31.5.06
Dia de hoje
Se não postasse nada agora, ficaria com fama de relapso e vocês diriam que eu nunca atualizo essa parada.
Como não me importo e como ninguém nunca fala comigo, esse post vai ecoar e repercutir no nada deste blogue...
PS: hoje ainda é ontem, terça. Mas vai parecer que é quarta. Não importa o que eles digam, hoje ainda é terça...
Como não me importo e como ninguém nunca fala comigo, esse post vai ecoar e repercutir no nada deste blogue...
PS: hoje ainda é ontem, terça. Mas vai parecer que é quarta. Não importa o que eles digam, hoje ainda é terça...
27.5.06
Choque
É fato que meu limiar de tolerância a bizarrices está cada vez mais distante.
Porém, imagens como essa ainda chocam.
Arrepie-se.
Confesso que não tive coragem de postar aqui.
Porém, imagens como essa ainda chocam.
Arrepie-se.
Confesso que não tive coragem de postar aqui.
Exorcista
Lembram-se disso?
Da versão do diretor, é claro.
Da versão do diretor, é claro.
As armas de Police
Contra PCC, meia hora de Police.
Ao vivo, em 1979.
O ano da anistia.
Ao vivo, em 1979.
O ano da anistia.
Resposta
Pra você que não sabia.
26.5.06
Piada de salão
O filósofo Rogério Skylab disse, em uma de suas canções, que cu e boca é a mesma coisa.
Tendo isso em mente, apresento-lhes a língua-de-sogra.
Sim, mais uma bizarrice de japas.
Tendo isso em mente, apresento-lhes a língua-de-sogra.
Sim, mais uma bizarrice de japas.
Video trash
Hummm... muito melhor que Jackass.
25.5.06
Salve-se quem puder. Ou quiser
Clique. Assista. Relaxe.
Aqui.
Aqui.
Quarta B
Assista.
E, depois, converse com seu filho.
E, depois, ponha um pra nós.
E, depois, converse com seu filho.
E, depois, ponha um pra nós.
Didático
Aí, maconheiros inúteis, aprendam.
Nós, os mortais
É. Só eles é que estão certos.
Nós somos todos otários, mesmo.
Quando digo nós, quero dizer o resto do mundo todo.
Nós somos todos otários, mesmo.
Quando digo nós, quero dizer o resto do mundo todo.
Mais pesquisas
Talvez você se choque, mas é engraçado.
24.5.06
Balconista 2
Super herói
Talvez a melhor adaptação pro cinema de um verdadeiro super herói.
23.5.06
Descoberta impressionante
Acabo de descobrir uma coisa que, quase definitivamente, me obriga a permanecer no estado de Sampa. De acordo com esta página, a gloriosa Serramalte só é distribuída pros estados do Rio Grande do sul, onde é feita e pra cá.
Bem, também posso ir pros pampas, terra do chop-churas, loiras europeizadas e, melhor de tudo, Serramalte. Lá também há uns jornalistas loucos.
Ainda acho que é lenda a história de que tinha chopp Serramalte na rodoviária de PoA.
Bem, também posso ir pros pampas, terra do chop-churas, loiras europeizadas e, melhor de tudo, Serramalte. Lá também há uns jornalistas loucos.
Ainda acho que é lenda a história de que tinha chopp Serramalte na rodoviária de PoA.
Jogo de tabuleiro
Gostei disso, joguinho massa.
As piores cervejas do mundo
Amigos, fiquem loinge delas.
Blargue
Agora é tarde o suficiente pra eu saber que já passou da hora.
Preciso de aditivos na vida.
Que saco.
Isso tudo quer dizer nada.
Preciso de aditivos na vida.
Que saco.
Isso tudo quer dizer nada.
Leitores?
Bem, não sei qual o nível de leitura que vocês, fãs, fazem desta merda. Digo, deste blogue. Eu, além de ser uma mala, sou um leitor-barra-escritor muito crítico & cri-cri. Isso quer dizer que muitas coisas me incomodam. Inclusive, muitos detalhes me incomodam. Por exemplo, depois de cada post, há três linhas com outras informações. A primeira tem meu nominho com linque pra mandar email e a hora do post (que também é o linque desse post). A segunda, é um linque que sobe pro topo da página e a terceira, os comentários.
