3.3.04
Nerdice pouca é bobagem
Eu sempre sou o grande herói nos meus devaneios -será que eu posso chamar assim? Ou só quando estou doente ou drogado que é devaneio? Delírios? Alucinações?- e não há Stallone ou Schwarzenegger que se compare, sou mais forte, mais inteligente -até porque devo ser mesmo. Pelo menos mais que o Rambo. Talvez não mais que o Predador, afinal, ele se elegeu governador da Califórnia.
Abre parênteses, ainda bem que o Brasil não tem esse mau-hábito histórico de eleger atores famosos para cargos públicos. Até onde me lembro, o mais longe que alguém chegou foi o Agnaldo timóteo, que foi deputado. Ou vereador... Mas imaginem só o Vitor Fasano na presidência. o cara é o maior nazistão, que namorava a Bruna Lombardi (ou a Maitê Proença...) só porque eles formavam um casal bonito e assim, se tivessem filhos, eles seriam mais bonitos, mais inteligentes, mais loiros e... epa! Já ouvi isso antes.
Ontem eu vi um filme médio sobre isso: O jardim das rosas (The Rose Garden, Fons Rademakers, EUA/ALE 1989 com Liv Ullmann, Peter Fonda, Maximilian Schell) é a história de um cara que vai preso por atacar um velhinho. Depois, a advogada dele descobre que ele é um sobrevivente de um campo de concentração e o velho foi o responsável pela morte cruel de 20 crianças, incluindo a irmã caçula do acusado. Médio, o final é meio melado demais. Ah, ontem também passou no sbt o American History X, que também trata do nazismo, mas de forma diferente... acho que ontem foi dia de filmes sobre nazismo. Só faltou alguém passar o Moloch, do Aleksandr Sokúrov. Fecha parênteses.
Até me perdi, isso significa que é hora de parar. Na verdade, nem me perdi, mas só estou fingindo isso pra não perder o hábito...