8.11.05
À noite
Depois de alguns momentos ela quis se levantar dizendo que ia "fazer xixi". Ele soltou um longo suspiro e, com um pouco de esforço, tirou o braço esquerdo de cima do corpo da moça. Ele estava quase pegando no sono. A declaração dela o fez acordar presto. Enquanto ela procurava sua calcinha no chão, ele olhava instigado sua bunda, que só saía um pouco da cama. O movimento da garota fazia com que sua bunda ficasse ainda mais empinada. Sem achar a calcinha, ela acabou vestindo a cueca dele, mesmo. Pôs uma camiseta qualquer, que estava jogada no chão. O rapaz virou-se para o outro lado, agora que o show da nudez estava acabado, e tentou recuperar o sono que perdera. A trepada tinha sido boa, mas ele estava cansado demais, não se sentia com vontade de agradar a parceira. Embora fossem coisas pequenas e banais, sabia que era o tipo de coisa que ela valorizava muito. Não era nada de mais, apenas beijinhos na nuca, carícias na cintura e nas coxas, o roçar de seu pênis semi-ereto em suas costas. Sabia que ela gostava disso. Era isso que a fazia gozar. Ou antes, era isso que a faria gozar da próxima vez; esse tipo de lembrança. Esse tipo de "intimidade", como ela gostava de chamar. Tudo isso era banal e clichê demais, ele sabia. Mas era exatamente isso tudo que o fazia querer mais. Não que o relacionamento deles fosse banal ou clichê ou fácil. Mas mesmo que fosse, gostava da garota, tinha um tesão imenso por ela -muito embora não fosse uma besta, via nela todos os seus defeitos: a pouca celulite, as estrias e a pequena pança que surgira com o tempo. Ele gostava mesmo dela e o tesão não era fingido. Ele adorava seus seios arrebitados, com os bicos -sempre- duros. Adorava sua boceta depilada, sempre molhada. Quanto a isso, não sabia se era ela ou ele quem fazia. Mas adorava. Demais. Quando a garota retornou do banheiro, ele já estava dormindo e não pôde vê-la se despir. A moça aproveitou-se do fato de ele estar vulnerável e em posição convidativa -ele estava dormindo de costas para ela, com as pernas abertas e a bunda ligeiramente levantada- para, sem que ele de nada desconfiasse, lamber-lhe o cu. Demorou alguns segundos para ele acordar e perceber o que estava acontecendo. Quando finalmente percebeu, quis se revoltar e xingá-la de todos os nomes feios que sabia. Mas, no íntimo do relacionamento, gostou daquilo e não conseguiu esconder a ereção que lhe surgira. Aquilo nunca tinha lhe acontecido e ele tinha gostado. Transaram de novo e, depois dessa, dormiram profundamente a noite toda. Felizes e completamente realizados. Os dois.