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9.8.04

Tala 


Dá uma dedadinha aqui, dá...
Trrriiimmm, trrriiiimmmm...

-Opa, fala, Queirós, tudo bom?... Onde é que cê tá?... Porra, cê tá maior breaco do mundo, mestre!... Beleza, tamo passando aí pra te pegar.

Foi assim que começou a tormenta. Quer dizer, nem foi tão tormenta assim, exagero um pouco, bem pouco. Mas pago pela minha burrice e dos outros.

Enfim, íamos a uma festa quando, no meio do caminho, recebo uma ligação de Queirós, já bastante embriagado. Fomos buscá-lo no metrô Marechal Deodoro. Ele disse que estaria na frente da estação, mas, dpois de uns quinze minutos procurando por ele, e já imaginando onde ele estaria, apareceu a margarida... com uma breja na mão.

Tudo bem, mas ele já demonstrava leves sinais de agressividade e inconveniência (mais tarde esses sinais se tornarão mais fortes, mas na hora devida falaremos a respeito). Gritava e mostrava-se agitado, mas, até aí, atitudes de qualquer bêbado.

Na festa, quando ele começou a me dar tapas no peito, percebi que ele não tinha mais controle de sua força e pude, também, antever meu futuro: hoje seria uma daquelas noites em que ele daria trabalho. Prognóstico: ele ia gorfar no meu carro (e eu torcendo que fosse do lado de fora), dar um puta vexame e tanto trabalho que minha noite de sexo com minha mina seria vetada. Mas jamais poderia prever o que realmente aconteceu...

Algumas brejas depois, e foram algumas mesmo, ele voltou de um rolê com uma galera. Ah, não falei que ele saiu de rolê? Nem ele, ainda bem que uma amiga viu e deu a dica, senão... enfim, ele voltou do rolê com uma dessas long necks de meio litrão. Quente. Mas não quente de tanto ele segurar, quente porque foi assim que ele a comprou, depois de tentar roubar uma pilha do supermercado e levar enquadro do segurança...

Ele voltou querendo mijar. A casa só tinha um banheiro, com duas pessoas esperando a vez. Mas ele não poderia esperar. Então, encaminhou-se para o fundo da casa. Ele ia mijar na varanda.

-Caralho, velho, o cara mora aqui; mija no banheiro ou vai pra rua, porra!

-Calaboca, seu filhadaputa, eu vou mijar, eu quero mijar, tem muita fila no banheiro...

Bom, ele não mijou lá. Mijou "fora da casa", mas numa outra varanda, na parede (do lado de denteo, claro)... e voltou mais agressivo. Além de vetar o malho que eu tava dando na minha mina, começou a me dar socos no rim. Depois, me abraçou, disse que me amava e me deu mais um soco.

Eu ia dar um na cara dele, mas não tive coragem (é foda ser amigo de bêbado...) e acabei dando dois socos, só: um no rim e outro no peito. Aí ele começou a fazer cara de gorfo e nós (eu e minha mina, que daqui pra frente será sempre a parceira) achamos que era melhor levá-lo pra fora.

Do lado de fora, ele se apoiou num carro e saiu-se com essa:

-Caralho, tá doendo aqui atrás, alguém me deu um soco!

Bom, deixa ele perceber que foram dois socos:

-Porra, Queirós, fui eu que te dei um soco!

-Cê me deu um soco, seu filhadaputa!

-Dei dois, daqui a pouco cê vai sentir o outro.

Dois minutos depois:

-Caralho, alguém me deu dois socos, um no peito e um no rim.

Mas talvez o melhor mesmo fosse que ele comesse alguma coisa. Então, nós o levamos ao mesmo super em que ele tinha levado enquadro. Ele quis comer pão com salame, mas não comeu, nem tomou a coca... mas ele gorfou no chão todo o vinho que tinha tomado, no meio da praça de alimentação do pico...

Então, num acesso de fúria e desejo de destruição, saí dando porrada em vários produtos lá dentro, e dando dedadas nos pacotes de farinha, açúcar, arroz, feijão e afins. Numa dessas dedadas, bati errado e trinquei o osso da falange distal do meu inidacor esquerdo.

Da próxima vez, eu vou dar na cara dele que eu sofro menos.

Ah, sim, ele também gorfou no meu carro e minha noite de sexo também foi vetada...

sACal
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