa quando eu acordo.

Mas pro blogger, o dia começa à meia-noite.

Eu, particularmente, acho bizarro o dia começar no meio da noite...

Então, explicando: é o último post do meu dia, mas o oitavo do dia do blogger.

Até amanhã.

Ou, até hoje, se preferirem.

Um mês 


Pra FeBre 2005

Otário 


Calma, fã... o otário sou eu.

Às vezes acho que as pessoas não entendem os posts que publico por aqui, procede?

Reacionário 


Podem me chamar de careta, mas baixo tem que ter quatro (4, QUATRO) cordas.

Oquei, assumo que o sizão é legal, dá um timbre diferente.

Mas é um detalhe.

Um luxo.

Gosto muito do sizão, mas prescindo.

Agora, o dó é só pra solistas, que não é meu caso.

Aliás, uma das coisas que o punk tem de legal é abolir solos de guitarra.

Sou contra a abolição total, mas guitarristas punheteiros me cansam.

É, confesso, solos longos me cansam. De qualquer instrumento.

Sou pela música.

Obrigações 


Tinha -e ainda tenho- de fazer um texto sobre a minha vida. Em terceira pessoa.

Fato primeiro: vou ignorar este fato e escrever em primeira pessoa, como Hunter faria.

Fato segundo: prefiro fazer o download de uma apostila de contrabaixo a escrever esse texto.

Fato terceiro: ignorarei COMPLETAMENTE a cronologia e escreverei um texto sobre o sofrimento final da faculdade escusa que escolhi.

Fato quarto: sofrimento foi a melhor tradução que encontrei, por meus próprios meios, para a palavra saxônica "ordeal", que representa bem o que estou passando.

Fato quinto: o Longman English Dictionary For Portuguese Speakers traduz "ordeal" copmo provação, martírio. Bom, até....

Fato sexto: foda-se! Fico com sofrimento.

Manias 


01- Colecionar coleções

02- Limpar a bolinha do mouse

03- Estalar as articulações

04- Vestir sempre o lado esquerdo primeiro

05- Cheirar a ponta dos dedos

06- Fazer a piada certa na hora errada

07- Cerveja

08- Organizar para desorganizar logicamente

09- Adorar o número 9

10- Iniciar listas com o ZERO antes dos números, só pra manter o alinhamento

11- Romper com tudo isso e arruinar o alinhamento

Leitura de banheiro 


Eu gosto de ler enquanto cago. Acho agradável, calmo e particular. No sentido de privado (trocadilho não-intencional, mas bem-vindo), não de pitorescu (trocadilho forçado).

Normalmente, leio a veja. Ou antes, vejo a veja.

Faço merda enquanto vejo merda, sabe como é, né?

Não suporto as pessoas vendendo aquele panfleto de quinta categoria como se fosse jornalismo.

Pior é a arrogância, prepotência e parcialidade da revista.

Não, não é transparência.

Na verdade, a coisa que mais me desagrada na veja é o papel dela não ser mais macio para que eu possa limpar minha bunda quando acabo.

De cagar e de folhear.

Zê-a-2pês-a 


Não sei quanto a vocês, mas sou fissurado.

De verdade. Gosto muito.

Na Alemanha tem um festival de três dias em homenagem a ele.

Imagina só, três dias de covers dele.

Do Mestre, como diz Mano Bap.

Ah, entendi, você não conhece o Mano Bap. Clique aqui.

Aqui.

24.10.05

Pare! 


Agora, prossiga.

Siga.

Pro.

Ágora.

!e raP

Para você refletir 


Cáspite

Falta do que fazer 


Às vezes, muitas, na verdade, não tenho o que fazer e fico vasculhando a vida dos meus amigos no orkut.

Que programa mala, né?

Vai durar pouco.

Na rua 


Coisas bizarras que vi hoje:

Dois gordinhos numa motoca. Ao menos não era uma daquelas CGs...

Enquete da semana 


Chinelos de dedo também te deixam com chulé?

Roll-over image 


Algumas coisas nesse blogue -seu horóscopo, o site da FeBre e uma ou outra imagem por aí- são roll-over. Isso significa que você passa o mouse em cima, a imagem carrega e muda. Aí, quando você tira o mouse, ela volta pra imagem original.

Mas, nesse momento, não tá funcionando...

E eu não sei porquê.

em off: atualização do post. Problema corrigido, passe o mouse pelas imagens e seja feliz. Descobri qual era o problema. Obviamente que não vou falar pra não passar por otário... continuem agora com a saga de FeBre2005. FeBre2005, o ritmo no ar.

