29.4.04
Quem conta um conto...
Quando eles entraram na rua Augusta, a mão dela escorregou pra dentro de sua calça. Era difícil para ele se concentrar no trânsito e na bronha que ela discretamente lhe socava. Por questões de segurança, ou melhor, de manutenção da integridade física de ambas as partes, optou por se concentrar no tráfego de consumidores da supra-citada rua.
Mas, o que se pode esperar da Augusta numa madrugada movimentada? Movimento, evidentemente. e sabe-se, também que, na Augusta, o movimento gira em torno do comércio ali disposto. E, assim como em driver-thrus da vida, o motorista escolhe o produto de dentro do carro, o que faz com que a velocidade média da via seja um tanto quanto lenta.
Devido a esse fator sócio-econômico (!!!), ele pôde se desligar um pouco do trânsito e prestar um pouco mais de atenção em outro movimento: o que acontecia dentro de sua calça. Tinha medo de que sua ereção desoxigenasse seu cérebro e o fizesse perder o controle da situação. Como estavam lentos, não morreriam, nem se machucariam. O foda seria a vergonha ao ter de explicar o acidente com aquele volume nas calças.
Mas ele era frio o suficiente para dirigir e ser dirigido daquela maneira. É fato que, quando saíram da Augusta e o trânsito melhorou um pouquinho, voltou sua atenção -e, momentaneamente- sua preferência à vida. Mas, logo depois voltou-se àquela mão que teimava em deliciá-lo.
Apenas quando estacionou o carro em frente à casa dela foi que reparou que ela estava com as pernas abertas, a saia ligeiramente levantada. Posição que a deixava bastante exposta. Apesar de seu carro não ser nenhuma fonte de luz, a luz da rua era suficiente para iluminar sua virilha e o bigodinho do Hitler, adorno que ela inaugurara pouco tempo antes.
Diante da cena, ele não conseguiu conter um sorriso e uma lambida sacana nos beiços. Logicamente, ela percebeu sua reação, o que apenas a deixou mais molhada. Enquanto lambia os beiços, movia lentamente sua mão para o meio das pernas da moça. Ela só observava e se abria um pouco mais.
Após massegeá-la um pouco e sentir sua umidade aumentar, ele apenas enfiou os dedos em sua vagina para que eles ficassem impregnados com o cheiro dela e ele tivesse o que pensar à noite, quando fosse dormir.