12.2.04
Ah, agora você quer, né? Na hora em que eu fiquei lá, em cima, te xavecando sem perdão, você ficou só ouvindo. E botinando. Tudo bem. Agora, eu nunca esperava que, assim, de repente, VOCÊ viesse, chegasse em mim, ficasse falando bem perto (claro que com a desculpa do barulho da balada)... é impressão minha ou você tá mesmo fungando no meu cangote?
É, você é mesmo imprevisível. Sei lá, você sempre tão enrolada com tantos caras que eu nem sei o que pensar. Acho que você... sei lá. Acho que se escrever o que eu quero, vou acabar me queimando depois... mas, FODA-SE! Eu escrevo o que quero! Chega dessa censura, dessa auto-censura, que só me causa pânico e frustração. Pronto, depois desse surtinho e desse panfleto pseudo-libertário, vou escrever o que acho. Mas em outro parágrafo.
Acho que, no fundo, você nutre uma forte atração por mim. É tipo um fetiche seu. Só que você não tem coragem de se entregar a ele. Talvez por medo. Talvez porque você saiba que não vai ser assim tão desimportante. Ou porque você tenha medo de se apaixonar. Sim, eu sei, sou quase irresistível. Irresistivelmente chato.
Sim, você estava fungando no meu cangote. E esse seu bafinho quente no meu pescoço. Essa coisa meio úmida, meio íntima demais. Esse bafinho no pescoço não é compartilhado com qualquer pessoa. Não, não, é uma coisa meio suja, ficar recebendo baforadas é meio anti-higiênico. Por isso que é íntimo. Tudo que é íntimo é meio sujo. Especialmente comigo. Prepare-se para um mundo de imundície. Eu sou sujo mas sou limpinho. E você parece ser asséptica demais. Limpa demais. E fica bafando em mim... Que beleza! Como as pesoas mudam, né?
E você começou até a chegar mais perto de mim, e foi se aproximando do meu pescoço (será que você tem alguma fixação por pescoço ou era só o mais acessível naquela hora?) e, olha só, quem diria, me deu um beijo. No pescoço, é claro. Era a brecha que eu queria. Agora, minha filha, você tá frita... ainda bem que eu gosto de fritura. Vou te comer sem nenhuma preocupação.
É, você é mesmo imprevisível. Sei lá, você sempre tão enrolada com tantos caras que eu nem sei o que pensar. Acho que você... sei lá. Acho que se escrever o que eu quero, vou acabar me queimando depois... mas, FODA-SE! Eu escrevo o que quero! Chega dessa censura, dessa auto-censura, que só me causa pânico e frustração. Pronto, depois desse surtinho e desse panfleto pseudo-libertário, vou escrever o que acho. Mas em outro parágrafo.
Acho que, no fundo, você nutre uma forte atração por mim. É tipo um fetiche seu. Só que você não tem coragem de se entregar a ele. Talvez por medo. Talvez porque você saiba que não vai ser assim tão desimportante. Ou porque você tenha medo de se apaixonar. Sim, eu sei, sou quase irresistível. Irresistivelmente chato.
Sim, você estava fungando no meu cangote. E esse seu bafinho quente no meu pescoço. Essa coisa meio úmida, meio íntima demais. Esse bafinho no pescoço não é compartilhado com qualquer pessoa. Não, não, é uma coisa meio suja, ficar recebendo baforadas é meio anti-higiênico. Por isso que é íntimo. Tudo que é íntimo é meio sujo. Especialmente comigo. Prepare-se para um mundo de imundície. Eu sou sujo mas sou limpinho. E você parece ser asséptica demais. Limpa demais. E fica bafando em mim... Que beleza! Como as pesoas mudam, né?
E você começou até a chegar mais perto de mim, e foi se aproximando do meu pescoço (será que você tem alguma fixação por pescoço ou era só o mais acessível naquela hora?) e, olha só, quem diria, me deu um beijo. No pescoço, é claro. Era a brecha que eu queria. Agora, minha filha, você tá frita... ainda bem que eu gosto de fritura. Vou te comer sem nenhuma preocupação.