O que me incomoda -não sei se vocês já repararam nisso, mas eu já- é que, como todas essas linhas tão no template, se eu mudar uma letrinha nelas, muda em todos os posts. Na verdade, não é isso que me incomoda. O que me incomoda é o fato de, antes do linque do post, está escrito "ander_laine surtou às ... (hora do post)". O problema é que se o post foi feito à uma da manhã, fica lá escrito "às 01:00". Ridículo, né? Um erro de concordância e nada que eu possa fazer a respeito. Sacal!
O que me incomoda -não sei se vocês já repararam nisso, mas eu já- é que, como todas essas linhas tão no template, se eu mudar uma letrinha nelas, muda em todos os posts. Na verdade, não é isso que me incomoda. O que me incomoda é o fato de, antes do linque do post, está escrito "ander_laine surtou às ... (hora do post)". O problema é que se o post foi feito à uma da manhã, fica lá escrito "às 01:00". Ridículo, né? Um erro de concordância e nada que eu possa fazer a respeito. Sacal!
Pesquisa acadêmica
Desgraceira
É, realmente a realidade é muito, mas muito mais intensa que a minha criatividade pode almejar ser. Tinha uma frase do Faulkner que o titio HST vivia dizendo, mas agora esqueci. Qualquer dia eu acho ela na minha bagunça e posto aqui.
Enfim, por que tou dizendo isso tudo, mesmo? Ah, sim. Hoje redescobri esse blogue, que fazia tempo que não lia. Nem perdi muita coisa, já que o dono dele é meio relapso e posta, em média, uma vez por mês. Enfim, vamos à delação do personagem. O dito dono é um coleguinha (leia-se, jornalista) e trabalhou durante anos como repórter de polícia. Portanto, dá pra ter idéia das tormentas lá descritas.
Muito mais contundentes do que qualquer perversão que eu possa imaginar.
Talvez, se tivesse um cargo desse, enriqueceria, e muito, minha já adubada imaginação.
Enfim, por que tou dizendo isso tudo, mesmo? Ah, sim. Hoje redescobri esse blogue, que fazia tempo que não lia. Nem perdi muita coisa, já que o dono dele é meio relapso e posta, em média, uma vez por mês. Enfim, vamos à delação do personagem. O dito dono é um coleguinha (leia-se, jornalista) e trabalhou durante anos como repórter de polícia. Portanto, dá pra ter idéia das tormentas lá descritas.
Muito mais contundentes do que qualquer perversão que eu possa imaginar.
Talvez, se tivesse um cargo desse, enriqueceria, e muito, minha já adubada imaginação.
22.5.06
Três adjetivos no fim do texto
Já passou da minha hora de dormir e eu ainda permaneço aqui. Sozinho, insone, inerte.
Péssimo
Um dia péssimo. Mas até que ele se saiu bem. Tinha uma caralhada de coisas a fazer. Não fez nada, embriagou-se e ignorou seus compromissos. Sabia que na manhã seguinte precisaria se explicar aos patrões. Odiava seu emprego. Mas, pensava, que se foda, aquilo nada tinha a ver com ele mesmo. Por isso resolveu fugir. Só não sabia muito bem para onde. Mas seguia. Indo.
Link externo
Tem esse post no OMEdI. Aí, quando você chegar lá, clica no linque que existe. é um video legal pracaralhoàbeça! Não vou dizer o que é, quero que vocês dêem audiência pro blogue. Ganho nada com isso. Só uma ressalva, o video tá em WMV, o que requer a porra do Windows media player. E tem que ver o video de soquinho, já que o buffering (buggering?) do WMP não permite que se dê pause e termine de fazer o download. Um porre, mas vale muito a pena.
Sem título
18.5.06
YouTube
Obrigado senhor por este saite.
Finalmente algo com mais consistência. De graça!
Finalmente algo com mais consistência. De graça!
Fanfique
Não me ligo muito em fan-fiction, mas essa é bem legal. Veja a página, também.
Não tão bom quanto Dead End, no entanto.
Não tão bom quanto Dead End, no entanto.
Improdutivo
Fi ar à frente do mi ro usando meu super- a himbo, tomando ervejas e pro urando videzinhos ba anas no YouTube.
Não leva a nada, mas diverte um bo ado.
Não leva a nada, mas diverte um bo ado.
