5.1.06
Coldplay
O novo disco do Coldplay vem com uma série de regras "anti-pirataria". Tudo em nome, claro, de um som de alta-qualidade. Entre as regras, além da óbvia impossibilidade de cópia para mp3, o CD não toca em DVD players, sons de carros, PC ou Macs.
Achei a notícia aqui e aqui. Em inglês, as duas. Nossos camaradas aí dos links insistem em criticar a gravadora dos caras, a Virgin, que, ela também, insiste em tratar seus artistas como consumidores irresponsáveis. Fecha aspas. Coloca-se me questão como se a gravadora fosse a única culpada.
Veja bem, não estou eximindo aqueles malditos de NENHUMA culpa, mas não podemos ignorar a parcela de culpa da banda. O Coldplay já não é mais uma bandinha de garagem, que tem de se submeter a exigências fraudulentas de uma major para poder lançar seu primeiro disco. Eles sabem muito bem com quem estão lidando.
E, mesmo que eles tenham contrato para um determinado número de discos, não se justifica. Se fossem realmente artistas -e não extorsionistas como, de fato, são- não pensariam duas vezes antes de mandar um foda-se bem grande para o selo e lançar seu álbum por outra gravadora. Aposto que um álbum do Coldplay é o sonho de muitas gravadoras. Majors & independentes.
Parece-me que os caras estão é bem confortáveis com a atitude da gravadora. Anti-pirataria sim, ditadura não. O que eu tou dizendo? Eu quis dizer, PIRATARIA sim, ditadura não. Agora ficou melhor.
Bem, eu particularmente já não gostava do som desses caras, à exceção de uma ou outra música, mas agora passo a não gostar também deles pessoalmente. Me lembrei da história dos fãs do Grateful Dead compartilharem as gravações piratas de shows. Mas eles voltaram atrás. Acho que Jerry Garcia se orgulharia da atitude deles. Espero. Ou da polêmica -antiga- do Metallica com o finado e ressuscitado Napster (que agora é pago).
De qualquer maneira, não será um selo ou um conjunto de regras que vão parar a pirataria. E nem é pirataria, é troca de aqrquivos. Tucanando a pirataria, de qualquer forma. Embora eu quase acredite na máxima que diz que o formato CD tende a morrer para dar lugar a um suporte digital, acho que o disquinho ainda tem uma sobrevida. Mais uns cinco ou dez anos. E outra, se o cara for realmente fã, ele nunca vai se contentar em ter uma cópia em mp3 do álbum original.
Os internerds que me desculpem, mas som de mp3 é mesmo uma bosta. Não vou dizer que não gosto, que não baixo de programas P2P da vida ou que não tenho -tinha-, por exemplo, praticamente quase toda a discografia do mestre Frank em mp3. Mas isso é só uma questão de tempo até eu poder comprar todos os álbuns.
Enfim, se você é fã dessa banda melosa chamada Coldplay, pense duas vezes antes de gastar uma pequena fortuna no disco novo deles. Aliás, nem sei se isso vale pro Brasil, mas acredito que sim.
Ainde em tempo, há um software que ripou o tal disco.
Achei a notícia aqui e aqui. Em inglês, as duas. Nossos camaradas aí dos links insistem em criticar a gravadora dos caras, a Virgin, que, ela também, insiste em tratar seus artistas como consumidores irresponsáveis. Fecha aspas. Coloca-se me questão como se a gravadora fosse a única culpada.
Veja bem, não estou eximindo aqueles malditos de NENHUMA culpa, mas não podemos ignorar a parcela de culpa da banda. O Coldplay já não é mais uma bandinha de garagem, que tem de se submeter a exigências fraudulentas de uma major para poder lançar seu primeiro disco. Eles sabem muito bem com quem estão lidando.
E, mesmo que eles tenham contrato para um determinado número de discos, não se justifica. Se fossem realmente artistas -e não extorsionistas como, de fato, são- não pensariam duas vezes antes de mandar um foda-se bem grande para o selo e lançar seu álbum por outra gravadora. Aposto que um álbum do Coldplay é o sonho de muitas gravadoras. Majors & independentes.
Parece-me que os caras estão é bem confortáveis com a atitude da gravadora. Anti-pirataria sim, ditadura não. O que eu tou dizendo? Eu quis dizer, PIRATARIA sim, ditadura não. Agora ficou melhor.
Bem, eu particularmente já não gostava do som desses caras, à exceção de uma ou outra música, mas agora passo a não gostar também deles pessoalmente. Me lembrei da história dos fãs do Grateful Dead compartilharem as gravações piratas de shows. Mas eles voltaram atrás. Acho que Jerry Garcia se orgulharia da atitude deles. Espero. Ou da polêmica -antiga- do Metallica com o finado e ressuscitado Napster (que agora é pago).
De qualquer maneira, não será um selo ou um conjunto de regras que vão parar a pirataria. E nem é pirataria, é troca de aqrquivos. Tucanando a pirataria, de qualquer forma. Embora eu quase acredite na máxima que diz que o formato CD tende a morrer para dar lugar a um suporte digital, acho que o disquinho ainda tem uma sobrevida. Mais uns cinco ou dez anos. E outra, se o cara for realmente fã, ele nunca vai se contentar em ter uma cópia em mp3 do álbum original.
Os internerds que me desculpem, mas som de mp3 é mesmo uma bosta. Não vou dizer que não gosto, que não baixo de programas P2P da vida ou que não tenho -tinha-, por exemplo, praticamente quase toda a discografia do mestre Frank em mp3. Mas isso é só uma questão de tempo até eu poder comprar todos os álbuns.
Enfim, se você é fã dessa banda melosa chamada Coldplay, pense duas vezes antes de gastar uma pequena fortuna no disco novo deles. Aliás, nem sei se isso vale pro Brasil, mas acredito que sim.
Ainde em tempo, há um software que ripou o tal disco.