28.1.05
Local de trabalho
Foi, antes de mais nada, desesperador. Mas engraçado, ao mesmo tempo. Não, engraçado não. Foi interessante. Faz quase dois anos que eu trabalho aqui, certo? Enfim, apenas hoje, a dois ou três dias de sair do emprego, descobri uma passagem entre a sala do chefe e o estoque. E, hoje também, dei meu primeiro -e provavelmente último- cagão no escritório. Fatos TOTALMENTE inéditos!
27.1.05
Atenta
Ela ficou tanto tempo me encarando que eu já não sabia mais pra onde olhar. Era estranho, ela ficava ali, parada, secando... Observando tudo com extrema atenção. Não se movia, quase. Olhava e seguia com os mesmos olhos. Acompanhava cada detalhe, cada movimento.
Quando me disseram que a garota era cega, não acreditei. Mas, depois, quando comecei a encará-la nos olhos -bem, ela tinha um olhar tão penetrante que ainda não conseguira fixá-lo diretamente- sem me mover, percebi que ela não me via.
Apenas se concentrava nos sons que a vida produz.
O pulo do gato
-Olha, só pra você não ficar preocupada, tá? Olha, tá tudo bem comigo, eu tou me alimentando direito...
-Como é? Oito anos depois de você sumir, você me dá um telefonema e diz que tá bem, pra eu não me preocupar?
-Bem...
-Como é? Oito anos depois de você sumir, você me dá um telefonema e diz que tá bem, pra eu não me preocupar?
-Bem...
26.1.05
A volta dos que nunca realmente se foram
Esses voltam de repente...
Sigla
Descobri o que significa PHP: putaquepariu!
Diversão
Nada a fazer? Simples, você só precisa de uma escova de cabelo e um isqueiro. Primeiro, tire os fios de cabelo que ficam presos entre as cerdas da escova. Depois, faça um novelo com eles. Em seguida, queime tudo. Só tome cuidado pra não pôr fogo na sua casa. Peça ajuda ao papai ou à mamãe, tá?
Breve suspiro de um romance fadado ao fracasso
Ela não era exatamente bonita, mas era o que ele podia bancar. Ele também não era exatamente virgem, mas era mais punheteiro que comedor. Desde que ela entrara no carro o garoto tremia. De leve, quase imperceptivelmente, mas tremia. Suas mãos mal seguravam o volante. E ele insistia que era frio. Ela, obviamente, fingiu que acreditou e, na verdade, desacreditou que aquele garoto semi-virgem tivesse uma carteira de motorista.
Ela não pôde conter o riso quando ele quase bateu o carro na entrada do motel. Ele tremeu, apenas. Entregou os documentos ao porteiro -um velho conhecido da moça, ex-cliente. Dela, não dele, como se vê- e embarcou na microvaga do estabelecimento.
Fechou a porta. Abriu, cinco minutos depois. Saiu do quarto indignado. Não podia aceitar que aquela puta fumasse depois do programa.
Ela não pôde conter o riso quando ele quase bateu o carro na entrada do motel. Ele tremeu, apenas. Entregou os documentos ao porteiro -um velho conhecido da moça, ex-cliente. Dela, não dele, como se vê- e embarcou na microvaga do estabelecimento.
Fechou a porta. Abriu, cinco minutos depois. Saiu do quarto indignado. Não podia aceitar que aquela puta fumasse depois do programa.
B-Day
O dia em que se faz anos é também o dia em que os outros devem fazer média com o aniversariante.
em off: 'B-Day' after ArenAline: tê-agá-êne-xis. Continuem com o resto.
em off: 'B-Day' after ArenAline: tê-agá-êne-xis. Continuem com o resto.
Algaravia
S.f. 1. Língua árabe. 2. Fig. Linguagem confusa e ininteligível 3. Coisa difícil de perceber [var.: algravia.]
em off: Essa palavra deveria me dizer alguma coisa. Supostamente. De qualquer maneira, continuem com a programação ordinária de fraldas GERIÁTRICAS, mais anônimo que subcelebridade de reality show. fraldas GERIÁTRICAS, ridículo até na tevê...
em off: Essa palavra deveria me dizer alguma coisa. Supostamente. De qualquer maneira, continuem com a programação ordinária de fraldas GERIÁTRICAS, mais anônimo que subcelebridade de reality show. fraldas GERIÁTRICAS, ridículo até na tevê...