Joguinho
Legal.
Bestinha, mas divertido.
Bestinha, mas divertido.
Capacitor de fluxo
Sim, é dele mesmo que estou falando.
Aprenda aqui.
Em inglês
Aprenda aqui.
Em inglês
Teste
Agá um
Agá dois
Agá três
Agá quatro
Agá cinco
Agá seis
17.5.06
Amar é...
..não precisar de um cachorro.
...não ter que abaixar a tampa da privada.
...peidar debaixo das cobertas.

em off: post editado.
...não ter que abaixar a tampa da privada.
...peidar debaixo das cobertas.
em off: post editado.
Mais japas
Provavelmente a coisa mais engraçada do mundo.
Tente rir sem fazer barulho.
Tente rir sem fazer barulho.
Aula de música
Hoje à tarde, na aula, um garoto -são todos garotos- quis se referir ao Bach. Disse a frase, que realmente não importa, e concluiu: Bak. Protestos gerais. Imediatamente, outro arremedou: Bak e Chopin (dito como se escreve).
Aí fiquei pensando: "Hmmm... um beque e um chopinho cairiam bem, mesmo."
Então, agora, em homenagem aos colegas músicos, um beque, ao som do primeiro dos seis concertos de Brandenburg, de JS Bach (não sou muito fã de Chopin, não...).
Aí fiquei pensando: "Hmmm... um beque e um chopinho cairiam bem, mesmo."
Então, agora, em homenagem aos colegas músicos, um beque, ao som do primeiro dos seis concertos de Brandenburg, de JS Bach (não sou muito fã de Chopin, não...).
16.5.06
Japas
Sim, eles são estranhos, obstinados e talentosos.
Agora não estou falando das perversões sexuais a que eles se submentem. Estou falando de esculturas em melancias.
Bonito, viu?
Agora não estou falando das perversões sexuais a que eles se submentem. Estou falando de esculturas em melancias.
Bonito, viu?
Horário
São quatro e vinte.
Jah tá na hora.
Jah tá na hora.
Ainda futebol
Não, amigos, fraldas GERIÁTRICAS não está entrando em ritmo de copa do mundo, mas é que são tantas notícias bizarras envolvendo esse ópio-do-povo-contemporâneo que eu não me agüento.
Vejam essa, do Estado.
Vejam essa, do Estado.
Demonstração de força
E mais uma vez os boatos se mostraram mais fortes que o governo do Estado, que as polícias civil e militar e que o PCC.
Parabéns, boateiros de plantão, vocês conseguiram deixar a cidade em pânico.
Não confie em nada do que você vê, lê ou ouve.
Não confie nem mesmo em fraldas GERIÁTRICAS, seu último refúgio. Ah, que bobagem, esqueçam isso.
Parabéns, boateiros de plantão, vocês conseguiram deixar a cidade em pânico.
Não confie em nada do que você vê, lê ou ouve.
Não confie nem mesmo em fraldas GERIÁTRICAS, seu último refúgio. Ah, que bobagem, esqueçam isso.
Um, dois, três, quatro
Não, não é contagem, apenas o número de posts deste blogue.
Na verdade, este que você pacientemente lê é o de número um, dois, três, cinco.
Não tão cabalístico mas igualmente redondo.
Na verdade, este que você pacientemente lê é o de número um, dois, três, cinco.
Não tão cabalístico mas igualmente redondo.
14.5.06
Paixão nacional
Não, amigos, não estou falando da bunda, mas do ludopédio, mesmo...
Placar fantástico.
Só espero que o tal Ulbra não venha a enfrentar o glorioso Palestra que, finalmente, pontuou no Brasileirão.
Placar fantástico.
Só espero que o tal Ulbra não venha a enfrentar o glorioso Palestra que, finalmente, pontuou no Brasileirão.
13.5.06
Politicagens clandestinas?
Ciro Gomes diz à Caros Amigos este mês que há um centro clandestino que comanda o país. Cita alguns membros. Enquanto isso, Alckmin, um dos supostos membros citados, fala. Gosto de detalhes como locais e atitudes. Ah, e além disso, Garotinho causa. Mas ele nada tem a ver com o tal centro clandestino, apenas diverte os comensais da politicagem tupiniquim.
E viva a palhaçada institucional.
E viva a palhaçada institucional.
