1.7.05
A trupe dos palhaços nulos
uma proposta ridícula - por ander_laine
Introdução
Republicanos, democráticos e federativos desde 1889.
Independentes desde 1822.
Palhaços desde 1500.
A representatividade política não gerou igualdade. Não gerou distribuição de renda. Nem honestidade. A representatividade política só fez conservar o poder na mão -a mesma mão- daqueles que sempre detiveram o poder.
Ideais maiores, que alçam vôos aos céus, que prometem mundos e fundos em nome do seu voto. Seu exercício, de acordo com as regras deles, máximo de cidadania. É o indivíduo responsável pelo destino de seu burgo.
Temos, atualmente, uma miríade de propostas políticas; com certeza uma delas cabe na sua ideologia. Alinhamentos à esquerda, à direita, ao centro e até mesmo justificados. Programas de governo, tudo se resume a isso.
Sem falar nos marqueteiros, verdadeiros artífices do controle manipulador da sua vontade, do seu desejo. Assumem, cada vez mais, o poder a que todos almejam. Antes, criavam desejos de consumo. Agora, criam necessidades por sistemas políticos, por modelos de governantes, por uma necessidade de salvar a pátria.
É chegada a hora de assumir a postura política que a política hoje nos oferece. Ser políticos anulando os políticos. Por um sarcasmo, pela ironia de ser cidadão. Pela falta de respeito, pela desorganização.
Pela subversão mais rasteira e mais fácil que se possa pensar. Por ser a mais fácil e mais radical força que ainda nos resta.
ESCRACHAR!
Independentes desde 1822.
Palhaços desde 1500.
A representatividade política não gerou igualdade. Não gerou distribuição de renda. Nem honestidade. A representatividade política só fez conservar o poder na mão -a mesma mão- daqueles que sempre detiveram o poder.
Ideais maiores, que alçam vôos aos céus, que prometem mundos e fundos em nome do seu voto. Seu exercício, de acordo com as regras deles, máximo de cidadania. É o indivíduo responsável pelo destino de seu burgo.
Temos, atualmente, uma miríade de propostas políticas; com certeza uma delas cabe na sua ideologia. Alinhamentos à esquerda, à direita, ao centro e até mesmo justificados. Programas de governo, tudo se resume a isso.
Sem falar nos marqueteiros, verdadeiros artífices do controle manipulador da sua vontade, do seu desejo. Assumem, cada vez mais, o poder a que todos almejam. Antes, criavam desejos de consumo. Agora, criam necessidades por sistemas políticos, por modelos de governantes, por uma necessidade de salvar a pátria.
É chegada a hora de assumir a postura política que a política hoje nos oferece. Ser políticos anulando os políticos. Por um sarcasmo, pela ironia de ser cidadão. Pela falta de respeito, pela desorganização.
Pela subversão mais rasteira e mais fácil que se possa pensar. Por ser a mais fácil e mais radical força que ainda nos resta.
ESCRACHAR!
Objetivos
Pela organização de um coletivo de ativistas dispostos a “abrir mão de sua cidadania” por uma causa mais indolente. Um grupo de pessoas que estejam dispostas a encarar, de maneira explícita e constrangedora, a palhaçada das eleições. Presidenciais.
Sem exageros, a atual gestão federal foi, durante os anos da chamada redemocratização, a grande expectativa De uma esquerda oposicionista brasileira.
No entanto, suas atitudes neo-liberais, mercadológicas e covardes colocaram em cheque a possibilidade de, comunisticamente falando, uma igualdade de classes.
Contra a permanência de ideais conservadores e reacionários na cena política nacional. Sem partidarismos, sem coligações, sem fidelidade partidária ou monetária. Por um real exercício de cidadania.
PELO SEU VOTO NULO!
Sem exageros, a atual gestão federal foi, durante os anos da chamada redemocratização, a grande expectativa De uma esquerda oposicionista brasileira.
No entanto, suas atitudes neo-liberais, mercadológicas e covardes colocaram em cheque a possibilidade de, comunisticamente falando, uma igualdade de classes.
