23.2.06
Diretamente de Houston, TX
Uma tempestade psico-tropical-tritônica se forma sobre a cidade de Houston.
Por meio de mensageiros instantâneos, a musa comandística toma conhecimento de seu poder.
A profecia está a poucos passos de se concretizar.
Quem sabe o que acontecerá a seguir?
Por meio de mensageiros instantâneos, a musa comandística toma conhecimento de seu poder.
A profecia está a poucos passos de se concretizar.
Quem sabe o que acontecerá a seguir?
Grave gravidade
Caiu.
Levantou-se, bateu o pó da roupa.
Aprumou-se.
Fingiu que nada tinha ocorrido.
Sorriu, evitou olhares.
Levantou-se, bateu o pó da roupa.
Aprumou-se.
Fingiu que nada tinha ocorrido.
Sorriu, evitou olhares.
Acima
Uma suspensão EXTÁTICA dos sentimentos
Haver
Ainda há a vontade
Só o desejo que arde
O fim que se aproxima
Do começo que não chega
Só o desejo que arde
O fim que se aproxima
Do começo que não chega
Intuitos
Algumas vezes quero me matar por pura coragem.
Outras, por subversão.
Outras, ainda, por covardia.
E, às vezes, por desejo, só.
Mas não me mato por medo.
Não sei de quê.
Outras, por subversão.
Outras, ainda, por covardia.
E, às vezes, por desejo, só.
Mas não me mato por medo.
Não sei de quê.
Vaidades pueris
- arrumar a cama
- barbear
- cortar o cabelo
- cortar as unhas
- escovar os dentes
- lavar o ânus
- tomar banho
- trocar a cueca
Polução noturna
Às vezes eu gostaria de amanhecer morto. Para não ter de me matar e para, finalmente, me livar do suplício que é essa meia-vida.
Repetititititititititititivo
Antes, queria ser brilhante.
Depois, queria ser competente.
Agora, só quero conseguir ser.
Qualquer coisa.
Depois, queria ser competente.
Agora, só quero conseguir ser.
Qualquer coisa.
A crise do momento
O que quero fazer, não consigo.
O que consigo fazer, não quero.
O que consigo fazer, não quero.
Manhã
Todos os dias eu ouço o jornal chegar, logo cedo na manhã.
E isso não é um alívio.
É insônia.
E isso não é um alívio.
É insônia.
A incrível história do quadrado redondo
ATENÇÃO: se você não consegue imaginar um quadrado redondo, não prossiga.
Agora, se você consegue imaginar um quadrado redondo, então já conhece sua história, o que me dispensa de contá-la novamente.
Agora, se você consegue imaginar um quadrado redondo, então já conhece sua história, o que me dispensa de contá-la novamente.
Brisa
O vento agitava seus cabelos levemente. Ela gostava bastante da sensação. Por vezes, aquilo dava-lhe um certo arrepio, semelhante àquele de quando ela gozava. Muito embora fizesse já muitos anos que não gozava.
Talvez fosse hora de pedir o divórcio.
Talvez fosse hora de pedir o divórcio.
22.2.06
Apenas a duras penas
Um parasita.
Um paralelo.
Um pára-choque.
Mas, no fundo,
um paradoxo...
Um paralelo.
Um pára-choque.
Mas, no fundo,
um paradoxo...
18.2.06
Constipação... digo, constatação
Incrivelmente, as coisas continuam saindo sempre de maneira diametralmente oposta ao que planejo.
E olha que, com o passar do tempo, parei de planejar muitas coisas.
Agora, no máximo, eu almejo.
E olha que, com o passar do tempo, parei de planejar muitas coisas.
Agora, no máximo, eu almejo.
17.2.06
Fragrância
Adoro o cheiro das suas calcinhas.
Especialmente das usadas.
Especialmente das usadas.
15.2.06
Atenção
Este blogue vai mudar.
Não sei quando nem como vai ficar, mas preparem-se, a qualquer momento, trocarei as fraldas.
Não sei quando nem como vai ficar, mas preparem-se, a qualquer momento, trocarei as fraldas.
Frase de efeito
Mas tudo passa, tudo paaaaaaaassaráááááááááá...
Outra frase de efeito
E nada fica, nada fiiiiiiiicaráááááááá...
Os outros
Eu leio quatro ou cinco blogues. De amigos, porque, convenhamos, na média, blogues são chatos. Esses que leio até gosto. Mas a galera consegue ser mais relapsa que eu... eu, em? Nunca vi gente pra não atualizar nada...
Nada de links. Até algum dos blogues ter um texto novo.
Nada de links. Até algum dos blogues ter um texto novo.
Guerras santas
Todos nós respiramos aliviados. Os infiéis enfim tinham sido eliminados. Todos eles. Não sobrara nenhum para contar a história.