12.5.06
Imobilidade
Esses dias vi um ex-aluno meu na rua, perto da católica.
Acho que virou (ou está virando) doutor. Estava de terno-e-gravata.
Eu continuava com a mesma roupa que usava quando dava aulas para ele, há mais de cinco anos.
Acho que virou (ou está virando) doutor. Estava de terno-e-gravata.
Eu continuava com a mesma roupa que usava quando dava aulas para ele, há mais de cinco anos.
10.5.06
Limpinha
9.5.06
Felizes juntos até que a nossa tristeza nos separe
Juras, chuva de arroz, alianças. Até que a morte os separe. E até que a morte os separou bem rápido. Foram dois meses de vida conjugal atribulada, agitada. Quando se casaram, Ele jamais imaginou que poderiam chegar àquele nível de relacionamento. Ele era um rapaz calmo, funcionário público concursado, o que lhe dava uma certa estabilidade financeira (“Coisa que segura qualquer mulher,” dizia). Ela simplesmente apareceu em sua vida, assim de repente, num bar, falando o que ele queria ouvir, insinuando & seduzindo.
Deslumbrante. Era o único adjetivo que lhe vinha à mente quando pensava nEla. Foi uma daquelas paixões fulminantes (com o trocadilho proposital), com direito a loucuras de amor e brigas violentas, tentativas de suicídio e pileques inesquecíveis ainda que imemoráveis. Era curioso para Ele viver de forma tão intensa, tão apaixonada. Sempre fora racional demais, sempre sabia exatamente o que fazer. Sempre tinha controle da situação.
Seis meses de namoro, casamento marcado e festança. Tudo com o que Ele nunca tinha sonhado. Tudo que Ele jamais almejou conquistar. Tudo que, no fundo, Ele queria. Ela, impassível. Linda noiva. Linda namorada. Linda mulher. Toda a pressa foi dEle: foi Ele quem quis namorar, quem começou a falar no casório e que bancou tudo, inclusive a festa e a viagem de lua-de-mel. E Ele realmente se saiu bem. Anunciou a empreitada no jantar de família (na ocasião em que Ela conheceu seus pais), sacou do bolso um par de alianças de ouro, com seus nomes gravados, ajoelhou-se e pediu sua mão.
Ele nunca se incomodou com o fato de não conhecer os pais dEla (“Ah, é porque eles são velhinhos e moram no interior, não saem muito...”) e nem com o fato de Ela não se preocupar em convidá-los. Estranhou um pouco, é verdade, o fato de Ela não ter nem sequer mencionado com os pais que iria se casar. Aliás, Ele nunca a vira falando com os pais. Talvez estivessem mortos e Ela não quisesse comentar, pensou. Fato que não ligou muito pra isso, afinal, tinha mesmo a mulher perfeita, aquela que não traz a sogra na bagagem. E gargalhava sozinho, abafado.
A cerimônia foi uma beleza, embora o padre aparentasse estar levemente bêbado. A festa se estendeu noite adentro e seus últimos amigos a partirem, os melhores, foram carregados para fora do salão sem qualquer condição de entender o que se passava. O uísque e a comida eram fartos e a música, adequada. O casal saiu mais sóbrio do que gostaria da festa direto para o aeroporto. Seu vôo sairia em poucas horas.
Não interessa, para a narrativa, o que ocorre durante esse período. Basta dizer que tudo correu bem, Ela adorou a viagem, Ele se apaixonou mais por Ela e tudo era lindo na vida do recente casal. Portanto, vamos pular diretamente para o retorno dEle à repartição em que trabalhava.
Durante suas férias um novo auxiliar começou a trabalhar na repartição. Seu nome era Odair, era jovem e parecia, no entanto, bastante vivido. Ele e Odair ficaram, rapidamente, muito próximos. Tornaram-se amigos de bebedeira e começaram a trocar confidências. Toda vez que Odair se embriagava (e não eram poucas vezes), falava na mesma mulher, o amor de sua vida, que o deixara havia anos e ele não sabia o porquê nem seu destino.
A dor de Odair era sincera. Ao falar na moça, invariavelmente, lágrimas lhe brotavam. A tristeza de Odair foi deixando marcas no amigo. Temia que Ela lhe deixasse sem mais nem menos, como acontecera com Odair. Temia que Ela lhe trocasse por outro. Temia, apenas. Sem perceber, Ele foi ficando frio. Gélido. Passou a tratá-la com indiferença, passou a ignorar os carinhos dEla. Ela continuou impassível. Ela continuou firme no seu posto de esposa. Ela nunca abriu a boca.