Ligação
Trrrriiimmm.....
Alô?
Alô. Por favor, o dono ou a dona da casa?
Ele não tá, quem tá falando?
É Lúcia, do Centro Comunitário. Que horas eu posso encontrá-los?
Não sei.
Talquei, eu retorno a ligação.
Alô?
Alô. Por favor, o dono ou a dona da casa?
Ele não tá, quem tá falando?
É Lúcia, do Centro Comunitário. Que horas eu posso encontrá-los?
Não sei.
Talquei, eu retorno a ligação.
21.1.05
Novos rumos,
uma perspectiva
Hoje eu aprendi um caminho novo. Saindo da 9 de julho (sentido centro, em?) na praça do correio, segue reto e cai na 23 de maio. Não é legal? Diretamente pra 23 de maio. Curioso, em?
Pogramação
Entre constantes, variáveis, arrays globais e operadores aritméticos, talvez, uma luz no fim de qualquer túnel.
20.1.05
Nerdice
Quando eu era mais moleque -e mais nerd- eu gostava de jogar rpg e fazer outras coisas nerds. Mas tem uma coisa de que eu nunca gostei: os nerds que jogavam Vampiro. Sempre achei todos eles um bando de pressão. Paga pau, mesmo.
Uma vez eu conheci um cara que era fissurado nessa merda. Nem lembro o nome dele, mas, quando fomos apresentados, ele disse algo como:
"Eu poderia apertar o seu pescoço como os (completar com o nome do clã dele no jogo) fazem com suas vítimas. Esse é o cumprimento dos (mesmo clã)." E fez uns gestos manés...
Talvez fosse os Ventrue, ou os sei lá como se chamam esses clãs. Que chatice, né?
Acho que deve ter uma explicação pra isso, mas não me importa.
Eu também não gosto, nunca gostei, dos góticos. São os maiores MANÉS do roquenrou... sei lá, cemitério, roupas pretas no clima tropical... que bando de bobões...
Vampiros...
Por favor, acendam as luzes, vai.
Uma vez eu conheci um cara que era fissurado nessa merda. Nem lembro o nome dele, mas, quando fomos apresentados, ele disse algo como:
"Eu poderia apertar o seu pescoço como os (completar com o nome do clã dele no jogo) fazem com suas vítimas. Esse é o cumprimento dos (mesmo clã)." E fez uns gestos manés...
Talvez fosse os Ventrue, ou os sei lá como se chamam esses clãs. Que chatice, né?
Acho que deve ter uma explicação pra isso, mas não me importa.
Eu também não gosto, nunca gostei, dos góticos. São os maiores MANÉS do roquenrou... sei lá, cemitério, roupas pretas no clima tropical... que bando de bobões...
Vampiros...
Por favor, acendam as luzes, vai.
18.1.05
Fato rápido
Há coisas que realmente só se realizam no desespero...
17.1.05
---
As coisas estão ficando mais complexas. Mas ainda vai piorar, talvez seja isso que me dê alento...
13.1.05
Doze, dezesseis
Já reparou que, quanto maior a quantidade, menor o artigo?
Faxina
De repente, num surto organizacional, acho seu coração. Bem verdade que estava em pedaços, mas, ao menos, o recuperara.
12.1.05
Credo
Mané
Acho que vou repostar todos os meus posts aqui, na data mesmo, só um ano depois. Você, ávido e desmemoriado fã, nem vai perceber.
Em off: afinal, quem é o mané do título? Boa-noite, continuem agora com a nossa programação ordinária, mais chata que do que você.
Em off: afinal, quem é o mané do título? Boa-noite, continuem agora com a nossa programação ordinária, mais chata que do que você.
Parido
Nossa... quem me jogou no mundo, em?
Explícito
Talvez eu devesse ser mais explícito, sabe? Só pra chocar... nenhuma profundidade filosófica...
Caralho!
Caralho!
Internético
10.1.05
Pra você que foi passado pra trás...
... come o cu da irmã!
Vício
A ponta já estava apagada. Cabeças feitas. A Garota passava batom e se preparava: em breve chegariam à festa mais esperada da semana -provavelmente a única, mas a história não trata a respeito- e ela queria estar bem produzida. Era vaidosa o suficiente para isso.