Contra a permanência de ideais conservadores e reacionários na cena política nacional. Sem partidarismos, sem coligações, sem fidelidade partidária ou monetária. Por um real exercício de cidadania.
PELO SEU VOTO NULO!
Justificativa
É ridículo supor que uma organização partidária, hierarquizada e dependente de lideranças populistas possa realmente refletir as necessidades de um povo.
Por uma ausência de hierarquia, pela palhaçada escancarada que a política se tornou. Pelo rompimento com a hipocrisia. Por um povo que assuma sua verdadeira vocação para o humor. Pastelão.
SOMOS TODOS PALHAÇOS POLÍTICOS!
Por uma ausência de hierarquia, pela palhaçada escancarada que a política se tornou. Pelo rompimento com a hipocrisia. Por um povo que assuma sua verdadeira vocação para o humor. Pastelão.
SOMOS TODOS PALHAÇOS POLÍTICOS!
Metodologia
Organizar pequenos grupos de palhaços (isto é, de “cidadãos” vestidos de palhaços) para uma campanha de boca-de-urna inusitada: estimular as pessoas a votar em seu partido, o nulo. Além de distribuir narizes de palhaço para serem usados durante a votação, os grupos irão orientar e contextualizar a decisão de votar em ninguém. Não para não eleger ninguém, apenas para salientar que o povo tem consciência de seu status de palhaço e encara isso com a mesma displicência com que os governantes, os porcos arrogantes -perdão pelo eco, mas funciona em um panfleto- encaram a vida política e pública.
Cronograma de atividades
Reuniões iniciam junto com o horário político gratuito. Semanais. Em locais diversos. Com a presença de designers e estilistas para delinear o visual eclético e psicodélico do coletivo. Não basta ser palhaço, mas deve-se beirar o mau-gosto. É imprescindível a existência do caráter kitsch. Cabelos descabelados são bem-vindos.
Na última semana de panfletagem partidária se inicia a panfletagem circense. Sempre uniformizados (a esta altura as roupas de palhaço devem estar prontas), os membros do coletivo começam a colar lambe-lambes pela cidade ironizando e difamando os verdadeiros candidatos, sem distinção de raça, credo, partido ou orientação sexual-fisiológica.
No dia da eleição, pequenos grupos de palhaços se dirigem aos colégios eleitorais dos cinco (ou mais, dependendo do número de participantes) principais candidatos. Distribuem narizes de palhaço à população e incentivam o voto nulo.
FAZEM BADERNA!
Na última semana de panfletagem partidária se inicia a panfletagem circense. Sempre uniformizados (a esta altura as roupas de palhaço devem estar prontas), os membros do coletivo começam a colar lambe-lambes pela cidade ironizando e difamando os verdadeiros candidatos, sem distinção de raça, credo, partido ou orientação sexual-fisiológica.
No dia da eleição, pequenos grupos de palhaços se dirigem aos colégios eleitorais dos cinco (ou mais, dependendo do número de participantes) principais candidatos. Distribuem narizes de palhaço à população e incentivam o voto nulo.
FAZEM BADERNA!
Bibliografia
Serão considerados essenciais apenas as brochuras e hebdomadários imprescindíveis para uma formação acadêmica-intelectual-filosófica consistente.
A saber:
Revista Veja: indispensável;
Toda a obra filosófica de FHC;
Toda a obra literária de José Ribamar Sarney;
Toda a obra econômica de Delfim Netto;
Serão dispensados de pesquisa posterior:
Toda a obra sinfônica de Frank Zappa;
Toda a obra radiofônica do Coletivo Xiado;
Toda obra que, em si, gere qualquer raciocínio que não desejado pelo autor;
A saber:
Revista Veja: indispensável;
Toda a obra filosófica de FHC;
Toda a obra literária de José Ribamar Sarney;
Toda a obra econômica de Delfim Netto;
Serão dispensados de pesquisa posterior:
Toda a obra sinfônica de Frank Zappa;
Toda a obra radiofônica do Coletivo Xiado;
Toda obra que, em si, gere qualquer raciocínio que não desejado pelo autor;
ander_laine é um palhaço