E Ele sofrendo as dores do amigo. E Ele ansiando secretamente que aquela dor fosse sua. E Ele desejando ter um amor perdido para contar ao amigo. Não podia agüentar a solidão de Odair. Não podia agüentar a felicidade de que Ele desfrutava enquanto seu novo amigo claramente não tinha forças para seguir adiante. Precisava, de alguma maneira, ajudar o amigo. Ao menos, compartilhar de sua dor.
Teve a idéia perfeita. Se Ela morresse, sentiria a dor do amigo. Quando Ela morreu, a polícia agiu tão rápido que nem deu a Ele a chance de fugir. Odair só ficou sabendo da tragédia pelos jornais. Nunca visitou o amigo na cadeia.
Deslumbrante. Era o único adjetivo que lhe vinha à mente quando pensava nEla. Foi uma daquelas paixões fulminantes (com o trocadilho proposital), com direito a loucuras de amor e brigas violentas, tentativas de suicídio e pileques inesquecíveis ainda que imemoráveis. Era curioso para Ele viver de forma tão intensa, tão apaixonada. Sempre fora racional demais, sempre sabia exatamente o que fazer. Sempre tinha controle da situação.
Seis meses de namoro, casamento marcado e festança. Tudo com o que Ele nunca tinha sonhado. Tudo que Ele jamais almejou conquistar. Tudo que, no fundo, Ele queria. Ela, impassível. Linda noiva. Linda namorada. Linda mulher. Toda a pressa foi dEle: foi Ele quem quis namorar, quem começou a falar no casório e que bancou tudo, inclusive a festa e a viagem de lua-de-mel. E Ele realmente se saiu bem. Anunciou a empreitada no jantar de família (na ocasião em que Ela conheceu seus pais), sacou do bolso um par de alianças de ouro, com seus nomes gravados, ajoelhou-se e pediu sua mão.
Ele nunca se incomodou com o fato de não conhecer os pais dEla (“Ah, é porque eles são velhinhos e moram no interior, não saem muito...”) e nem com o fato de Ela não se preocupar em convidá-los. Estranhou um pouco, é verdade, o fato de Ela não ter nem sequer mencionado com os pais que iria se casar. Aliás, Ele nunca a vira falando com os pais. Talvez estivessem mortos e Ela não quisesse comentar, pensou. Fato que não ligou muito pra isso, afinal, tinha mesmo a mulher perfeita, aquela que não traz a sogra na bagagem. E gargalhava sozinho, abafado.
A cerimônia foi uma beleza, embora o padre aparentasse estar levemente bêbado. A festa se estendeu noite adentro e seus últimos amigos a partirem, os melhores, foram carregados para fora do salão sem qualquer condição de entender o que se passava. O uísque e a comida eram fartos e a música, adequada. O casal saiu mais sóbrio do que gostaria da festa direto para o aeroporto. Seu vôo sairia em poucas horas.
Não interessa, para a narrativa, o que ocorre durante esse período. Basta dizer que tudo correu bem, Ela adorou a viagem, Ele se apaixonou mais por Ela e tudo era lindo na vida do recente casal. Portanto, vamos pular diretamente para o retorno dEle à repartição em que trabalhava.
Durante suas férias um novo auxiliar começou a trabalhar na repartição. Seu nome era Odair, era jovem e parecia, no entanto, bastante vivido. Ele e Odair ficaram, rapidamente, muito próximos. Tornaram-se amigos de bebedeira e começaram a trocar confidências. Toda vez que Odair se embriagava (e não eram poucas vezes), falava na mesma mulher, o amor de sua vida, que o deixara havia anos e ele não sabia o porquê nem seu destino.
A dor de Odair era sincera. Ao falar na moça, invariavelmente, lágrimas lhe brotavam. A tristeza de Odair foi deixando marcas no amigo. Temia que Ela lhe deixasse sem mais nem menos, como acontecera com Odair. Temia que Ela lhe trocasse por outro. Temia, apenas. Sem perceber, Ele foi ficando frio. Gélido. Passou a tratá-la com indiferença, passou a ignorar os carinhos dEla. Ela continuou impassível. Ela continuou firme no seu posto de esposa. Ela nunca abriu a boca.
