15.7.05
Noite
Ninguém sabia muito bem o que tinha acontecido. Primeiro foram os fogos. Depois, os latidos dos cães seguidos dos gritos.
Só começaram a se preocupar quando restou apenas o silêncio. Os passos já se haviam dissipado e tudo restava quieto. Quieto demais. Eles sabiam que algo estava errado. Algo tinha de estar errado.
Não tinham coragem de acender a luz, não sabiam o que esse simples gesto acarretaria. Poderia ser denunciador demais, não sabiam qual a situação lá fora.
Pé ante pé, caminharam até a janela. Olharam para todos os lados e nada viram. Procuraram algum sinal de qualquer coisa que estivesse fora de lugar.
Só viam a rua, vazia.
Procuraram ouvir outros gritos ou ruídos que lhes dessem uma indicação do que ocorrera. Não sabiam de onde aquilo tudo podia ter vindo. Não conseguiam nem imaginar o que podia ter ocorrido.
Estavam apavorados, mas olhavam fixamente pela janela.
Soltaram outro rojão. Os cães latiram novamente.
Aproximaram-se mais da janela, agora na certeza de ver o que ocorreria.
Não perceberam a sombra passar por trás deles, escondendo-se, pateticamente, atrás da cortina. Como se nunca tivesse sido criança.
Não perceberam a lâmina que se erguia, ligada a um braço.
Só se deram conta quando a risada explodiu e o sangue jorrou da garganta da moça. Para ela, era tarde demais.
Ele tentou fugir.
Seu grito se confundiu com outra risada, ambos entrecortados por golfadas de sangue quente.
Ambos os cadáveres estavam estirados, ensopados em sangue.
Seguiu-se o silêncio. Nesse momento as pessoas da casa ao lado começaram a se preoucupar.
Só começaram a se preocupar quando restou apenas o silêncio. Os passos já se haviam dissipado e tudo restava quieto. Quieto demais. Eles sabiam que algo estava errado. Algo tinha de estar errado.
Não tinham coragem de acender a luz, não sabiam o que esse simples gesto acarretaria. Poderia ser denunciador demais, não sabiam qual a situação lá fora.
Pé ante pé, caminharam até a janela. Olharam para todos os lados e nada viram. Procuraram algum sinal de qualquer coisa que estivesse fora de lugar.
Só viam a rua, vazia.
Procuraram ouvir outros gritos ou ruídos que lhes dessem uma indicação do que ocorrera. Não sabiam de onde aquilo tudo podia ter vindo. Não conseguiam nem imaginar o que podia ter ocorrido.
Estavam apavorados, mas olhavam fixamente pela janela.
Soltaram outro rojão. Os cães latiram novamente.
Aproximaram-se mais da janela, agora na certeza de ver o que ocorreria.
Não perceberam a sombra passar por trás deles, escondendo-se, pateticamente, atrás da cortina. Como se nunca tivesse sido criança.
Não perceberam a lâmina que se erguia, ligada a um braço.
Só se deram conta quando a risada explodiu e o sangue jorrou da garganta da moça. Para ela, era tarde demais.
Ele tentou fugir.
Seu grito se confundiu com outra risada, ambos entrecortados por golfadas de sangue quente.
Ambos os cadáveres estavam estirados, ensopados em sangue.
Seguiu-se o silêncio. Nesse momento as pessoas da casa ao lado começaram a se preoucupar.