3.4.06
Casual
Ela chegou perto e sorriu. Sorriu um sorriso lindo e iluminado.Seu decote sorriu junto. Ela queria saber qualquer coisa sobre uma coisa qualquer. Lembro-me de ter respondido algo de que não me lembro, mas que foi, definitivamente, satisfatório. O sorriso em seu rosto se alargou e tudo pareceu não ter mais importância. Ela continuou falando e seu decote seguia concordando e dando chancela a tudo que ela dizia. O que quer que fosse.
Ao menos eu conseguira parar de encarar sua roupa. Olhava-o, o decote, ainda, de soslaio, como se, tímido, buscasse algum conforto em olhar para o chão. Tentava, de todos os modos, encontrar um meio de fazê-la se abaixar pois, tinha certeza, não usava sutiã. E, pelo sorriso de seu decote, ele cederia. Tinha certeza de que ele não resistiria a me mostrar um mamilo -ou dois- se a moça de fato se abaixasse.
O trabalho foi árduo. Infelizmente não consegui fazê-la se abaixar. O decote, em dado momento, saiu de cena e deu lugar a um par de peitos daqueles que insistem em renegar solenemente a lei da gravidade. Pena que seu nome me esquece. Lembro-me bem de sua roupa...