Mini-contos 


Tinha a intenção de, daqui pra frente, só escrever mini-contos. Contos-pílula, numa terminologia mais oswaldiana. Não importa.

O que importa é que, para tanto, preciso ter o que contar. Lá vai o primeiro mini-conto.

Era uma vez um cachorrinho azul. E ele viveu feliz para sempre.

E não era o Bidu, antes que vocês tirem suas conclusões estapafúrdias.

Pronto, ficou longo demais o meu mini-conto.

Dactilografia, ou escrita com os dedos 


asdfg çlkjh aqaz swsx dedc frfv gtgb çpç; lol. kik, jujm hyhn

Eu também fiz aula de datilografia. Quase reprovei.

Mas lá se vão dôuze longüish ânuish.

Com sotaque de carioca, oquei?

Oquei.

52 


Posts até o milésimo.

Se minhas contas não estiverem erradas.

Chances grandes de estarem.

22.10.05

Referendo 


Olha, sinceramente, acho uma babaquice.

Mas você pode votar "SIM" ou votar "NÃO", tanto faz. Esse tipo de coisa vai continuar acontecendo.

Até parece piada.

Não é.

Ah, e perdoem o português ruim do redator da matéria. Coisas como redundâncias, falta de revisão e "risco de vida" deveriam ser resolvidas na bala.

Rárárárárárárárárárá!!!

Repórter incompetente. Ou com muita pressa de postar logo que nem revisou a matéria.

Que ele queime no inferno...

Ou não, vai saber.

aliás, não importa.

Onde? 


Incômodos em cômodos distintos.

Nenhuma importância 


Se você a vir por aí, diga que estou precisando falar com ela, oquei?

Ouvi boatos de que tudo vai bem no reino da Dinamarca, procede?

Ela me disse, da última vez que nos vimos, que você era um canalha, mas parece que ela mudou de idéia...

Ah, e não diga a ela que eu te contei isso. Ela tinha pedido segredo, mas acho que não importa mais...

À procura da fonte perfeita 


Você precisa ouvir.

Saimon diz: "você precisa ouvir essa banda".

Passe o mouse na imagem e veja a mágica virtual acontecer.

E não se esqueça: o homem de amarelo nunca existiu, meu bem.

Menos 


Menos de um mês.

Menas percas.

Sempre quis escrever isso em algum lugar, mas nunca tinha tido oportunidade.

Forcei a barra e consegui.

Azar o seu.

Porque eu sei que tá errado.

21.10.05

Começou 


A chover.

Agora.

Antes, só ventava.

Agora, molha...

Humor negro 


Tava agora navegando -ainda- no orkut e achei o perfil de uma feiosa.

Como ela era feia demais, resolvi dar uma vasculhada.

Descobri que hoje é aniversário dela.

Pensei em deixar esse scrap:

"Feliz aniversário, feiosa!!!"

Com as três exclamações e tudo.

Mas me contive, meu humor negro, digo, afro, só se estende àqueles que conheço...

em off: atualização do post. Não ia pôr o link pro perfil dela, por causa da justificativa que dei sobre meu humor afro. Mas, alguns segundos depois, pensei: "Ah, que se foda! Não tenho culpa se ela é muito feia..." Tá taí, divirtam-se. Continuem agora com a saga infinita de fraldas GERIÁTRICAS, rumo a Pelé.

Comunidades virtuais 


Criei essa comunidade no orkut.

Talvez não consiga avisar meus queridos por imeio, já que o sistema do orkut é muito, muito, muito, muito ruim.

Clique no linque e seja feliz.

Dito e não dito 


Tudo que queria dizer, já disse.

De agora em diante, só repetições, chavões e platitudes.

Continue assim, por sua conta e risco.

Aliás, esse foi o primeiro.

Chavão.

Uno 


Uma linha é suficiente pra expressar tudo que quero.

Talvez, dependendo da sua resolução de tela, fique em duas.

De qualquer maneira, já me contradisse...

Velhos novos vícios 


Todas as noites ele fumava escondido. Achava-se velho demais para assumir novos vícios.

Fuga em massa 


Quando todas as palavras fugiram do dicionário, o que sobrou foram os significados.

Intimidade 


Eram tão íntimos que ele já gostava dos peidos dela como se fossem os dele.

Ex-crita 


O
S

L
Á
P
I
S

E
S
C
R
E
V
E
M

N
A

V
E
R
T
I
C
A
L
.
.
.