A vontade de nosso deus estava feita.
Nenhum de nós jamais imaginou que, na verdade, a vontade de nosso deus era a comunhão em harmonia com os infiéis e não morte deles.
O castigo começou imediatamente. Um a um, nós fomos morrendo, de forma cada vez mais trágica e violenta.
Por algum motivo fui deixado por último. Não sei exatamente pelo que rezar. Se pelo perdão ou se por uma morte menos dolorosa.
Sei que, no entanto, será tudo em vão.
14.2.06
Coisas que só acontecem na gringa
Ainda bem.
Vejam só (tudo em inglês)
Primeira
Segunda
Terceira
Quarta
Quinta
Sexta (na Índia)
Sétima
Oitava
Todas chupadas do Attu num único dia.
Hoje, pouco antes deste post.
Vejam só (tudo em inglês)
Primeira
Segunda
Terceira
Quarta
Quinta
Sexta (na Índia)
Sétima
Oitava
Todas chupadas do Attu num único dia.
Hoje, pouco antes deste post.
13.2.06
Foda
Normalmente eu me frustro quando me deparo com algo muito foda que eu sei que nunca vou conseguir fazer.
Aí, todos me dizem,
FALTA PERSEVERANÇA.
E eu digo,
QUE SE FODA.
Mas, no fim, quem paga o preço sempre sou eu.
De graça, é claro.
Aí, todos me dizem,
FALTA PERSEVERANÇA.
E eu digo,
QUE SE FODA.
Mas, no fim, quem paga o preço sempre sou eu.
De graça, é claro.
Agora...
...eu queria estar bêbado & chapado.
Cerva
Hum... acho que essa caixa de breja que está aqui em casa tá choca.
Fazer o quê, além de bebê-la mais rápido?
Fazer o quê, além de bebê-la mais rápido?
Link inútil
Veja só...
A vizinha
Não era mais possível que continuássemos isolados a fazer aquilo.
Era difícil para qualquer um de nós explicar a real dimensão do amor. Digo, do nosso amor.
Os policiais insistiam na versão da vizinha.
O juiz insistiu na versão da vizinha.
Os jornais só noticiaram a versão da vizinha.
A vizinha só entendeu as coisas quando ela entrou na dança.
Mas seu caráter era fraco e ela foi à polícia novamente.
Ela negou, mas nós sabemos que ela gostou.
Tanto que, secretamente, ainda nos procura.
Mas, hoje, nós vamos levá-la embora.
Para sempre.
Imagem não é nada
Antes, tudo aqui tinha uma imagem.
Hoje, quase nada.
Será que eu fiquei chato ou preguiçoso?
Hoje, quase nada.
Será que eu fiquei chato ou preguiçoso?
Pacote
Ela tirou a calcinha, que mal escondia o volume. O famoso pé do camelo.
Ele se assombrou com a abundância da genitália.
-Puxa, mas você tem mesmo um monte de vênus, em?
-Querido, você ainda não entendeu que eu tenho quase todos?
8.2.06
Convicções
Eles haviam transado loucamente. Enquanto acariciava o corpo de sua mulher, ele pensava na amante. Ela dormia e, nesse exato momento, soltou um longo suspiro. Ele achou que seus toques a haviam perturbado. Parou de acariciá-la. No dia seguinte, quando acordaram, ela só se lembrava de um longo suspiro e algumas lágrimas. Não sabia por que, mas tinha a certeza do fim.
Fios
Quero minha vida como minha BARBA: que evolua com viço sem que eu faça NENHUM esforço.
Frustração
Você convida a garota pra sair.
Ela aceita, você planeja comê-la.
Você toma banho e ela te dá o cano.
Broxante!
Ela aceita, você planeja comê-la.
Você toma banho e ela te dá o cano.
Broxante!
Cu-co
Tá na hora de fazer co-cô...
Mais metalinguagem
É isso, descobri.
Descobri que não tenho saco pra esses blogues que são usados pra isso mesmo: pra ser blogues.
Não tenho saco pra essas pessoas que ficam escrevendo sobre o que fizeram ou gostariam de fazer, ou sobre o que pensam a respeito de tudo.
Porra!!! Quando eu quiser uma opinião, eu abro o jornal, certo?
Errado. Há um mundo todo cheio de blogues que fazem isso por nós: dão opiniões.
Por que será que muitas pessoas não conseguem dar um passo a frente e transcender a paranóia do diário? Que tipo de exposição é essa?
Pôxa, será que ninguém é capaz de fazer um blogue decente de textos bons e cativantes e ficção de verdade?
Veja esses exemplos: I, DOI2, TR3S, QU4TR0
Tanto talento pra tão pouca audiência. E aí, você entra num blogue qualquer de um ser que não importa quem seja e vê todos, eu disse TODOS os amiguinhos do indivíduo comentando e evitando que os terroristas vençam, e, nesses blogues bons que estão lincados nesse texto, você só vê isso mesmo: os blogues, à míngua de comentários.