E Ele sofrendo as dores do amigo. E Ele ansiando secretamente que aquela dor fosse sua. E Ele desejando ter um amor perdido para contar ao amigo. Não podia agüentar a solidão de Odair. Não podia agüentar a felicidade de que Ele desfrutava enquanto seu novo amigo claramente não tinha forças para seguir adiante. Precisava, de alguma maneira, ajudar o amigo. Ao menos, compartilhar de sua dor.
Teve a idéia perfeita. Se Ela morresse, sentiria a dor do amigo. Quando Ela morreu, a polícia agiu tão rápido que nem deu a Ele a chance de fugir. Odair só ficou sabendo da tragédia pelos jornais. Nunca visitou o amigo na cadeia.
ander_laine é viúvo
Way of life
Deixar tudo para a última hora.
Esse é o estilo.
Esse é o estilo.
Jornal
Do Diário de Pernambuco:
Orkut deixa cidade em pânico
em off: fraldas GERIÁTRICAS em pânico com o abre da notícia. Bem que o jornal poderia descer um degrau da Escada da nariz-de-ceragem. Continuem agora com reflexos redundantes, a nova fragrância de fraldas GERIÁTRICAS.
Orkut deixa cidade em pânico
A elite da sociedade do município de Escada está em polvorosa. Há mais de dois meses, cerca de 40 senhores e senhoras de família e jovens das classe média e alta da cidade são vítimas de uma campanha de boatos através do Orkut. As acusações vão de traição e homossexualismo a prostituição. Em uma das comunidades da rede de relacionamentos, o autor tentou denegrir a imagem dos cidadãos criando um falso ranking de gays e cornos do município.
em off: fraldas GERIÁTRICAS em pânico com o abre da notícia. Bem que o jornal poderia descer um degrau da Escada da nariz-de-ceragem. Continuem agora com reflexos redundantes, a nova fragrância de fraldas GERIÁTRICAS.
4.5.06
Segurança pública?
Segundo essa notícia no Yahoo!, que você confere na íntegra aqui, caiu o número de crimes violentos nas paragens paulistas. Vamos ver se você descobre um motivo plausível, tá? Vou reporduzir o abre da matéria:
Pois é, meus queridos, assim age a polícia de nosso querido & estimado secretário de segurança pública Saulo de Castro Abreu Filho, um lorde. Afinal, bandido bom é bandido morto. Mas, veja a contrapartida: com menos bandidos na rua, menos crimes violentos. Mas, agora, vejam a contra-contrapartida: com menos bandidos nas ruas, a polícia se torna os bandidos.
E, sinceramente, acho um pouco suspeita essa declaração. Acho louvável que a SSP divulgue que os policiais são, sim, matadores, mas acho improvável que o número de crimes violentos tenha, de fato, diminuído.
em off: fraldas GERIÁTRICAS tem medo do Doutor Saulo e da política de segurança pública desenvolvida nos mandatos de titio Alckmin e seguida por titio Lembo. Continuem agora com a criminalidade desenfreada de fraldas GERIÁTRICAS, onde o crime com crime se paga.
Menos homicídios e roubos e estabilização do total de seqüestros. Pelo nono trimestre consecutivo, o índice de crimes violentos caiu no Estado. Esse indicador é formado por homicídios, latrocínios, roubos, estupros e seqüestros. Crescimento só houve em roubos de carga e de banco e de pessoas mortas por policiais militares. (grifo meu) Esse é o resultado do balanço da criminalidade no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2005, divulgado ontem pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Pois é, meus queridos, assim age a polícia de nosso querido & estimado secretário de segurança pública Saulo de Castro Abreu Filho, um lorde. Afinal, bandido bom é bandido morto. Mas, veja a contrapartida: com menos bandidos na rua, menos crimes violentos. Mas, agora, vejam a contra-contrapartida: com menos bandidos nas ruas, a polícia se torna os bandidos.
