21.11.06
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Aconteceu de novo. Pela segunda vez em minha vida eu sonhei com legendas.
Não, não sonhei com legendas propriamente ditas. Sonhei em outra língua com legendas em português. Dessa vez foi ainda mais complexo que da primeira.
O outro sonho já tem alguns anos. Foi no milênio passado, se não me falha a memória. Bizarríssimo. Estava eu e um de meus melhores amigos numa aula de biologia, com um professor figura do colegial. Essa é a parte que não importa do sonho. Enfim, ao fim da aula, saímos, meu amigo, eu e o professor, conversando sobre algo desimportante. Primeiro fato curioso: a sala de aula era, na verdade, a nave principal da basílica de São Pedro, no Vaticano. A lousa ficava rigorosamente abaixo da cúpula de Michelangelo Buonarroti.
Saímos da sala-basílica e fomos para a rua. Segunda bomba: a basílica ficava, na verdade, num deserto, cheio de dunas e tempestades de areia. Espalahdos pelo deserto, dezenas de trabalhadores (?) davam duro.
Eram homens extremamente fortes. Seu trabalho nada mais era do que soar gongos. Mas não quaisquer gongos, gongos gigantes. Muito gigantes, cerca de 40 metros de raio. Eles ficavam suspensos e fixos nas areias do deserto, só não me perguntem de que maneira. Sonhei com isso, não projetei isso. E, bem próximos a essa estrutura, ficavam os homens, com enormes baquetas nas mãos, em cima de algo que se assemelhava a um andaime de obras, tirando o fato de que suas dimensões eram diversas vezes maiores e, ao invés de se apoiarem em quatro pontos, era como se só houvesse um dos quatro lados de um quadrado.
Esses andaimes gigantescos se moviam ora contra ora a favor do vento, indo para perto e para longe dos gongos. Cada vez que se afastavam, os homens levantavam as baquetas e se inclinavam para trás, na mesma direção do andaime. Conforme toda a estrutura se aproximava dos gongos, os homens iam se projetando para a frente para que, no momento de máxima proximidade, atacassem os gongos.
Num desses movimentos, um dos homens caiu de cara na areia. Nesse momento, o sonho dá um close no rosto do homem, que xinga numa língua estranha. Ininteligível. Quando ele profere a blasfêmia, aparece uma legenda dizendo qualquer coisa como "merda" ou "caralho".
Fim do primeiro sonho.
Desta vez, o sonho era muito estranho. Muito estranho. Começava na casa em que morei até uns cinco anos atrás. Estava no banheiro do quarto dos meus pais, mas estava diferente. E com um vazamento muito grande na torneira da pia. Então, como num passe de mágica, essa parte do sonho acaba e de repente estou sentado numa mesa de jantar enorme, com diversas pessoas discutindo um assunto do qual não me lembro agora. E entre as pessoas da mesa estava Luana Piovani (ou Daniela Cicarelli ou qualquer outra dessas gostosas estúpidas) exibindo insistentemente os peitos. Não sei bem por quê. Enfim, ninguém dava a mínima para a gostosa e seguia o papo. Na mesa, todos falavam em inglês e as legendas estavam lá, direitinho.
Pelo menos soube que meu inconsciente comete menos erros de tradução e legendagem que muitos profissionais por aí.
Não, não sonhei com legendas propriamente ditas. Sonhei em outra língua com legendas em português. Dessa vez foi ainda mais complexo que da primeira.
O outro sonho já tem alguns anos. Foi no milênio passado, se não me falha a memória. Bizarríssimo. Estava eu e um de meus melhores amigos numa aula de biologia, com um professor figura do colegial. Essa é a parte que não importa do sonho. Enfim, ao fim da aula, saímos, meu amigo, eu e o professor, conversando sobre algo desimportante. Primeiro fato curioso: a sala de aula era, na verdade, a nave principal da basílica de São Pedro, no Vaticano. A lousa ficava rigorosamente abaixo da cúpula de Michelangelo Buonarroti.
Saímos da sala-basílica e fomos para a rua. Segunda bomba: a basílica ficava, na verdade, num deserto, cheio de dunas e tempestades de areia. Espalahdos pelo deserto, dezenas de trabalhadores (?) davam duro.
Eram homens extremamente fortes. Seu trabalho nada mais era do que soar gongos. Mas não quaisquer gongos, gongos gigantes. Muito gigantes, cerca de 40 metros de raio. Eles ficavam suspensos e fixos nas areias do deserto, só não me perguntem de que maneira. Sonhei com isso, não projetei isso. E, bem próximos a essa estrutura, ficavam os homens, com enormes baquetas nas mãos, em cima de algo que se assemelhava a um andaime de obras, tirando o fato de que suas dimensões eram diversas vezes maiores e, ao invés de se apoiarem em quatro pontos, era como se só houvesse um dos quatro lados de um quadrado.
Esses andaimes gigantescos se moviam ora contra ora a favor do vento, indo para perto e para longe dos gongos. Cada vez que se afastavam, os homens levantavam as baquetas e se inclinavam para trás, na mesma direção do andaime. Conforme toda a estrutura se aproximava dos gongos, os homens iam se projetando para a frente para que, no momento de máxima proximidade, atacassem os gongos.
Num desses movimentos, um dos homens caiu de cara na areia. Nesse momento, o sonho dá um close no rosto do homem, que xinga numa língua estranha. Ininteligível. Quando ele profere a blasfêmia, aparece uma legenda dizendo qualquer coisa como "merda" ou "caralho".
Fim do primeiro sonho.
Desta vez, o sonho era muito estranho. Muito estranho. Começava na casa em que morei até uns cinco anos atrás. Estava no banheiro do quarto dos meus pais, mas estava diferente. E com um vazamento muito grande na torneira da pia. Então, como num passe de mágica, essa parte do sonho acaba e de repente estou sentado numa mesa de jantar enorme, com diversas pessoas discutindo um assunto do qual não me lembro agora. E entre as pessoas da mesa estava Luana Piovani (ou Daniela Cicarelli ou qualquer outra dessas gostosas estúpidas) exibindo insistentemente os peitos. Não sei bem por quê. Enfim, ninguém dava a mínima para a gostosa e seguia o papo. Na mesa, todos falavam em inglês e as legendas estavam lá, direitinho.
Pelo menos soube que meu inconsciente comete menos erros de tradução e legendagem que muitos profissionais por aí.