Eles ficam lá, expostos, com toda aquela qualidade e diversão. E nada -ou quase nada- sobre a real vida da pessoa.
E outra, mesmo quando há verdades factuais da vida do autor, elas sempre vêm muito bem travestida de ficção.
Será que é tão difícil dar um passo adiante?
em off: amiguinho, se o seu blogue não figurou nos links desse post, não se preocupe, foi uma mera coincidência e opção estilísitca. Cheque aqui ao lado para ver o seu nominho bem bonitinho lá. E se não estiver, deixa seu endereço nos comentários que eu ponho seu nominho lá, certo? Só não vale blogue diário. Ah, e os que lá estão que assim o são, é um mero erro de cálculo. Tudo será revisado. Um dia. Continue com a lenga-lenga de fraldas GERIÁTRICAS, mais meloso que diário de adolescente menstruada.
Descobri que não tenho saco pra esses blogues que são usados pra isso mesmo: pra ser blogues.
Não tenho saco pra essas pessoas que ficam escrevendo sobre o que fizeram ou gostariam de fazer, ou sobre o que pensam a respeito de tudo.
Porra!!! Quando eu quiser uma opinião, eu abro o jornal, certo?
Errado. Há um mundo todo cheio de blogues que fazem isso por nós: dão opiniões.
Por que será que muitas pessoas não conseguem dar um passo a frente e transcender a paranóia do diário? Que tipo de exposição é essa?
Pôxa, será que ninguém é capaz de fazer um blogue decente de textos bons e cativantes e ficção de verdade?
Veja esses exemplos: I, DOI2, TR3S, QU4TR0
Tanto talento pra tão pouca audiência. E aí, você entra num blogue qualquer de um ser que não importa quem seja e vê todos, eu disse TODOS os amiguinhos do indivíduo comentando e evitando que os terroristas vençam, e, nesses blogues bons que estão lincados nesse texto, você só vê isso mesmo: os blogues, à míngua de comentários.
Eles ficam lá, expostos, com toda aquela qualidade e diversão. E nada -ou quase nada- sobre a real vida da pessoa.
E outra, mesmo quando há verdades factuais da vida do autor, elas sempre vêm muito bem travestida de ficção.
Será que é tão difícil dar um passo adiante?
em off: amiguinho, se o seu blogue não figurou nos links desse post, não se preocupe, foi uma mera coincidência e opção estilísitca. Cheque aqui ao lado para ver o seu nominho bem bonitinho lá. E se não estiver, deixa seu endereço nos comentários que eu ponho seu nominho lá, certo? Só não vale blogue diário. Ah, e os que lá estão que assim o são, é um mero erro de cálculo. Tudo será revisado. Um dia. Continue com a lenga-lenga de fraldas GERIÁTRICAS, mais meloso que diário de adolescente menstruada.
Aloprado
Se eu tivesse mais paciência pra ler blogues, visitar flogues, entrar no orkut e afins, com certeza gastaria meu tempo só aloprando as pessoas que fazem essas porcarias.
Até porque já me cansei dessa MERDA.
Ficar só pentelhando amigos não tem graça.
Ah, mas que se foda... não vou fazer isso.
Não por generosidade, mas por pura preguiça, mesmo.
Até porque já me cansei dessa MERDA.
Ficar só pentelhando amigos não tem graça.
Ah, mas que se foda... não vou fazer isso.
Não por generosidade, mas por pura preguiça, mesmo.
Auto-bajulação
Aí, cachorrão, teu ano chegou!
Vai lá e late pra todo mundo.
Vai lá e late pra todo mundo.
Provocação
Desnecessária, agressiva e gratuita.
Porém, inegavelmente irresistível.
É que pessoas carentes às vezes me dão no saco.
Não me entendam mal, não é nada pessoal.
E me desculpem pelo eco.
Porém, inegavelmente irresistível.
É que pessoas carentes às vezes me dão no saco.
Não me entendam mal, não é nada pessoal.
E me desculpem pelo eco.
7.2.06
Alívio
PUTAQUEPARIU!!!
Às vezes, xingar ajuda.
Às vezes, xingar ajuda.
Instânti méssendjer
Olha que bonito o que acabei de escrever prum velho amigo no messenê.
Abre aspas:
Quarta é um dia legal pra sair, tipo uma indulgência que nos permitimos.
Feche-as.
Na verdade, não é tão bonito, mas é um belo convite.
Breja amanhã?
Abre aspas:
Quarta é um dia legal pra sair, tipo uma indulgência que nos permitimos.
Feche-as.
Na verdade, não é tão bonito, mas é um belo convite.
