16.9.05
Prática profissional
O jornalista mentiroso entra na sala e vê muito mais gente do que esperava. Talvez o dobro. Sentados em círculo. No centro, uma pessoa com ar de importância. Com seu traquejo, rapidamente o mentiroso percebe que se trata de uma coletiva.
Mas quem é aquele indivíduo que, calmamente, responde às perguntas de um bando de focas? Do que se trata essa coletiva? Por que ele não havia se preparado para ela? Será que não fora avisado de antemão?
Com o desenrolar da coletiva, o jornalista mentiroso reassume sua confiança e se sente confortável para sabatinar o indivíduo. Outro jornalista. Sem escrúpulos, pergunta-lhe sobre o atual mercado da profissão, os rumos que ela pode tomar, o espaço dado ao profissional no mercado, e até sobre a estandardização da categoria.
O mentiroso estranha que seus pseudo-colegas façam perguntas tão irrelevantes quanto sua idade, seus hobbies ou seus ídolos jornalísticos. Apenas no fim da coletiva se dá conta de que o entrevistado seria perfilado. Não imporatavam suas convicções pessoais.
Outra matéria, outra mentira.
Mas quem é aquele indivíduo que, calmamente, responde às perguntas de um bando de focas? Do que se trata essa coletiva? Por que ele não havia se preparado para ela? Será que não fora avisado de antemão?
Com o desenrolar da coletiva, o jornalista mentiroso reassume sua confiança e se sente confortável para sabatinar o indivíduo. Outro jornalista. Sem escrúpulos, pergunta-lhe sobre o atual mercado da profissão, os rumos que ela pode tomar, o espaço dado ao profissional no mercado, e até sobre a estandardização da categoria.
O mentiroso estranha que seus pseudo-colegas façam perguntas tão irrelevantes quanto sua idade, seus hobbies ou seus ídolos jornalísticos. Apenas no fim da coletiva se dá conta de que o entrevistado seria perfilado. Não imporatavam suas convicções pessoais.
Outra matéria, outra mentira.