As canetas, não.

Aborrescente 


Além de enfrentar os problemas triviais da puberdade, ela ainda tinha outro mais grave: seu buço era mais viçoso que seu busto.

Lingerie 


Ele a encontrou esquecida numa gaveta alguns meses depois que ela partiu. Quase não se lembrava dela. Da camisola; a dona era inesquecível.

Nunca soube o nome do tecido de que era feita, mas sabia que era tão macio quanto a pele dela. Após encarar a peça íntima por um tempo, lembrou-se de como ela era tão perfeitamente recheada pela moça. Lembrou-se de como seus mamilos despontavam, ainda que apertados, justos, dentro da roupa. De como ela ficava curta, deixando que se vislumbrassem suas coxas.

Relutou por um instante, mas acabou vencido. Cheirou-a. Apenas para confirmar se ainda guardava o perfume dela. O aroma sensual da camisola o fez ter certeza. Dormiu com ela cobrindo seu rosto.

17.10.05

Ouça 


Veja.







D1

5C

0T

3C

4

5

A sobra do esquecimento 


Acho que ela esqueceu meu nome.

O seu, ela nunca soube.

Sabia -e sabe- quem somos.

Mas se esqueceu de onde está.

Em casa.

14.10.05

Um, dois, tr3s 


Três dias sem.

Nada.

11.10.05

Chato 


É ter que ficar esperando.

É ter um blogue como esse.

É ser como sou.

É ser assim.

Identidade 


Quem era não importava.

Nunca importou; mesmo quando ela quis me contar, fingi que não era comigo e deixei pra lá.

O que fazíamos era importante. Era importante para nós dois e sabíamos disso.

Sabíamos e sabemos. Embora nunca mais tenhamos nos visto...

Foi bom o legado que deixamos.

Você também nunca saberá.

E você nunca saberá da importância que tivemos para sua vida.

Mas, deixe estar, eu saberei.

Radicalismo 


Com meu radicalismo, perdi uma parte do dia 12 de setembro.

Alguma importância pra você?

Pra mim tinha, mas optei pelo visual do blogue.

Decisão radical 


Decidi deletar esse post pra que os meus leitores usuários do ie possam ver esta merda direito.

Ah, não tente entrar no link do post, ele foi deletado, lembra?

Ter 


O que fazer

O que beber

O que comer

O que fumar

O que olhar

O que falar

O que mentir

O que escrever

Não ter 


O que fazer

O que beber

O que comer

O que fumar

O que olhar

O que falar

O que mentir

O que escrever

Musa comandística 


Cinthia Piva

De Houston, TX para o mundo

Uma tempestade PSICOTROPICAL

Você precisa ler

Institucional 


Clique nos botões e veja o que acontece.

Comece pelo primeiro.

Mas não espere muita coisa.

Ainda.

Tenha paciência.

Título 


Conteúdo.

em off: viva o conceito. E viva a contagem sempre aumentativa de posts.

10.10.05

Pane 


Ou antes, pânico.

Suspeito de que o Yahoo! tenha apagado minha conta de emails. Não a do blogue, mas a minha.

A pessoal.

Fodeu.

atualização em off: e, de repente, tudo volta a funcionar normalmente... continuem com a saga milenar de fraldas GERIÁTRICAS. Mais quantitativo que pesquisa de marketing.

Test drive 


Agora tudo vai ficar mais feliz.

E chapado.

Cafona 


O prazer de ser brega está na alma.

Na sua também, caro fã.

Esporro 


Foi o melhor esporro que já ouvi.

Na verdade, perdi o começo da conversa, mas peguei o esporro.

-Por que você acha que ela fez isso de propósito? Você já fez isso com alguém? A gente julga os outros pelas nossas ações.

Detalhe que o esporro foi dado a uma velhinha de quase 90 anos que já está perdendo o senso de realidade.

Mas não a teimosia...

Mórreu 


Ontem à noite.

Quarta-feira de cinza?

Não...

7.10.05

Fazer 


Tudo precisa ser feito.

Não sei por onde começar.

Talvez pelo início, como dizem os sábios.

Sabe o que eu digo?

Que sabedoria demais é sexo de menos.

Quem fala muito tem problemas.

Por isso, paro de falar agora.