E, sinceramente, acho um pouco suspeita essa declaração. Acho louvável que a SSP divulgue que os policiais são, sim, matadores, mas acho improvável que o número de crimes violentos tenha, de fato, diminuído.
em off: fraldas GERIÁTRICAS tem medo do Doutor Saulo e da política de segurança pública desenvolvida nos mandatos de titio Alckmin e seguida por titio Lembo. Continuem agora com a criminalidade desenfreada de fraldas GERIÁTRICAS, onde o crime com crime se paga.
Aviso importante
Dia 16 de maio, vulgo terça-feira, ocorrerá, em Nova York, EUA, o campeonato de barba e bigode da cidade. Nada a ver com o campeonato internacional, bienal, que ocorreu em outubro passado. Mas imperdível do mesmo modo!
E, em breve o documentário Splitting Hairs, sobre a jornada do time americano a Berlim (onde ocorreu o WBMC de 2005) para comeptir.
Não sabe o que é o WBMC? Afe... mais informações no blogue do time estadunidense de barba.
em off: editei o post, por purra idiossincrasia ideóloga. fraldas GERIÁTRICAS, muitas manias.
E, em breve o documentário Splitting Hairs, sobre a jornada do time americano a Berlim (onde ocorreu o WBMC de 2005) para comeptir.
Não sabe o que é o WBMC? Afe... mais informações no blogue do time estadunidense de barba.
em off: editei o post, por purra idiossincrasia ideóloga. fraldas GERIÁTRICAS, muitas manias.
Os skin-heads
Enéas, na versão sem barba, é o novo candidato a cabeça de ovo. Seguido de perto pelo chuchuzento Alckmin. Aliás, agora que o nazistão carcinômano (para diferenciar os nazistões) tá com um pé na cova, talvez a quimioterapia sacie os desejos atômicos do doutor.
Interlúdio:
Medo: além de nazistões, os dois são médicos.
Fim do interlúdio.
Ou você não se lembra de que o ex-barbudo gritador queria construir a bomba atômica brasileira (não para jogar, mas para que o país se imponha e rompa com o sistema, como ele mesmo berrava)? Então veja esses dois links. Nenhum é exatamente sobre a bomba, mas dão uma idéia da dimensão do perigo. O primeiro é um texto da revista época e o segundo, que é o link endossado por fraldas GERIÁTRICAS, foi retirado do Observatório da Imprensa e é de autoria de Cláudio Júlio Tognolli, um dos heróis deste que vos escreve. O estilo pode ser rebuscado, mas o conteúdo é bom.
Amém a mim
Tou meio religioso hoje.
Não, correção. Tou meio sacrílego hoje.
Pergunta capciosa:
Sacrílego só se aplica a subversões cristãs ou se estende a qualquer religião?
Poderia olhar no dicionário, mas ele não está ao alcance de minhas mãos...
Jésus
jesus é vida.
jesus é amor.
jesus é o caminho.
jesus é a salvação.
Mas jesus também é aquele sósia do Oswaldo Montenegro.
Que o Wadão nos livre de nossos pecados.
E que alá nos livre de todo o resto.
jesus é amor.
jesus é o caminho.
jesus é a salvação.
Mas jesus também é aquele sósia do Oswaldo Montenegro.
Que o Wadão nos livre de nossos pecados.
E que alá nos livre de todo o resto.
Salvação
Que Jah nos livre desses fanáticos religiosos.
Aiaiaiaiaiaiai
Queria que o blogspot tivesse uma opção de data assim:
04.05.06
Seria muito mais massa. Mas, fiquem aí com essa demonstração chinfrim da data.
Fazer o quê?
04.05.06
Seria muito mais massa. Mas, fiquem aí com essa demonstração chinfrim da data.
Fazer o quê?
A falta do saber
Leva a posts altamente inúteis como esse.
Mas, ainda assim, é melhor que nada, né?
É... também não acho, perguntei por educação.
E você, por falta dela, respondeu...
Mas, ainda assim, é melhor que nada, né?
É... também não acho, perguntei por educação.
E você, por falta dela, respondeu...
2.5.06
O cara!
Vejam o homem que inventou o slap falando de seus pedais de efeitos e, pasmem, de como, por pura necessidade, ele inventou o tal do slap.
Com vocês, Larry Graham.
Em inglês. Se não der pra acompanhar, siga as legendas em japonês.
Com vocês, Larry Graham.
Em inglês. Se não der pra acompanhar, siga as legendas em japonês.
Mais you tube
É, pensando bem, adoro futebol!