Breja amanhã?
Um-dois-três-quatro-SETE
Pra ela já era tarde demais.
Eu estava apenas me esquentando.
É terrível essa constatação de que as coisas nunca vão se encaixar se continuarmos nesse ritmo descompassado.
Talvez elas nunca se encaixem, mesmo. Às vezes eu lembro de uma das minha primeiras aulas de bateria, há longuíssimos anos. O professor abriu o livro e me mandou tocar uma daquelas levadas facinha de roquenrou. Nem tão fácil assim: tinha umas notinhas pontuadas, que faziam com que a caixa, no último tempo do compasso, ficasse no contra-tempo. Mas, nada de mais, também. De qualquer maneira, cometi algum erro e o professor, na hora disse:
"Peraí, assim não dá, você tá fazendo a condução e o bumbo em quatro, mas a caixa tá em sete por oito."
UAU!
É assim que vai nossa relação. Ela em quatro (atenção: não é DE quatro, em?) e eu em sete por oito. Ela sempre quadradinha, com os acentos na hora certa, sempre tudo direito. E eu, fora do compasso, em sete, cada hora caindo num lugar, com acentos ímpares que dificultam a compreensão.
Ainda mais pra quem, como ela, nem é tão fã assim de músicas com tempos quebrados. Sei lá, parece que, quando ela vai acentuar, eu tou na nota fantasma. Sabe esses descompassos que, falando assim, só músicos entendem?
Na verdade, não é tão complicado. É só uma questão de fuso horário. Ela no horário de verão e eu em GMT.
O pior de tudo é ter que ficar buscando comparações esdrúxulas para explicar um relacionamento que está fadado a terminar.
Por culpa de ninguém. Mais dela do que minha que, ao menos, me esforço pra entender.
É como se ela não quisesse fazer isso tudo. Mas ela nem tem esse poder de escolha porque não faz nada.
Rigorosamente nada. Além de levar a vidinha dela. E tentar levar a minha na cola da dela. E eu, sempre atrás, sempre tentando acompanhar seus longos passos.
Sempre tropeçando nas palavras e nas atitudes erradas que eu sempre tenho e que sempre tento deixar pra trás quando, na verdade, o que fica pra trás é o relacionamento. E eu, claro.
Eu estava apenas me esquentando.
É terrível essa constatação de que as coisas nunca vão se encaixar se continuarmos nesse ritmo descompassado.
Talvez elas nunca se encaixem, mesmo. Às vezes eu lembro de uma das minha primeiras aulas de bateria, há longuíssimos anos. O professor abriu o livro e me mandou tocar uma daquelas levadas facinha de roquenrou. Nem tão fácil assim: tinha umas notinhas pontuadas, que faziam com que a caixa, no último tempo do compasso, ficasse no contra-tempo. Mas, nada de mais, também. De qualquer maneira, cometi algum erro e o professor, na hora disse:
"Peraí, assim não dá, você tá fazendo a condução e o bumbo em quatro, mas a caixa tá em sete por oito."
UAU!
É assim que vai nossa relação. Ela em quatro (atenção: não é DE quatro, em?) e eu em sete por oito. Ela sempre quadradinha, com os acentos na hora certa, sempre tudo direito. E eu, fora do compasso, em sete, cada hora caindo num lugar, com acentos ímpares que dificultam a compreensão.
Ainda mais pra quem, como ela, nem é tão fã assim de músicas com tempos quebrados. Sei lá, parece que, quando ela vai acentuar, eu tou na nota fantasma. Sabe esses descompassos que, falando assim, só músicos entendem?
Na verdade, não é tão complicado. É só uma questão de fuso horário. Ela no horário de verão e eu em GMT.
O pior de tudo é ter que ficar buscando comparações esdrúxulas para explicar um relacionamento que está fadado a terminar.
Por culpa de ninguém. Mais dela do que minha que, ao menos, me esforço pra entender.
É como se ela não quisesse fazer isso tudo. Mas ela nem tem esse poder de escolha porque não faz nada.
Rigorosamente nada. Além de levar a vidinha dela. E tentar levar a minha na cola da dela. E eu, sempre atrás, sempre tentando acompanhar seus longos passos.
Sempre tropeçando nas palavras e nas atitudes erradas que eu sempre tenho e que sempre tento deixar pra trás quando, na verdade, o que fica pra trás é o relacionamento. E eu, claro.
Vida nova
Objetivo:
desenvolvimento sustentável sem se render ao mundo corporativo.
Plano de ação:
(complete aqui com sua idéia. Pode deixar nos comentários, mesmo)
desenvolvimento sustentável sem se render ao mundo corporativo.
Plano de ação:
(complete aqui com sua idéia. Pode deixar nos comentários, mesmo)
Jurista
O adevogado revogou a vódega.