Velhinha 


Agora minha vó tem chamado por parentes que já morreram. Os mais comuns são os irmãos dela. Nunca sei o que dizer. Uma vez, disse-lhe que o irmão pelo qual ela chamava estava morto. Não sei se ela entendeu, mas minha mãe me deu um esporro por isso. Acho que não faz mal, a velhinha não se lembra disso depois...

De qualquer maneira, não sei mais o que dizer. Acho que não choca muito a velha, não.

Scrap 


Eu senti que precisava escrever alguma coisinha bonitinha pra minha namorada no orkut. Tipo um scrap lindinho, apaixonado. Ou um daqueles testemunhos melosos, meio "arquivo confidencial do faustão" (roubei isso do testemunho de um amigo, mas não falo qual; esqueça). Mas achei melhor não. Não sei porquê.

Não fiz nada disso. O que ela precisa ouvir, ouve de mim sempre. Sempre que lhe falo, claro. Mas não me importa o orkut.

Você precisa ler.

Pograme-se 


Aê, macacada, todo mundo aprendendo a programar nessa merda.

4.10.05

Setup 


Mudei a visualização da minha caixa de mensagens no Yahoo!.

Troquei as cores.

Ficou com cara de vômito.

Gostei, mas isso não quer dizer nada.

Quero dizer que, apesar de tudo, é bem feio.

E, ainda assim, tá demorando pra chegar as mensagens.

Algumas horas de atraso... fazer o quê?

Esperar mais algumas horas.

Descobertas recentes 


Quantidade é melhor que qualidade.

Aula 


E tou com preguiça.

Relacionamento 


Já se conheciam há tanto tempo, não fazia mais sentido esse tipo de pudor.

Ele aceitava e ela continuava se despindo no escuro.

Nunca vira seus seios. Nem nada mais, transavam também no escuro.

Pra compensar, ele se masturbava no claro.

1.10.05

Estranho 


É tudo que tenho ouvido ultimamente.

Na verdade, contribui com aquilo que faço.

Estranhar o pop. E o rock. E o que mais for possível.

Samplers, timbres e acordes.

Estranhos.

sACal
---
LegAL
ooooo
000
OOOOO
bmw placa bmw
001
piada
ouro
002
sarcasmo
frenar
003
irreverência
dourado
004
cerveja
swarowsky
005
gonzo
light
006
sexo
hipocrisia
007
ruído
silicone
008
magrelas
assepsia
009
objetos promocionais
publicidade
010
ironia
celebridade
011
coleções
indecisão
012
bong
cagüetagem
013
silêncio
caga-regrice
014
bolachas de chope
maniqueísmo
015
contradição
lentidão
016
fogo
conteúdo pago
017
imdb
marketing
018
gibi
beterraba
019
coxinha
autoritarismo
020
subversão
burrice
021
objetos etílicos
a polícia
022
the police
reality show
023
ímãs de geladeira
veadinhos
024
porquinhos
03 pês
025
03 bês
enlatado
026
música
rotina
027
férias
comedimento
028
palavrão
analfabetismo
029
trema e circunflexo
sem texto
030
contexto
responsável
031
vagabundo
sol
032
sombra
comida congelada
033
larica
ética
034
estética
estética
035
ética
hierarquia
036
insubordinação
direita
037
esquerda
absoluto
038
relativo
verdade
039
mentira
súbito
040
subtil
certo
041
erado
imitação
042
verossimilhança
insetos
043
lagartixas
canibais
044
canabis
tucanos
045
qualquer coisa
especulação
046
ocupação
rigor
047
vigor
barbaridades
048
barbarismos
royalties
049
domínio público
banho
050
banheira
boa idéia
051
cachaça de verdade
micro$oft
052
software livre
evangelização
053
ejaculação
convencional
054
experimental
quente
055
frio
paróquia
056
paródia
dicotomia
057
pluralidade
cópia
058
plágio
hímen
059
hífen
monarca
060
menarca
camisinha
061
pílula
o normal
062
anormal
esotérico
063
exótico
hesitar
064
exitar
chuvão
065
chavão
hesitação
066
exaltação
puritano
067
putanheiro
remédios
068
depressão
erótico
069
pornô
indies
070
índios
desafio
071
desafino
trauma
072
trema
kurt cobain
073
dave grohl
drogas
074
entorpecentes
o dia todo
075
todo dia
i
111
I
zz
222
ZZ
incenso
420
marofa
sssss
555
SSSSS
dEus
666
diAbo
colírio
743
óculos escuros
zu3b
999
odAib
arde
MAS
cura
ser
NÃO
ser
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PIX
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softcore
XXX
hardcore