16.3.05
Insone epifânico
Eu tava indo dormir, mas precisei voltar pra postar isso. Não é importante pra ninguém, nem mesmo pra mim, mas talvez seja uma epifania. Ou, talvez o uísque que eu tomei agora há pouco tenha surtido mais efeito do que eu esperava.
Hoje à noitinha havia diversos insetos no meu quarto, entre pernilongos, mariposinhas, bichinhos-que-não-sei-o-nome e afins. Revoltado e, num ímpeto predatório e genocida, pulverizei inseticida por toda a pocilga, digo, o recinto. Com especial atenção e maldade às mariposinhas. A título de experiência e em nome da ciência, é claro. Obviamente, a maioria dos bichos não morreu na hora, mas lentamente foram agonizando até que suas efêmeras vidas se esvaíram.
Atenção, leitor, aí vem a epifania: as mariposinhas não morreram simplesmente. Uma delas, a única que consegui achar, não morreu, mas ressecou e ficou ali, grudada à parede, seca, esturricada e... morta. Só sobrou sua casquinha. O mais curioso é que ela -ou o que restou dela- peremaneceu (e ainda permanece) fixada à parede do quarto.
Três vivas pra ciência!
Viva!
Viva!!
Viva!!!
PS: só espero que ela não caia durante a noite, pois seu cadáver está logo acima de minha cabeça.