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6.8.04

Música de criança de adulto 


xuxa? Hahahaha...No cenário musical dito “alternativo” de São Paulo, o fim dos anos 1980 foi bem diferente do começo: nos primeiros anos da década (que talvez não tenha sido tão perdida assim) pulularam diversos artistas com novas propostas e visões da música como produto cultural. Esse “boom” local foi chamado de Vanguarda Paulista, e dele fizeram parte, principalmente, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e o grupo Rumo.

Mas em 1988, especificamente, tudo já era diferente: o “movimento” gorara, o principal local em que eles se apresentavam, o teatro Lira Paulistana, já havia sido fechado e o mercado fonográfico brasileiro estava completamente dominado pela nova jovem guarda, o tal do BRock. E foi nesse contexto que o grupo Rumo lançou seu disco infantil “Quero passear”.

Com músicas de autoria dos integrantes do Rumo (Luiz e Paulo Tatit, Hélio Ziskind, Pedro Mourão, principalmente), do compositor country ianque Woody Guthrie e do próprio folclore norte-americano, o álbum, feito explicitamente para os filhos do grupo, é recheado de humor, lições – sem soar piegas ou como “pais” – e até uma pontinha de terror.

Para o bem ou para o mal, o disco foi lançado no mesmo ano em que a Som Livre soltou no mercado o “Xou da Xuxa 3”, que inclui provavelmente o maior sucesso da cantora (?): a faixa “Ilariê”, que até já foi acusada de ser satanista ou coisa do tipo.

As divergências são abissais. No disco do Rumo, as canções bem-humoradas mostram a criança que brinca, joga bola e faz traquinagens, inclusive pagando o preço por isso, Xuxa, seminua, prega, além de uma banalização e imbecilização da infância, moralismo nas canções em que a temática é um pouco mais “didática”.

Completamente inserida na dita indústria cultural, Xuxa é um produto pasteurizado, serial e indiferenciável de outras marcas. Embora fosse a “Rainha dos baixinhos” e, na época, namorasse o Rei Pelé, tecnicamente, esteticamente e ideologicamente não se distinguia de seus mais ou menos clones como, por exemplo, Mara Maravilha. Na outra ponta, e correndo por fora, o Rumo, que nunca foi sucesso de público, seguia a linha de composição de todos seus álbuns anteriores: o canto falado de Luiz Tatit, os experimentalismos com samplers de Hélio Ziskind e todas as influências externas que sofriam. Apenas, dessa vez, compunham para crianças, e não mais universitários.

Mostrando todas – ou quase – as facetas da infância (mulher pelada, vizinho birrento, monstro), o “didatismo” do Rumo é muito mais sincero e plausível do que pérolas como, por exemplo, “Abecedário da Xuxa”. Curiosmante, tanto o disco “Quero passear” quanto a faixa “Noite no castelo” (Hélio Ziskind) ganharam, naquele ano, o prêmio Sharp, nas categorias de melhor disco e música infantis, respectivamente. Mas, onde estavam as crianças, que, assim como eu, que cresci ouvindo Xuxa, não tinham nunca ouvido falar em grupo Rumo?

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