Além da Garota, seu Namorado e um Amigo. A Garota, lembre-se, passava batom. Nesse instante, o Namorado sugeriu ao Amigo que acendessem o outro baseado, aquele que estava pronto, no bolso do Amigo. O Amigo concordou e ambos foram interpelados pela Garota:
-Mas vocês vão fumar outro baseado?
Os dois sorriram e confirmaram:
-É.
-Ah, então deixa eu tirar o batom...
Autor
O rapaz se senta em frente ao computador e escreve. Muito. Não sabe bem o que escreve, mas digita rápido e sem erros. É profissional, faz isso há mais tempo do que gostaria. Escreve, apenas. Ele não se preocupa exatamente com o que diz, segue seu instinto de escrever e deixa que as palavras escorreguem livremente de sua cabeça para seus dedos para seu monitor LCD.
Atenção: o monitor é de LCD, não LSD, ok?
Enfim, ele escreve. Não lê, nem revisa. Escreve.
De repente, pára. Volta ao início e resolve apagar tudo que escrevera.
Foi o fim de sua novela. Um conto não se se bastaria por si só...
Atenção: o monitor é de LCD, não LSD, ok?
Enfim, ele escreve. Não lê, nem revisa. Escreve.
De repente, pára. Volta ao início e resolve apagar tudo que escrevera.
Foi o fim de sua novela. Um conto não se se bastaria por si só...
7.1.05
Lyrink
Designer Behavior
Don't wanna talk about it
Don't wanna read about it
Don't wanna hear about it
Don't wanna see about it
Something's funny about a medical physician
Me lying on my back is his favorite position
Designer behavior with paxil, and valium
Even you can stomach prozac and lithium
Remember Ozzie And Harriet?
Remember The Stepford Wives?
Remember Father Knows Best?
Remember I Love Lucy?
A product of design
Back to the drawing board
Gotta be insane to fit in
If not you'll be ignored
You take apart my brain
But you couldn't make the pieces fit
Then give me happy pills
There's pieces left you idiot
O banquete
O motivo para a comemoração era banal: apenas fora dispensado do serviço naquele dia. Em todo caso, sentia que algum tipo de celebração (banal que fosse) se fazia necessária. Na hora do almoço, então, banqueteou.
Se fartou de comer. A massa dos pastéis era leve e saborosa. Crocante. O recheio de carne, embora um pouco salgado, o agradou muito: tinha ovo cozido.
A coxinha havia sido na noite anterior, o que era bem óbvio. Mas, ainda assim, era saborosa e macia. Um pouco engordurada.
Se permitiu até tomar uma cerveja.
Autobiografia
Será que eu espero me tornar um velho rabugento antes de começar a falar mal dos meus amigos?
Criador e criatura
Quando eu fico muito tempo nesse estado estranho de torpor, as coisas cessam. O pior é quando esse entorpecimento todo não é mais estranho. Estrenho é estar sóbrio, carteta e normal. Isso costuma ocorrer nesse limbo espaço-temporal que nos acostumamos a chamar de férias.
A criação cessa. Tudo se encerra em si mesmo e nada mais se faz ou faz sentido.
Isso dura, normalmente, até fevereiro. Depois, acontece de novo no carnaval. Depois, tudo volta ao normal de novo. Até julho... entendeu, mais ou menos, como funciona?
6.1.05
Neblina de veludo
De alguma maneira que não sei muito bem, apareceu em meu disco rígido, provavelmente via pê-dois-pê, uma canção de um grupo chamado Velvett Fogg.
Ao me embrenhar nos meandros internéticos, não descobri muito sobre o grupo, só que fez parte de um "movimento" do começo dos anos 1960 chamado "Brum Beat", de bandas da região de Birmingham, que era bem mestre e que só gravaram um disco.
Os caras têm um visual bem psicodélico -claro que não nessa foto, mas se você viu a capa do disco...- e o som tem vários climinhas, tecladinhos meio diáfanos, um violão bem marcado, uma base bem folk, na verdade. um vocal anasalado e sem muita força, mas que funciona na canção.
Não consegui prestar atenção na letra, ainda...
5.1.05
Tok fácil
Jaco Pastorius, The Chicken.
Cuidado, isso pode acontecer.
3.1.05
Nada a fazer
1.1.05
Comemoração
Fiquei tão chocado com o post anterior que até esqueci de celebrar.
Tudo bem, faço isso agora:
SEGUNDO POST DO ANO!!!!!!
AÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!!!
Anos novos
Caralho... nenhum texto novo desde o ano passado... que coisa, não?
